Cientistas encontram mais bizarrices sobre a estranha estrela cujo
brilho oscila, e continuam sem conseguir explicá-la. A não ser que ela
seja indício de uma civilização extraterrestre.
Em outubro de 2015, cientistas da Universidade da Califórnia em Berkeley anunciaram que encontraram algo muito esquisito no céu.
Cientistas veem algo muito estranho no céu.
Eles perceberam que, a 1.480 anos-luz daqui de casa, a estrela KIC
8462852, mais conhecida como "estrela da Tabby" (em homenagem a Tabetha
Boyajian, a astrônoma que liderou a equipe), estava variando seu brilho
de um jeito bizarro, que não faz sentido na natureza. Na falta de outra
explicação, vários cientistas, meio a sério, meio de brincadeira,
passaram a considerar a possibilidade de que a anomalia se devesse a uma
mega-estrutura alienígena construída ao redor da estrela para captar
sua energia.
Pois então: o mistério ainda não foi resolvido, e fica cada vez maior.
Esta semana, o astrônomo Bradley Schaefer, da Universidade Estadual da
Louisiana (EUA), colocou um pouco mais de esquisitice na conversa.
Bradley lembrou-se de que, entre 1890 e 1989, astrônomos haviam
fotografado o céu com imensa precisão. Aí ele foi olhar as imagens
antigas e percebeu algo surpreendente: o brilho da estrela de Tabby
parece ter diminuído constantemente ao longo do século. Em 100 anos, a
estrela perdeu cerca de 20% do seu brilho. Acontece que estrelas do tipo
F, como a de Tabby, não fazem isso: mais massivas e maiores que o Sol,
elas são tremendamente estáveis. Quando mudam, é ao longo de milhões de
anos, não de um século.
Os cientistas trabalham com a improvável hipótese de que o que esteja
atrapalhando o brilho da estrela no céu seja algo parecido com uma
Esfera de Dyson - uma gigantesca estrutura formada de imensas placas
solares que envelopam a estrela toda, para sugar grande parte de sua
energia. A esfera é fruto da imaginação do físico e matemático Freeman
Dyson, hoje com 92 anos, que supôs que uma mega-estrutura desse tipo
provavelmente seria erguida por uma civilização ultra-tecnológica, com
grandes demandas de energia.
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