quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Descoberta a mais curta explosão de raios gama já observada !

A nova descoberta destaca a necessidade de uma nova classificação de explosões de raios gama, não baseada apenas na sua duração.


Uma equipa de cientistas descobriu uma rara emissão de raios gama, denominada GRB 200826A, relacionada com uma supernova.

Normalmente, este tipo de fenómenos podem ser divididos em duas categorias: rajadas curtas e longas, que duram menos e mais de dois segundos. Acredita-se que as longas são produzidas por supernovas e as curtas pela fusão de estrelas de neutrões.

Mas a mais recente explosão detetada não se encaixa nesta divisão. “Esta descoberta representa a emissão de raios gama mais curta causada por uma supernova durante o colapso de uma estrela massiva. Durou apenas 0,6 segundos“, disse Tomás Ahumada, investigador da Universidade de Maryland e do NASA’s Goddard Space Flight Center.

Segundo o Sci-News, os cientistas acreditam que a brevidade da explosão se deve ao facto de os jatos de raios gama que emergem dos pólos da estrela em colapso não serem suficientemente fortes para escapar completamente da estrela.

Noutros casos, podem ser tão fracos que não produzem qualquer emissão.

Esta hipótese poderia explicar por que motivo são observadas mais supernovas relacionadas a este fenómeno do que as próprias erupções longas de raios gama.

“A nossa descoberta sugere que, como observamos muito mais destas supernovas do que explosões longas de raios gama, a maioria das estrelas que colapsam não produz uma erupção de raios gama que atravesse o invólucro exterior da estrela que colapsa”, explicou Ahumada.

Acreditamos que este evento foi efetivamente um fracasso, um que esteve perto de não ocorrer de forma alguma”, acrescentou.

O cientista sugere, por isso, que a classificação de explosões de raios gama baseada apenas na duração não é a melhor abordagem. O artigo científico foi publicado recentemente na Nature Astronomy.

https://zap.aeiou.pt/a-mais-curta-explosao-de-raios-gama-421071

 

Projeto Galileu quer provar existência de aliens através da tecnologia que deixaram para trás !

Investigadores vão centrar o seu trabalho na procura de objetos físicos associados a equipamento tecnológico extraterrestre, em oposição às pesquisas anteriores que se focaram em sinais eletromagnéticos.


Um grupo de investigadores de Universidade de Harvard está a preparar o lançamento de um novo projeto, o projeto Galileu, que estudará evidências de vida extraterrestre, partindo de tecnologia muito avançada. A iniciativa será liderada por Avi Loeb, professor de astronomia da universidade, juntamente com Frank Laukien, CEO da Brunker Corporation — uma empresa de manufaturas e equipamento científico baseada em Massachusetts.

“Tendo em consideração a abundância do Sistema Solar, o projeto Galileu é dedicado à premissa de que os humanos não podem continuar a ignorar a possibilidade de existirem civilizações tecnológicas extraterrestres” (ETC’s, na sigla em inglês), anunciou a equipa em comunicado.

O projeto deverá seguir as pistas de um relatório divulgado em junho divulgado pelo Governo norte-americano, o qual sinaliza os fenómenos aéreos não identificados reportados pela marinha e pelo Oumuamua, um interestelar com forma de panqueca que entrou no sistema solar em 2017.

O Oumuamua não se assemelha a nenhum cometa ou asteroides observado anteriormente, tendo desencadeado um debate entre os astrónomos sobre as suas origens. 

De acordo com a equipa, o Oumuamua revelou ter propriedades “muito anómalas” que desafiam as “bem conhecidas explicações naturais”. “Só podemos especular, usando a nossa imaginação, que o Oumuamua possa a ser um objeto tecnológico extraterrestre, semelhante a vela de luz muito fina ou prato de comunicação”.

Segundo o The Guardian, em vez de se focar na procura pelo sinais eletromagnéticos, a equipa que compõe o projeto Galileu irá concentrar a sua busca em objetos físicos associados a equipamento tecnológico extraterrestre.

Nos trabalhos, a estrutura do projeto Galileu deverá seguir três eixos principais: a obtenção de imagens de alta resolução de fenómenos aéreos não identificados, possível através de sensores capazes de descobrir a natureza destes mesmos fenómenos; a produção e condução de uma pesquisa aprofundada sobre objetos interestelares “semelhantes a Oumuamua”; e investigação de potenciais satélites ETC.

Apesar do espírito ambicioso do projeto Galileu, os seus responsáveis já nivelaram as expectativas, ao dizerem que não pretendem que as investigações abranjam “tudo e todos“. Segundo Laukien, o projeto tem um âmbito definido e tem limitações“, disse, numa referência ao objetivo do projeto em explorar explicações físicas conhecidas e aceites pela comunidade científica — em vez de especular sobre fenómenos aéreos não identificados registados anteriormente, alegadas observações e relatórios informais.

“Queremos afastar o nevoeiro que existe ao redor deste assunto através de uma análise transparente e científica, reunindo os nossos próprios dados, e não os dados baseados em sensores que são propriedade do Governo federal, visto que a maioria desses dados é classificada”, disse Laukien.

Nesta fase inicial, a equipa está a escolher que equipamentos serão adquiridos e a planear criar dezenas de sistemas telescópios a nível mundial. Cada um destes sistemas será constituído por aproximadamente dois telescópios de 25 centímetros com uma câmara adequada para detetar objetos de interesse, ligados a um sistema informático que irá filtrar os dados.

Loeb, na conferência de imprensa de lançamento do projeto, espicaçou a curiosidade (e ansiedade) dos fãs de astronomia ao revelar que são esperados “resultados interessantes” já no próximo ano. Para estes, o nome do investigador em causa não é desconhecido, já que anteriormente Loeb afirmou que o Oumumua era uma “sonda de vela solar enviada por uma civilização extraterrestre”.

Em março, o investigador, em entrevista à Interesting Engineering, comentou a “receção hostil” que o seu comentário mereceu por parte da comunidade científica, apesar de alguns investigadores, revelou, terem entrado em contacto com ele, em privado, para concordarem com a afirmação, apesar de não poderem admiti-lo publicamente por medo que a reação da opinião pública pudesse comprometer as suas carreiras.

Na mesma entrevista, Loeb afirmou que a descoberta de tecnologia extraterrestre “teria um grande impacto na maneira como percecionamos o nosso lugar no Universo, as nossas aspirações no Espaço e as nossas crenças filosóficas e tecnológicas”.

O projeto Galileu é financiado por doações feitas por indivíduos e fundações. Até agora, a equipa conseguiu angariar 1.755 milhões de dólares, o que permitiu constituir a base da iniciativa. No site oficial é possível conhecer toda a equipa de investigadores envolvida, assim como o conselho consultivo. Os mais apaixonados por astronomia poderão acompanhar as novidades através do Twitter e do Instagram.

https://zap.aeiou.pt/o-projeto-galileu-aliens-420728

 

O núcleo interno da Terra está a crescer mais de um lado do que do outro !

