Depois
do teste bem sucedido dos mísseis intercontinentais balísticos Sarmat, o
chefe da Roscosmos garante que serão instalados até ao outono.
Esta quarta-feira, a Rússia testou com sucesso os seus mísseis intercontinentais balísticos Sarmat. Como tal, o chefe da agência espacial russa Roscosmos, Dmitri Rogozin, adiantou que há planos para instalá-los até ao outono.
Embora o primeiro teste de lançamento tenha sido um sucesso, especialistas ocidentais argumentam que serão precisos mais testes antes de o míssil ser posicionado. Como tal, o objetivo definido por Rogozin mostra ser algo ambicioso.
Segundo a agência Reuters, os Sarmat têm “capacidade para transportar dez ou mais ogivas nucleares e engodos” e “atingir alvos a milhares de quilómetros de distância”, como os Estados Unidos ou a Europa.
Os Sarmat serão instalados nos silos dos Voevoda, os mísseis do tempo soviético que vão substituir. Os silos estão localizados na região siberiana de Krasnoiarsk, cerca de 3 mil quilómetros a leste de Moscovo.
A notícia chega numa altura em que se teme o recuso a armas nucleares dada a tensão crescente da guerra na Ucrânia.
O novo míssil Sarmat Satan II “tem as mais altas características tácticas e técnicas e é capaz de superar todos os meios modernos de defesa anti-mísseis”, sublinhou Putin sobre o teste bem-sucedido, salientando que “não tem análogos no mundo” e que “não terá por muito tempo”.
“Esta arma verdadeiramente única fortalecerá o potencial de combate das nossas Forças Armadas, garantirá de maneira confiável a segurança da Rússia contra ameaças externas e dará o que pensar àqueles que, no calor da retórica agressiva frenética, tentam ameaçar o nosso país”, acrescentou ainda Putin.
Com mais de 200 toneladas, o Sarmat é considerado mais eficaz que o seu antecessor, o míssil Voievoda, com um alcance de 11.000 quilómetros.
https://zap.aeiou.pt/russia-instalar-misseis-nucleares-outono-475214
Esta quarta-feira, a Rússia testou com sucesso os seus mísseis intercontinentais balísticos Sarmat. Como tal, o chefe da agência espacial russa Roscosmos, Dmitri Rogozin, adiantou que há planos para instalá-los até ao outono.
Embora o primeiro teste de lançamento tenha sido um sucesso, especialistas ocidentais argumentam que serão precisos mais testes antes de o míssil ser posicionado. Como tal, o objetivo definido por Rogozin mostra ser algo ambicioso.
Segundo a agência Reuters, os Sarmat têm “capacidade para transportar dez ou mais ogivas nucleares e engodos” e “atingir alvos a milhares de quilómetros de distância”, como os Estados Unidos ou a Europa.
Os Sarmat serão instalados nos silos dos Voevoda, os mísseis do tempo soviético que vão substituir. Os silos estão localizados na região siberiana de Krasnoiarsk, cerca de 3 mil quilómetros a leste de Moscovo.
A notícia chega numa altura em que se teme o recuso a armas nucleares dada a tensão crescente da guerra na Ucrânia.
O novo míssil Sarmat Satan II “tem as mais altas características tácticas e técnicas e é capaz de superar todos os meios modernos de defesa anti-mísseis”, sublinhou Putin sobre o teste bem-sucedido, salientando que “não tem análogos no mundo” e que “não terá por muito tempo”.
“Esta arma verdadeiramente única fortalecerá o potencial de combate das nossas Forças Armadas, garantirá de maneira confiável a segurança da Rússia contra ameaças externas e dará o que pensar àqueles que, no calor da retórica agressiva frenética, tentam ameaçar o nosso país”, acrescentou ainda Putin.
Com mais de 200 toneladas, o Sarmat é considerado mais eficaz que o seu antecessor, o míssil Voievoda, com um alcance de 11.000 quilómetros.
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