A rainha Isabel II contratou o antigo diretor geral do MI5, Andrew Parker, para o cargo de Lord Chamberlain. O ex-espião terá a responsabilidade de gerir a crise vivida pela família real.
Em plena crise institucional vivida em Buckingham Palace, a rainha Isabel II contratou Andrew Parker, antigo diretor do serviço britânico de inteligência (MI5), para Lord Chamberlain, um dos principais cargos da corte real do Reino Unido. Parker terá como responsabilidade gerir a crise, mas também tratar de outros assuntos da família real.
Parker sucede a William Peel e já assumiu funções, numa substituição que foi atrasada pela pandemia, escreve o Jornal de Notícias.
Sir Andrew Parker, nascido em 1962, entrou no MI5 em 1983 e, antes de se tornar diretor geral, acumulou uma carreira de 30 anos numa ampla gama de funções de segurança nacional e inteligência. Liderou investigações a acontecimentos como os ataques islâmicos ocorridos no Reino Unido em 2017, ou o envenenamento do agente duplo russo Sergei Skripal em 2018.
A família real britânica atravessa um momento conturbado devido à polémica que envolve o príncipe Harry e a duquesa de Sussex, Meghan Markle. O casal mudou-se recentemente para os Estados Unidos, após cortar os laços à família real. A entrevista que deram recentemente a Oprah Winfrey serviu de condão para inflamar ainda mais a crise vivida.
O príncipe André ainda aguarda a investigação que está a ser realizada nos Estados Unidos sobre Jeffrey Epstein, o pedófilo que morreu enquanto estava na prisão aguardando por julgamento. Este poderá ser outro caso que Parker terá de gerir caso siga as vias judiciais.
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