O núcleo interno da Terra está a crescer mais de um lado do que do outro. No entanto, isto não quer dizer que o nosso planeta esteja a ficar inclinado.


Mais de 5.000 quilómetros abaixo de nós, o núcleo interno de metal sólido da Terra não foi descoberto até 1936. Quase um século depois, ainda estamos a lutar para responder a perguntas básicas sobre quando e como ele se formou pela primeira vez.

Estes não são quebra-cabeças fáceis de resolver. Não podemos ver diretamente o núcleo interno, por isso a chave para desvendar os seus mistérios está na colaboração entre sismólogos, geodinamicistas e físicos minerais.

Combinando estas áreas, os cientistas deram uma pista importante sobre o que está a acontecer a quilómetros abaixo dos nossos pés.

Num novo estudo, publicado na revista Nature Geoscience eles revelam como é que o núcleo interno da Terra está a crescer mais rápido de um lado do que do outro, o que pode ajudar a explicar a idade do núcleo interno e a história intrigante do campo magnético da Terra.

Na década de 1990, os cientistas perceberam que a velocidade das ondas sísmicas que viajam pelo núcleo interno variava de forma inesperada. Isto sugeria que algo assimétrico estava a acontecer no núcleo interno.

Especificamente, as metades leste e oeste do núcleo interno mostraram diferentes variações de velocidade de onda sísmica. A parte oriental do núcleo interno está abaixo da Ásia, Oceano Índico e Oceano Pacífico ocidental, e a ocidental encontra-se sob as Américas, Oceano Atlântico e Pacífico oriental.

O novo estudo investigou este mistério, usando novas observações sísmicas combinadas com modelagem geodinâmica e estimativas de como ligas de ferro se comportam sob alta pressão. Eles descobriram que o núcleo interno oriental está a crescer mais rápido do que o lado ocidental.

Podemos pensar neste crescimento desigual como tentar fazer gelado num congelador que só funciona de um lado: cristais de gelo formam-se apenas no lado do gelado onde o arrefecimento é eficaz. Na Terra, o crescimento desigual é causado pelo resto do planeta a sugar calor mais rapidamente de algumas partes do núcleo interno do que de outras.

Mas, ao contrário do gelado, o núcleo interno sólido está sujeito a forças gravitacionais que distribuem o novo crescimento uniformemente através de um processo de fluxo interno gradual, que mantém a forma esférica do núcleo.

Isto significa que a Terra não corre o risco de ficar inclinada, embora esse crescimento desigual seja registado nas velocidades das ondas sísmicas no núcleo do nosso planeta.

https://zap.aeiou.pt/nucleo-terra-crescer-mais-de-lado-421359

 

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Há uma empresa a transformar as cinzas de entes queridos em diamantes !

Uma empresa norte-americana transforma cinzas de entes queridos — e animais de estimação — em diamantes, que podem ser colocados em anéis ou colares.


Lidar com a morte de um ente querido é sempre uma altura conturbada na vida de todos nós. A forma de honrar a memória dessa pessoa é tipicamente feita através de um funeral e da decoração da campa com flores. No entanto, há maneiras mais originais de fazê-lo.

A startup norte-americana Eterneva transforma as cinzas ou cabelo da pessoa num diamante, que pode ser usado, por exemplo, num anel ou num colar. Animais de estimação também podem ser imortalizados num diamante, usando o mesmo processo.

Embora possa parecer algo bizarro para muitos, a verdade é que a empresa tem tido relativo sucesso nos Estados Unidos. A Eterneva começou a ganhar popularidade quando foi ao programa televisivo “Shark Tank”, onde empresas procuram o investimento de magnatas em troca de uma percentagem do negócio.

Foi lá que a Eterneva conseguiu fechar negócio com Mark Cuban, empreendedor e dono da equipa de basquetebol Dallas Mavericks, com uma fortuna avaliada em 4,4 mil milhões de dólares pela revista Forbes.

Desde então, a empresa teve um crescimento de três dígitos nas vendas, sendo que, em 2020, mais do que dobrou as suas receitas. Esta semana, a startup conseguiu reunir 10 milhões de dólares numa ronda de financiamento, escreve a TechCrunch.

A história da origem da empresa é muito pessoal para a fundadora Adelle Archer. A sua amiga e mentora de negócios, Tracey Kaufman, foi diagnosticada com cancro de pâncreas e acabou por morrer aos 47 anos. Sem parentes próximos, Kaufman deixou as cinzas cremadas para a sua tia, para a sua melhor amiga e para Archer.

Sem saber o que fazer com elas, Archer começou a procurar alternativas online, mas apercebeu-se que todos os sites eram “sombrios e opressivos”.

Na altura, Archer estava a trabalhar numa startup de diamantes criados em laboratório. Enquanto falava com um dos cientistas, este disse-lhe: “Bem, sabe Adele, há carbono nas cinzas, então poderíamos tirar o carbono das cinzas da Tracey e fazer um diamante”. E assim nasceu a Eterneva.

Desde então, a empresa já criou cerca de 1.500 diamantes para mais de 1.000 clientes. O diamante pode ser incolor, mas também pode ter quase qualquer cor.

O preço inicial de um diamante Eterneva é de 2.999 dólares e aumenta de acordo com o tamanho e a cor. Animais de estimação representam cerca de 40% do negócio da Eterneva.

https://zap.aeiou.pt/empresa-transformar-cinzas-diamantes-421395

 

Nave espacial da NASA levará mensagem aos alienígenas e humanos do futuro !

A nova missão interplanetária Lucy da NASA, programada para lançamento ao espaço em outubro de 2021, levará uma ‘cápsula do tempo’ com citações famosas de membros proeminentes da sociedade ou da história. Visto que a estação continuará a orbitar a Terra por centenas de milhares de anos, talvez um dia ela seja encontrada por nossos descendentes distantes ou talvez até mesmo por alienígenas.

Nave espacial da NASA levará mensagem aos alienígenas e humanos do futuro
Imagem conceitual da missão Lucy. Crédito: NASA / SWRI

A missão da nova estação interplanetária “Lucy”, desenvolvida pela NASA como parte do programa Discovery, será o estudo remoto de vários asteroides troianos de Júpiter, que estão localizados nas proximidades dos pontos L4 e L5 de Lagrange no sistema Sol-Júpiter, e uma ressonância orbital 1:1 com o planeta.

Esses objetos são encontrados em quase todos os planetas do sistema solar e podem conter partículas de nebulosa protosolar, matéria orgânica e gelo. Seu estudo ajudará a compreender os processos que ocorreram no início do sistema solar.

A carga de trabalho científica da estação é composta por duas câmeras (multiespectral e de alta resolução), além de dois espectrômetros operando nas faixas do visível e infravermelho.

