Em 24 de agosto de 2001 veio à Terra intenso, mas fugaz explosão de
sinais de áudio de algum lugar milhões de anos-luz de distância. Foi tão
breve, 5 milissegundos, que passou despercebido por seis anos, até que
uma equipe de astrônomos que trabalham no radiotelescópio Parkes em New
South Wales, Austrália, veio sobre a revisão do arquivo de dados antigo.
O sinal estava lá, os dados mostraram que sem dúvida, mas ninguém sabia
de onde veio ou como ele tinha chegado.
O fenômeno foi apelidado o pulso Lorimer, por Duncan Lorimer, que
liderou a equipe que descobriu o fenômeno escondido em dados antigos.
Foi o último, na última década, já foram detectados cerca de 25
fenômenos semelhantes, chamados de 'fast radio bursts' (tradução de
rápido rajadas de rádio e abreviado como FRB), e que era então uma
curiosidade tornou-se hoje um grande campo de pesquisa e a próxima
grande mistério que tenta resolver astronomia. Na verdade, no início
deste ano foi localizado pela primeira vez a origem de uma dessas
explosões, mas o estudo não está a revelar fácil.
Vamos começar com uma explicação de seu nome: rajadas, porque os sinais
aparecem e desaparecem de repente, sem aviso ou explicação; rápido,
porque eles são extremamente curto, apenas alguns milissegundos, e
rádio, porque essas emissões são capturados por radiotelescópios
explorando amplitude da onda espaço correspondente a sinais de rádio. No
entanto, sua origem permanece desconhecida porque precisamente as
características que os tornam tão interessantes estão a dificultar o seu
estudo.
Fonte: http://ufosonline.blogspot.pt/
Sem comentários:
Enviar um comentário