Evidências sugerem que o QI das pessoas no Reino Unido, na Dinamarca e na Austrália diminuiu na última década. A opinião está dividida quanto a se a tendência é de longo prazo, mas alguns pesquisadores acreditam que os seres humanos já atingiram o pico intelectual.
Um teste de QI usado para determinar se os homens dinamarqueses estão aptos para servir nas forças armadas revelou que as pontuações caíram 1,5 pontos desde 1998. E os testes padrão emitidos no Reino Unido e na Austrália refletem os resultados, de acordo com o jornalista Bob Holmes, escrevendo para o New Scientist.
A explicação mais pessimista sobre porque os humanos parecem estar se tornando menos inteligentes é que teríamos atingido efetivamente nosso pico intelectual.
Entre as décadas de 1930 e 1980, a pontuação média de QI nos EUA aumentou em três pontos e no Japão e na Dinamarca do pós-guerra, os resultados dos testes também aumentaram significativamente – uma tendência conhecida como ‘efeito Flynn’.
Este aumento na inteligência deveu-se à melhoria da nutrição e das condições de vida – assim como a melhor educação – diz James Flynn, da Universidade de Otago, após o qual o efeito é chamado.
Agora, alguns especialistas acreditam que estamos começando a ver o fim do efeito Flynn em países desenvolvidos – e que as pontuações de QI não estão apenas se nivelando, mas declinando.
Cientistas, inclusive o Dr. Flynn, acreditam que uma melhor educação pode inverter a tendência e apontam que o declínio percebido pode ser apenas um “soluço”. No entanto, outros cientistas não são tão otimistas.
Alguns acreditam que o efeito Flynn mascarou um declínio na base genética da inteligência, de modo que, embora mais pessoas têm atingido todo o seu potencial, esse potencial em si tem diminuído.
Alguns até mesmo disseram que isso pode ser porque as pessoas com maior educação estão decidindo ter menos filhos, de modo que as gerações subsequentes são em grande parte constituídas de pessoas menos inteligentes.
Richard Lynn, psicólogo da Universidade de Ulster, calculou o declínio do potencial genético dos seres humanos. Ele usou dados em QIs médios em todo o mundo em 1950 e 2000 para descobrir que nossa inteligência coletiva caiu em um ponto de QI. O Dr. Lynn prevê que se esta tendência continuar, poderemos perder outros 1,3 pontos de QI até 2050.
Michael Woodley, da Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica, afirma que as reações das pessoas são mais lentas do que nos tempos vitorianos e relacionou isto a um declínio em nosso potencial genético.
Já foi dito anteriormente que pessoas perspicazes têm reações rápidas e o estudo do Dr. Woodley mostrou que os tempos de reação das pessoas diminuíram ao longo do século – o equivalente a um ponto de QI por década.
Jan te Nijenhuis, professor de psicologia da Universidade de Amsterdã, diz que os ocidentais perderam uma média de 14 pontos de QI desde a Era Victoria. Ele acredita que isso é devido a mulheres mais inteligentes terem menos filhos do que aquelas que são menos inteligentes, relatou o Huffington Post.
O Dr. Woodley e outros acreditam que os humanos se tornarão cada vez menos inteligentes. Mas o Dr. Flynn diz que se o declínio nas pontuações de QI for o fim do efeito Flynn, as pontuações devem se estabilizar.
Ele acha que mesmo que os humanos se tornem mais estúpidos, melhores cuidados de saúde e tecnologia significarão que todas as pessoas terão menos filhos e que o ‘problema’ se regulará.
Fonte: http://ovnihoje.com/2019/04/14/a-raca-humana-esta-ficando-mais-burra-as-pontuacoes-de-qi-estao-diminuindo/
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