O lançamento da estação ao espaço está programado para outubro de 2021. Primeiro, “Lucy” fará duas manobras gravitacionais perto da Terra, após as quais irá para o asteroide do cinturão principal (52246) Donaldjohansson, por onde passará em 20 de abril de 2025, após o qual irá para o ponto L4 no sistema Sol-Júpiter.

Em 12 de agosto de 2027, a estação ultrapassará o (3548) Euribat, e em 15 de setembro de 2027, chegará ao (15094) Polimela. Em 18 de abril de 2028, passará pelo asteroide (11351) Leukus e, em 11 de novembro de 2028, pelo asteroide (21900) Orus.

Depois disso, a missão Lucy, tendo feito outra manobra gravitacional perto da Terra, irá explorar os asteroides (617) Patroclus e Menoetius em 2 de março de 2033, localizado no ponto L 5 do sistema Sol-Júpiter e formando um sistema binário. Depois de concluir todas as pesquisas planejadas, o programa científico pode ser estendido.

Como todas as espaçonaves recentes da NASA, Lucy também carregará uma curiosa carga bônus, desta vez na forma de uma placa. As mensagens nesta “cápsula do tempo” incluem citações famosas de membros proeminentes de nossa sociedade.

Algumas das mensagens memoráveis ​​incluem uma citação antiga de cada membro original dos Beatles, bem como palavras de Einstein, Martin Luther King Jr., Carl Sagan e outros.

A NASA espera que um dia astroarqueólogos de um futuro distante encontrem “Lucy” e vejam essas mensagens de nosso tempo. Afinal, quando a espaçonave completar sua missão em 2033, ela continuará a viajar livremente entre os asteroides por centenas de milhares de anos ou mais. Isso dá à humanidade tempo suficiente para se desenvolver e adquirir a capacidade de viajar entre os planetas.

Esta não é a primeira vez que a espaçonave da NASA leva mensagens para quem possa eventualmente interceptar a nave. Casos anteriores bem conhecidos incluem as sondas Pioneer e Voyager. A diferença de todos os casos anteriores, entretanto, é que, no passado, as mensagens eram destinadas a alienígenas. Desta vez, no entanto, a NASA dedicou a placa aos futuros humanos.

Esperançosamente, quem encontrar os restos de “Lucy” poderá realmente entender inglês, certo? Afinal, digamos que isso aconteça em 100.000 mil anos ou mais. As pessoas estarão falando as mesmas línguas que nós hoje ou não?

https://www.ovnihoje.com/2021/08/01/nave-espacial-da-nasa-levara-mensagem-aos-alienigenas-e-humanos-do-futuro/

 

Portais Misteriosos que levam a outra dimensão descobertos em todo o Planeta !

Antigas Portas e portões  podem ser encontrados em todo o Mundo. Porém algumas dessas portas podem ser muito mais do que parecem na superfície. 

Ao longo da história os pesquisadores se perguntaram se pode haver portais para outras dimensões espalhados ao redor do Mundo. Encontramos a localização de muitas portas antigas que parecem não servir a nenhum propósito pelo menos não nos tempos modernos.
Porém muitos teóricos começaram a se perguntar se essas portas ou "portais" podem ter sido usadas por humanos ou gigantes como uma forma de viajar por diferentes dimensões talvez até mesmo para outros planetas. Seja qual for o caso ainda há muito a ser descoberto na história. Hoje estaremos olhando vários portais misteriosos que podem levar a outra dimensão. Fato ou ficção?
 
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Portais estranhos conectam a Terra ao Sol a cada 8 minutos !

Durante o tempo que você ler este artigo, algo acontecerá bem acima de sua cabeça em que até recentemente muitos cientistas não acreditavam. Um portal magnético será aberto conectando a Terra com o Sol a uma distância de 150 milhões de quilômetros entre eles, relata a NASA Science.

Toneladas de partículas de alta energia passarão por essa abertura antes que ela se feche novamente quando você chegar ao final da página.
É chamado de “evento de transferência de fluxo” ou “FTE”, diz o físico espacial David Seebeck, do Goddard Space Flight Center um importante laboratório de pesquisa da NASA.

 “Em 1998, eu tinha certeza de que eles não existiam mas agora a evidência é irrefutável.”

De fato David Seebeck provou sua existência e apresentou essa evidência em um encontro internacional de físicos espaciais em um seminário de plasma em 2008 em Huntsville, Alabama.

No futuro a NASA confirmou totalmente que esses portais ligando o Sol e a Terra aparecem a cada 8 minutos.
 
Os pesquisadores há muito adivinham que a Terra e o Sol devem estar relacionados. A magnetosfera da Terra (a bolha magnética que envolve nosso planeta) é preenchida com partículas de alta energia do Sol que entram através do vento solar e penetram na blindagem magnética do planeta.

“Costumávamos pensar que essa conexão era permanente e que o vento solar poderia se infiltrar no espaço próximo à Terra a qualquer momento em que estivesse ativo”, diz Seebeck.

"Nós estávamos errados. As conexões não são aleatórias e não dependem de chamas ou da velocidade de fluxo das partículas solares. Esses portais abrem a cada 8 minutos.”

Os cientistas falaram sobre como esses portais são formados:

No lado diurno da Terra (o lado mais próximo do Sol) o campo magnético da Terra é pressionado contra o campo magnético do Sol.
 
Aproximadamente a cada oito minutos esses dois campos brevemente se fundem ou “se reúnem” formando um portal pelo qual as partículas podem passar. O portal tem a forma de um cilindro magnético da largura da Terra.

Quatro espaçonaves ESA Cluster e cinco sondas NASA THEMIS voaram através desses cilindros e os cercaram medindo seus tamanhos e registrando as partículas que passavam por eles.

“Eles existem”, diz Seebeck.

Agora que o Cluster e o THEMIS exploraram diretamente os portais, os cientistas podem usar essas medidas para modelar portais em seus computadores e prever seu comportamento.

O físico espacial Jimmy Rader, da University of New Hampshire apresentou um desses modelos em um seminário. Ele disse a seus colegas que os portais cilíndricos geralmente se formam acima do equador da Terra e em seguida passam sobre o polo de inverno da Terra:
 
Dezembro - portais que conectam o Sol e a Terra passam pelo Polo Norte

Em julho, os portais que conectam o Sol e a Terra passam pelo Polo Sul.

Seebeck acredita que: “Acho que existem dois tipos desses portais: ativo e passivo”.

Portais ativos são cilindros magnéticos pelos quais as partículas passam com bastante facilidade; eles são importantes condutores de energia para a magnetosfera da Terra.

Os portais passivos são cilindros magnéticos que oferecem mais resistência; sua estrutura interna não permite esse fluxo de luz de partículas e campos (FTEs ativos são formados nas latitudes equatoriais quando o FMI é direcionado para o sul; FTEs passivos são formados em latitudes mais altas quando o FMI é direcionado para o norte).

Seebeck calculou as propriedades de FTEs passivos e incentiva seus colegas a procurarem seus sinais nos dados do THEMIS e do Cluster.

“FTEs passivos podem não ser muito importantes mas até que saibamos mais sobre eles não podemos ter certeza.”

Existem muitas perguntas sem resposta:

Por que os portais se formam a cada 8 minutos?

Como os campos magnéticos dentro de um cilindro se torcem e se enrolam?
 
“Estamos pensando muito sobre isso”, diz Seebeck.

Enquanto isso bem acima de sua cabeça um novo portal está se abrindo conectando nosso planeta ao sol. Recepção e transmissão de dados?
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Astrónomos detectam dois objetos misteriosos de origem desconhecida No Cinturão de Asteroides !

É um fato que o Universo é grande. Quando olhamos em qualquer direção estima-se que as regiões visíveis mais distantes do Universo estejam a cerca de 46 bilhões de anos-luz de distância. Mas este é realmente nosso melhor palpite: ninguém sabe exatamente o quão grande o Universo realmente é ou o que está oculto. Por exemplo no ano passado nosso planeta foi visitado por um objeto misterioso que foi preso pela gravidade da Terra e se transformou em uma mini lua. Apelidado de 2020 SO ele alcançou 51.000 quilômetros da Terra permitindo aos astrônomos coletar imagens e dados do misterioso objeto, mas não foram capazes de identificá-lo.
Os astrônomos pensaram primeiro que 2020 SO era um asteroide se aproximando de nosso planeta mas os detalhes de seu tamanho não correspondiam a esta identificação. Foi então sugerido que poderia ser o módulo lunar Surveyor 2 da NASA, uma sonda não tripulada projetada para pousar na superfície da Lua e examinar possíveis locais de pouso antes das missões Apollo que trariam os homens à superfície. Lunar pela primeira vez em 1969. Até agora não temos uma confirmação oficial então permanece um mistério. E agora não encontramos um mas dois misteriosos objetos ocultos em uma parte do sistema solar onde eles não deveriam estar.

Objetos Espaciais de Origem Desconhecida
 
Cientistas liderados por Sunao Hasegawa, da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA), relataram na revista científica The Astrophysical Journal Letters  na segunda-feira, 26 de julho, que dois objetos misteriosos detectados no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter parecem ter se originado mais longe de Netuno.

"Se for verdade seria um grande problema", diz Hal Levison um cientista planetário do Southwest Research Institute no Colorado, EUA, que não esteve envolvido na pesquisa.
Hoje explicam os astrônomos a vizinhança estelar da Terra é bastante estável. Mas há 4 bilhões de anos o caos reinou enquanto as órbitas de Júpiter e outros planetas gigantes além dele podem ter mudado. O caos gravitacional causado por esta dança planetária provavelmente jogou pedaços de rocha e gelo por todo o lugar.

"Foi muito dinâmico", disse Karin Öberg, especialista em evolução do sistema solar da Universidade de Harvard que também não participou do novo estudo.

Algumas dessas rochas se estabeleceram entre Marte e Júpiter e se tornaram o cinturão de asteroides. Acredita-se que a maior parte do material sejam pedaços bastante semelhantes de rocha inativa que não formaram planetas. Mas então existem dois objetos chamados 203 Pompeja e 269 Justitia.

Eles orbitam aproximadamente 2,7 e 2,6 vezes a distância Terra-Sol, dentro do cinturão de asteroides. 203 Pompeja, com aproximadamente 112 quilômetros de diâmetro parece estar estruturalmente intacta  enquanto 269 Justitia com apenas 56 quilômetros de comprimento é provavelmente um fragmento de uma colisão anterior. Ambos têm órbitas circulares estáveis o que significa que devem ter se estabelecido neste espaço há muito tempo.

Outro detalhe que intrigou os especialistas é que ambos possuem uma cor incomum. Objetos no sistema solar interno tendem a refletir mais luz azul porque carecem de material orgânico (como carbono e metano) enquanto objetos no sistema solar externo são mais vermelhos porque têm uma grande quantidade de elementos orgânicos, talvez os blocos de construção do vida na Terra.

"Para ter esses compostos orgânicos você precisa inicialmente de muito gelo na superfície", explicou Michaël Marsset, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), co-autor do artigo. “Portanto, eles devem ter se formado em um ambiente muito frio. A radiação solar do gelo cria esses compostos orgânicos complexos. "

Esses objetos misteriosos ao que parece, são extremamente vermelhos mais vermelhos do que qualquer outra coisa vista no cinturão de asteroides. Embora tenham sido encontradas semelhanças com outros asteroides vermelhos, esses dois parecem ser especiais.

Controvérsia científica
 
Essa descoberta causou um grande alvoroço na comunidade astrológica, onde especialistas apresentaram várias teorias. Alguns acreditam que esses objetos misteriosos ofereceriam evidências de migração planetária no início do sistema solar particularmente em apoio a uma ideia chamada  Modelo Bom com Saturno, Urano e Netuno movendo-se para fora e Júpiter ligeiramente para dentro por algumas centenas de milhões de anos. Isso teria perturbado os asteroides carregados de matéria orgânica que sobraram da formação dos planetas, fazendo-os girar em torno do sistema solar.

"É uma descoberta emocionante com implicações para as origens da vida", enfatizou o Dr. Öberg.
A maioria desses objetos restantes são agora conhecidos como objetos transnetunianos e orbitam no cinturão de Kuiper além de Netuno. Muitos são vermelhos como Arrokoth, a rocha que a missão New Horizons da NASA teve um close-up em 2019. E parece que 203 Pompeja e 269 Justitia combinam com eles.

Mas nem todo mundo apoia essa teoria. O Dr. Levison, que também não esteve envolvido no artigo, diz que os objetos devem ficar menos vermelhos à medida que se aproximam do sol. Mesmo asteroides capturados na órbita de Júpiter conhecidos como Trojans que possivelmente sejam objetos transnetunianos, não são tão vermelhos.

"Parece ser incompatível com nossos modelos" disse Levison, chefe da missão Lucy da NASA uma espaçonave não tripulada que deve ser lançada em outubro para estudar os cavalos de Tróia de Júpiter.

Para realmente confirmar a origem de 203 Pompeja e 269 Justitia as agências espaciais provavelmente enviarão uma espaçonave. Como podemos ver esses objetos misteriosos têm causado grande comoção entre os astrônomos que não concordam sobre sua verdadeira origem. Neste ponto, nenhuma possibilidade deve ser descartada incluindo que eles são tecnologia extraterrestre. Para saber disso teremos que esperar o Projeto Galileo do professor Avi Loeb  renomado astrofísico da Universidade de Harvard que buscará evidências físicas de tecnologias e civilizações extraterrestres.

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Astrónomos detetam, claramente e pela primeira vez, um disco a formar satélites em torno de exoplaneta !

Com o auxílio do ALMA, do qual o ESO é um parceiro, os astrónomos detetaram pela primeira vez de forma clara a presença de um disco em torno de um planeta fora do nosso Sistema Solar. Estas observações dão-nos novas pistas sobre como é que luas e planetas se formam em sistemas estelares jovens.


“O nosso trabalho mostra uma deteção clara de um disco onde satélites se podem estar a formar”, disse Myriam Benisty, investigadora na Universidade de Grenoble, em França, e na Universidade do Chile, que liderou este novo trabalho publicado no The Astrophysical Journal Letters.

“Estas observações foram obtidas pelo ALMA e possuem uma tal resolução que pudemos identificar claramente que o disco está associado ao planeta e conseguimos também, pela primeira vez, obter limites para o seu tamanho”, acrescenta.

O disco em questão, chamado disco circumplanetário, rodeia o exoplaneta PDS 70c, um dos dois planetas gigantes do tipo de Júpiter que orbitam uma estrela situada a quase 400 anos-luz de distância da Terra.

Os astrónomos já tinham descoberto anteriormente indícios da existência de um disco de formação de luas em torno deste exoplaneta, mas, uma vez que não conseguiam separar o disco do meio circundante, não tinha sido possível até agora confirmar a sua presença.

Adicionalmente, com o auxílio do ALMA, Benisty e a sua equipa descobriram que o diâmetro do disco tem um tamanho aproximado correspondente à distância Terra-Sol e massa suficiente para formar até três satélites do tamanho da nossa Lua.

Estes resultados não são apenas cruciais para descobrir como é que as luas se formam. “Estas novas observações são também extremamente importantes para comprovar teorias de formação planetária que, até agora, não podíamos testar”, explica Jaehan Bae, investigador no Instituto Carnegie para Ciência, EUA, e um dos autores deste estudo.

Os planetas formam-se em discos de poeira em torno de estrelas jovens, esculpindo cavidades à medida que “engolem” material do disco circumstelar para crescer. Durante este processo, um planeta pode adquirir o seu próprio disco circumplanetário, que contribui para o crescimento do planeta ao regular a quantidade de matéria que é atraída para si.

Ao mesmo tempo, o gás e a poeira do disco circumplanetário podem juntar-se em corpos progressivamente maiores por meio de colisões múltiplas, levando por fim ao nascimento de luas em órbita destes planetas.

No entanto, os astrónomos ainda não compreendem muito bem estes processos. “Em suma, não é ainda claro quando, onde e como é que os planetas e as suas luas se formam”, diz Stefano Facchini, bolseiro do ESO, que está também envolvido neste trabalho de investigação.

“Até agora foram descobertos mais de 4000 exoplanetas, mas todos eles fazem parte de sistemas já maduros. PDS 70b e PDS 70c, que formam um sistema reminiscente do par Júpiter-Saturno, são os dois únicos exoplanetas detetados até agora que ainda estão no processo de formação“, explica Miriam Keppler, investigadora no Instituto Max Planck para Astronomia, Alemanha, e uma das coautoras deste estudo.

“Este sistema oferece-nos, por isso, uma oportunidade única para observar e estudar os processos de formação de planetas e satélites,” acrescenta Facchini.

PDS 70b e PDS 70c, os dois planetas que compõem o sistema, foram descobertos inicialmente com o auxílio do VLT (Very Large Telescope) do ESO em 2018 e 2019, respetivamente, e a sua natureza única significa que foram já observados posteriormente e diversas vezes por outros telescópios e instrumentos.

Estas observações de alta resolução do ALMA permitiram agora aos astrónomos descobrir mais sobre este sistema. Para além de terem confirmado a presença de um disco circumplanetário em torno de PDS 70c e estimarem o seu tamanho e massa, os investigadores descobriram também que PDS 70b não apresenta evidências claras de um tal disco, o que indica que o seu local de nascimento deve ter ficado desprovido de poeira devido ao seu companheiro, PDS 70c.

Com o ELT (Extremely Large Telescope) do ESO, que está a ser construído no Cerro Armazones no deserto chileno do Atacama, conseguiremos compreender ainda melhor este sistema planetário.

“O ELT será crucial para este trabalho de investigação, uma vez que, com a sua resolução ainda maior, seremos capazes de mapear o sistema com grande detalhe”, diz o coautor Richard Teague, investigador no Centro para Astrofísica | Harvard & Smithsonian, nos Estados Unidos.

Em particular, usando o instrumento METIS (Mid-infrared ELT Imager and Spectrograph) que será montado no ELT, a equipa conseguirá ver os movimentos do gás que rodeia PDS 70c, obtendo deste modo uma visão tridimensional do sistema.

https://zap.aeiou.pt/disco-a-formar-satelites-exoplaneta-420862

 

Uma cientista acha que é boa ideia ensinar crianças a dizer palavrões !

A auto-intitulada “cientista dos palavrões” acredita que ensinar as crianças a usá-los de forma eficiente ajuda os mais novos a perceber como este palavreado afecta outras pessoas.


Já se sabia que dizer palavrões é um sinal de honestidade, de ter um melhor vocabulário e que disparar profanidades até pode ser o que lhe falta para aproveitar ao máximo as sessões no ginásio.

Agora, a investigadora de inteligência artificial e escritora Emma Byrne – que se auto-intitula como “a cientista dos palavrões” – quer incentivar-nos todos a ensinar estudantes a dizer palavrões para os ajudar a entender a língua melhor.

De acordo com o Sunday Times, Byrne vai explicar a uma audiência no Cheltenham Ladies’ College que “dizer palavrões faz parte do desenvolvimento social das crianças“. “Aprender a usar os palavrões de forma eficiente, com o apoio de adultos empáticos, é muito melhor do que tentar proibir as crianças de usar essa linguagem”, defende Byrne.

As proibições não desmistificam as palavras e as crianças vão ter mais dificuldades em entender as emoções das pessoas que oiçam a dizer palavrões e, segundo a investigadora, as “crianças precisam de aprender como os palavrões afectam os outros”.

Estas ideias de Byrne não são baseadas apenas num estudo, mas sim num conjunto de trabalhos que compilou no livro publicado em 2017 Swearing is Good for You: The Amazing Science of Bad Language, que significa “Dizer Palavrões é Bom para Si: A Incrível Ciência da Linguagem Má”.

Num artigo para a WIRED, a cientista faz referência a uma experiência em particular que concluiu que há uma correlação entre dizer palavrões e o aumento da tolerância à dor, especialmente em comparação com outras palavras neutras. Esta experiência ajuda a comprovar a teoria de que a dor não é só um fenómeno físico, mas psicológico também.

Já num vídeo para BBC, Byrne argumenta que os palavrões, e não a poesia, são a expressão linguística com maior impacto emocional. “Longe de ser alienante, dizer palavrões provavelmente ajudou-nos a trabalhar juntos mais eficientemente, quando nos tornamos uma espécie mais sociável”, afirma.

Dizer palavrões ajuda-nos a aplicar mais força e ter mais resiliência mental e também nos torna menos propensos à violência. “Mesmo quando os palavrões estão a ser usados numa forma que nos faz desconfortável, é importante prestar atenção ao que está a ser dito, porque o medo das emoções que nos levam a dizer palavrões prejudica pessoas com danos cerebrais ou pessoas com síndrome de Tourette”, explica Emma Byrne.

Ultimamente, a ideia é que há muito potencial a ser explorado, visto que o estigma ainda não permitiu que se façam mais estudos sobre os efeitos do uso deste tipo de palavreado. É caso para dizer que Emma Byrne tem umas ideias do car****.

https://zap.aeiou.pt/ensinar-criancas-dizer-palavroes-421104

 

Tal como nos humanos, a cafeína ajuda as abelhas a aumentar o foco e a eficácia !

Um novo estudo indica que, tal como em muitos humanos, uma injeção de cafeína ajuda as abelhas a manterem-se mais concentradas e a realizarem o trabalho com mais eficiência.


Uma equipa da Universidade de Greenwich percebeu que alimentar as abelhas com cafeína pode ser muito benéfico.

À medida que as abelhas mergulham nos campos para encontrar comida, o seu corpo peludo agarra pólen que se espalha quando visitam as flores seguintes. Além disso, muitas das vezes perdem-se dos campos agrícolas ao examinar as flores silvestres.

Durante uma pesquisa, com vista a pôr fim a este problema, a equipa percebeu que alimentar as abelhas com cafeína e, ao mesmo tempo, expo-las a um aroma floral específico incentiva-as a procurar esse cheiro quando saem do ninho.

As abelhas que ingerem cafeína visitam as flores perfumadas com mais rapidez e frequência do que aquelas que não o fazem.

As descobertas podem ser aplicadas à agricultura industrial para treinar as abelhas a focarem-se no caminho certo, realça a equipa num estudo publicado na revista Current Biology.

De acordo com a Scientific American, a experiência passou pela criação de três grupos de abelhas. Um recebeu água com açúcar, cafeína e um cheiro forte de flor de morango. Outro recebeu água com açúcar puro e o odor, e outro recebeu apenas água com açúcar. Cada grupo foi libertado da sua colmeia num “campo” de laboratório com flores robóticas.

As abelhas que ingeriram cafeína mostraram uma clara preferência pelas flores falsas de morango, com 70,4% delas a visitar as flores-alvo de imediato.

Apenas 60% das abelhas sem cafeína, mas estimulados pelo odor, foram diretas para os morangos de plástico, e as abelhas que não receberam nem cafeína, nem o odor estimulante, visitaram as flores de morango de forma mais lenta.

As abelhas expostas à cafeína e ao odor formaram uma “associação super forte” entre os dois, refere o estudo.

Jessamyn Manson, uma das autoras do estudo, realça que qualquer que seja a aplicação industrial a que as novas descobertas possam levar, o uso da cafeína como um estimulante é particularmente revelador.

Os humanos procuram ativamente a cafeína, “e espero que os polinizadores também o façam”, remata a investigadora.

https://zap.aeiou.pt/cafeina-ajuda-abelhas-aumentar-foco-420859

 

“Toque de Midas” científico - Químicos transformam água purificada em metal dourado !

Esta nova descoberta ajuda a entender o estado de transição da água e pode vir a ser importante no estudo de planetas como Neptuno ou Urano.


Numa experiência alucinante, cientistas conseguiram transformar água purificada num metal dourado e brilhante durante alguns segundos. O estudo foi publicado na Nature a 28 de Julho.

A água purificada é um isolante quase perfeito. Apesar da água encontrada na natureza conduzir electricidade, isso deve-se às impurezas que se dissolvem em electrões livres que permitem que uma corrente circule. Já a água purificada tem apenas moléculas de água e só fica “metalizada” em pressões tão altas que esmaguem os átomos juntos até que estes comecem a partilhar os electrões externos.

Essa pressão seria impossível de recriar num laboratório, já que seriam necessárias 15 milhões de atmosferas de pressão, cerca de 220 milhões psi, segundo Pavel Jungwirth, um físico-químico na Academia Checa de Ciências e líder do estudo. Por esta razão, os geofísicos acham que os centros de planetas como Neptuno ou Urano podem ter água num estado metálico e que o hidrogénio metálico de alta pressão pode ser um super-condutor.

Já que os cientistas não tinham 15 milhões de atmosferas à mão para poderem pôr a hipótese à prova, tiveram de procurar soluções alternativas. Colocar água purificada em contacto com um metal alcalino – neste caso, uma liga de sódio e potássio – acabou por ser a resposta que os investigadores procuravam.

Os metais alcalinos têm apenas um electrão de valência e costumam “doar” este electrão a outros átomos quando formam ligações químicas, já que a “perda” desse electrão torna o metal mais estável.

Estes metais podem explodir quando entram em contacto com água, mas a equipa já tinha estudado estas reacções e mediu o timing crucial para evitar uma explosão, de acordo com a Cosmos Magazine. Em 2015, os investigadores precisaram de uma varanda no Instituto porque não tiveram acesso a um laboratório. “Isso deixou toda a gente zangada. Nós pedimos: podemos ter a varanda para fazer explosões?“, recorda Jungwirth à Nature.

Felizmente, para esta experiência, não foram precisas nenhumas varandas prontas para explodir. Os cientistas colocaram uma seringa com sódio e potássio numa câmara de vácuo e espremeram pequenas gotas dos metais, que estavam líquidos à temperatura ambiente, e depois expuseram essas gotas a uma pequena quantidade de vapor de água.

A água criou um filme de 0,1 micrómetros na superfície das gotas de metal e os electrões dos metais começaram a juntar-se à água imediatamente. Isto acabou por dar um brilho dourado à água e tornou-a uma condutora eléctrica durante alguns segundos – tal como acontece quando a água purificada é exposta a grandes pressões.

“O nosso estudo não só mostrou que a água metálica pode realmente ser produzida na Terra, como também caracteriza as propriedades espectroscópicas associadas ao seu lindo brilho dourado metálico. Podemos ver a transição para água metálica a olho nu“, afirmou o co-autor Robert Seidel, da Universidade de Berlim, num comunicado.

Já Pavel Jungwirth descreve a experiência como “incrível” à Nature e uma lembrança de que a ciência pode ser divertida, nesta que foi uma pausa do seu trabalho diário de fazer simulações num computador. “Foi como se tivéssemos descoberto um novo elemento. Não é algo que dá dinheiro, mas é algo que podemos fazer aos fins-de-semana”, revela.

Para além de dar um melhor conhecimento sobre a fase de transição da água para metal aqui na Terra, esta descoberta pode também ser importante para estudar as condições de altas pressões noutros planetas.

https://zap.aeiou.pt/quimicos-transformam-agua-metal-421388

 

“Gerador de alimentos” - Cientistas desenvolvem sistema que transforma plástico em proteína comestível !

Investigadores da Universidade do Illinois, nos Estados Unidos, inventaram um “gerador de comida” que transforma plástico em proteína comestível.


O desperdício de plástico é um problema cada vez maior, mas cientistas da Universidade do Illinois, nos Estados Unidos, estão a tentar encontrar uma solução criativa (e saborosa) para o resolver.

Um pouco por todo o mundo, já existem propostas sobre como gerir o desperdício de plástico. Agora, dois cientistas criaram um gerador alimentar que transforma o plástico em proteína — e ganharam o Prémio Future Insight 2021, correspondente a 1,18 milhões de dólares (cerca de 1 milhão de euros).

Os nomes por detrás do projeto, que foi inicialmente financiado pela Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) no valor de 7,2 milhões de dólares em quatro anos, são Ting Lu, professor de bioengenharia na Universidade do Illinois Urbana-Champaign, e Stephen Techtmann, professor associado de ciências biológicas na Universidade Tecnológica de Michigan, ambas nos Estados Unidos.

O objetivo dos dois cientistas passou por melhorar um processo de conversão de plástico em pó proteico e lubrificantes, através de uma combinação de químicos e calor elevado (pirólise).

“Utilizamos organismos naturais artificiais para decompor os plásticos e a biomassa vegetal não comestível para os converter em alimentos”, explicou Techtmann, citado pela Interesting Engineering.

“É uma grande honra receber este prémio” que “nos permitirá prosseguir linhas de investigação de alto risco e de alto retorno” para avançarmos mais rapidamente, continuou.

O novo sistema consiste num aparelho onde os indivíduos podem depositar lixo plástico, ou biomassa não comestível, numa ranhura e, depois, esse lixo é processado em reatores e decomposto pelo calor. O subproduto é então colocado num tanque com uma população bacteriana que se alimenta dele e, por fim, as células são secas (transformando-se num pó) e armazenadas para posterior utilização.

Os alimentos resultantes “contêm toda a nutrição necessária, são não tóxicos, proporcionam benefícios para a saúde e permitem adicionalmente necessidades de personalização”, segundo o Grupo Merck, que financiou o projeto.

Os investigadores estão ainda a fazer experiências com uma gama de materiais PET para encontrar o tamanho ótimo das partículas, mas a técnica inovadora tem o potencial de proporcionar um abastecimento alimentar seguro e sustentável, ao mesmo tempo que reduz os danos ambientais causados pelos resíduos plásticos.

https://zap.aeiou.pt/gerador-alimentos-plastico-em-proteina-420790

 

Pianista de aeroporto ganhou 60 mil dólares em gorjetas !

Tonee “Valentine” Carter, que toca piano num aeroporto norte-americano, ganhou 60 mil dólares (cerca de 50.800 mil euros) depois de um estranho partilhar um vídeo seu a tocar.


Tonee “Valentine” Carter, de 66 anos, não é famoso, mas atua para uma audiência internacional quase todos os dias no Aeroporto Internacional de Atlanta Hartsfield-Jackson, nos Estados Unidos.

Na semana passada, Carlos Whittaker, um orador motivacional, estava no aeroporto para apanhar um voo de regresso a casa, no Tennessee, depois de uma palestra ter sido cancelada. E deparou-se com o pianista.

“Enquanto caminhava pelo corredor, ouvi alguém tocar piano, e tive de passar por lá”, disse Whittaker, de 46 anos, em declarações à CNN.

Durante uma hora e meia, Whittaker sentou-se no bar do piano a ouvir a música que parecia fluir sem esforço da ponta dos dedos de Carter.

O orador motivacional — que também é autor, podcaster e instagramer — gravou vídeos do músico e partilhou-os na sua conta de Instagram, que inclui mais de 200 mil seguidores.

Depois de ter trocado umas palavras com Carter, Whittaker decidiu desafiar os seus fãs  a juntar a maior gorjeta que o homem de 66 anos já havia recebido. “Em 30 minutos, tínhamos angariado 10 mil dólares”, contou.

Num vídeo partilhado naquela rede social, Whittaker filmou o momento em que contou a Carter que um grupo de pessoas que não o conheciam se reuniu para angariar milhares de dólares para si.

“Eu fiquei espantado. Pensei que ele estava a brincar, não conseguia acreditar. Isso simplesmente não acontece”, disse Carter à CNN.

“Não sabia como me sentir. Este é o tipo de coisa que eu faço. Adoro dar, doar e ajudar pessoas, mas nunca esperei que alguém o fizesse por mim”, explicou.

Antes de Whittaker embarcar, disse aos seus seguidores, através do Instagram, que podiam continuar a dar gorjeta a Carter através de uma app bancária.

“Quando aterrei em Nashville, já eram 20 mil dólares. E quando o entrevistei para o meu podcast, nessa noite, já eram 44 mil dólares. A partir daí chegou aos 61 mil dólares“, contou o orador motivacional.

O homem mais feliz do mundo

Quando tinha seis anos, Carter foi a um concerto de Ray Charles com o seu pai — também ele um pianista — e, a partir daí, soube que “era isso que queria fazer”.

O músico, cujo nome artístico é Valentine, disse que a música o lembra que “a vida é boa”, independentemente do que se passa no mundo.

“Quando estou a tocar, sinto-me como o homem mais feliz do mundo“, acrescentou.

Mas Carter não tem tido uma vida fácil. Em 2008, enquanto trabalhava como pianista num cruzeiro marítimo, descobriu que os seus rins estavam a funcionar a apenas 10%— e o diagnóstico virou a sua vida de pernas para o ar.

Agora, o pianista tem de reservar as suas noites para o tratamento de diálise.

“Tenho de fazer o que tenho de fazer para viver”, disse, acrescentando, no entanto, que se sente feliz porque não tem nada mais grave. “Talvez não tenha rins a trabalhar, mas levanto-me e vou trabalhar todos os dias”, continuou.

“Sou a pessoa mais feliz que conheço”, atirou.

Para Carter, que adora trabalhar no aeroporto — “as pessoas que vão de férias ou em viagem de negócios ou que vão viajar com os seus entes queridos, estão felizes (…) e quando estão a ter um dia triste, vão passar por mim e as coisas vão ficar um pouco melhores” —, disse ainda que Whittaker é um “anjo”.

“Era um dia normal e este tipo aproxima-se, apresenta-se e diz que quer entrevistar-me para o seu podcast”, disse Carter.

Em poucas horas, milhares de pessoas em todo o mundo sabiam o nome de Carter.

“Fez-me chorar durante dias, não por causa do total, mas por causa das doações individuais”, disse Carter.

https://zap.aeiou.pt/pianista-aeroporto-60-mil-gorjetas-420868

 

Esta garrafa de tequila demorou seis anos para ser desenvolvida e contém ouro !

A Clase Azul Spirits é uma empresa que comercializa tequila e está a preparar uma edição limitada para homenagear o legado artesanal do México – de onde a bebida é originária.


A 2 de agosto, a marca de tequila de luxo irá trazer ao mercado a sua edição limitada de 2020 da Clase Azul Gold Tequila, com o intuito de “promover a beleza e as tradições do México.”

“Elaborada para quem tem espírito aventureiro, a Clase Azul Tequila Gold oferece uma tequila saborosa e deliciosa que incorpora uma das obras-primas mais famosas do México, o pôr do sol espetacular que pinta os céus”, disse Arturo Lomeli, CEO e fundador da empresa, ao Travel and Leiseure.

Segundo a empresa, esta edição será elaborada com uma combinação da Clase Azul Plata com o Clase Azul Reposado, amadurecido em cascos de carvalho francês, e um Extra Añejo com oito anos envelhecido em cascos ex-bourbon – algumas das tequilas mais famosas.

“O seu sabor é incomparável e o seu aroma é cativante, indo de notas sublimes de xarope de agave, maçã verde, casca de laranja e madeira tostada até figo, azeitona verde, gengibre, cacau e chocolate preto”, descreve a empresa em comunicado.

Embora a tequila valha a pena ser degustada, também a sua garrafa vale a pena ser observada.

A garrafa é feita de vidro cintilante colocado contra uma base de cerâmica preta, fundido com uma técnica que a empresa diz ter demorado seis anos para ser desenvolvida.

A combinação entre vidro e cerâmica tem como objetivo representar a “luz envolvendo a escuridão da noite” enquanto o sol se põe.

A base de cerâmica é amarrada com duas fitas de ouro feitas à mão, tornando-a uma excelente opção para colecionadores e entusiastas de tequila.

“Estamos entusiasmados em adicionar a Clase Azul Gold Tequila, lançada anteriormente como uma edição limitada em 2020, ao nosso portfólio”, referiu Emma Medina, diretora de marketing da Clase Azul Spirits.

“Esta mistura única de tequila requintada captura a essência mágica do pôr do sol mexicano e agora estará disponível para proporcionar momentos especiais durante todo o ano”, acrescentou a responsável.

Em breve, a tequila estará disponível no mercado por cerca de 250 euros a garrafa.

https://zap.aeiou.pt/garrafa-tequila-seis-anos-ouro-421314

 

Dispositivo movido a energia solar vai transformar água salgada em potável no Quénia !



 

Transformar água do mar em água potável é um processo muito caro e poluente, mas o Climate Fund Manager e a Solar Water Solutions querem mudar isso. A nova solução revolucionária tem uma pegada de carbono zero. 

A superfície do planeta Terra é coberta por água, mas a esmagadora maioria está no mar. Embora seja possível dessalinizar parte dessa água, a verdade é que o processo é muito caro e poluente.

Segundo o Interesting Engineering, o Climate Fund Manager e a Solar Water Solutions têm uma solução revolucionária com uma pegada de carbono zero: uma técnica alimentada por energia solar que funciona sem ligação a uma rede, sem pilhas ou produtos químicos.

A ambição é instalar 200 unidades deste dispositivo de dessalinização no Condado de Kitui, no Quénia. “Este projeto marca um avanço na infraestrutura da água alimentada por energia solar”, salientou Antti Pohjola, CEO da Solar Water Solutions, em comunicado.

“Não teria acontecido sem os quatro elementos-chave: uma tecnologia sustentável que faz baixar o custo da água limpa, acesso ao financiamento com um investidor institucional, parceiros locais e um modelo de negócio baseado no mercado”, acrescentou.

Apesar de as instalações não serem visualmente atrativas, são a solução ideal para áreas remotas. O sistema autónomo está instalado num contentor de cerca de seis metros e a capacidade de produção é de até 10.000 litros por hora.

Além disso, o processo também filtra a água através de uma membrana que elimina bactérias, vírus e outros contaminantes.

No Quénia, esta solução é uma esperança para os cidadãos que sofrem devido aos efeitos das alterações climática, incluindo secas severas.

https://zap.aeiou.pt/agua-salgada-em-potavel-no-quenia-420772

sábado, 31 de julho de 2021

No Centro do Triângulo das Bermudas duas Pirâmides de Cristal Maciço foram descobertas !

O Triângulo das Bermudas (também conhecido como Triângulo do Diabo) um local no oeste do Oceano Atlântico Norte onde muitos aviões e navios teriam desaparecido em circunstâncias misteriosas, é objeto de lenda desde os anos 1950.
 
E relatos de uma pirâmide de vidro misteriosa descoberta no fundo do oceano datam da década de 1960 quando o dr. Brown afirmou ter visto uma enquanto mergulhava nas Bahamas, conforme detalhado neste clipe de 1980 de “Em Busca da ... Parede de Bimini” (uma formação rochosa subaquática perto da Ilha North Bimini nas Bahamas) (uma formação rochosa subaquática perto da Ilha North Bimini nas Bahamas)
O Dr. Meyer Verlag descobriu duas pirâmides enormes três vezes maiores do que a Pirâmide de Quéops do Egito graças a cientistas avançados como o oceanógrafo. Essas pirâmides, que estão localizadas a uma profundidade de 2.000 metros são feitas de um material cristalino não identificado.
Esta descoberta de acordo com o Dr. Meyer pode estar ligada a uma série de desaparecimentos suspeitos no Triângulo das Bermudas. Mais análises mostraram que a maquinaria usada para construir as pirâmides ainda é elusiva e difícil de visualizar.

Uma das várias teorias ligadas a este tema afirma que as pirâmides foram construídas no continente, mas que um poderoso cataclismo alterou completamente a paisagem, o que pode explicar a localização atual das pirâmides. Outra teoria é que essas pirâmides estão associadas à Atlântida a cidade perdida.
O tamanho das pirâmides, junto com sua superfície lisa e os materiais usados ​​para construí-las, deixaram os cientistas perplexos que esperam que um estudo mais aprofundado esclareça as coisas.

O argumento principal é que a descoberta dessas pirâmides poderia reforçar a hipótese de que as pirâmides foram construídas como fontes de energia em primeiro lugar. Eles também podem afirmar a existência não apenas de Atlântida, mas de muitas outras cidades misteriosas ou mesmo grandes civilizações que desapareceram na mesma época.
 
 http://ufosonline.blogspot.com/

 

 

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