O
Espaço é um lugar verdadeiramente enigmático e cheio de surpresas. Uma
imagem captada pelo Telescópio Espacial Spitzer, da NASA, é a mais
recente prova disso mesmo.
O Telescópio Espacial Spitzer foi lançado em 2013 e terminou as suas operações no ano passado. Mesmo assim, os cientistas ainda continuam a analisar os dados recolhidos durante os seus 16 anos de funcionamento.
Recentemente, alguns desses dados surpreenderam o astrónomo Robert Hurt. Acidentalmente, o investigador deparou-se com uma nebulosa que parecia o Godzilla, o monstro fictício que apareceu pela primeira vez no filme japonês Gojira, lançado em 1954.
“Eu não estava à procura de monstros”, disse Hurt, citado pelo Science Alert. “Olhei para uma região do céu que já tinha observado muitas vezes, mas nunca tinha ampliado. Por vezes, se cortarmos uma região de uma forma diferente, isso traz à tona algo que não se via antes. Foram os olhos e a boca que me rugiram ‘Godzilla’.”
Nesta imagem, para além do Godzilla, está representada uma nebulosa, ou seja, uma nuvem de gás e poeira que já deu origem a inúmeras estrelas.
Na parte superior, as estrelas que formam os “olhos” e as “narinas” do monstro estão a uma distância desconhecida da Terra, mas ainda são parte da Via Láctea. Já no canto inferior esquerdo, onde fica a “pata” direita, há uma região de formação estelar chamada W33, localizada a, aproximadamente, 7.300 anos-luz do nosso planeta.
As cores azul, ciano, verde e vermelho são usadas para representar os diferentes comprimentos de onda de luz infravermelha, com combinações amarelas e brancas desses comprimentos de onda.
Enquanto o azul e o ciano revelam a luz emitida pelas estrelas, o verde mostra a poeira e os hidrocarbonetos e o vermelho representa a poeira quente aquecida por estrelas ou supernovas.
A pareidolia é a tendência humana de identificar uma imagem específica num padrão visual ambíguo ou aleatório. Hurt vai continuar a fazer uso dela, analisando dados em busca de informações científicas e imagens interessantes. “Essa é uma das formas pelas quais queremos que as pessoas se relacionem com o trabalho incrível que o Spitzer fez.”
“Eu procuro áreas atraentes que possam contar uma história: por vezes, é uma história sobre a formação de estrelas e planetas, outras sobre um monstro gigante que devasta Tóquio”, rematou.
https://zap.aeiou.pt/godzilla-a-solta-no-espaco-440674
O Telescópio Espacial Spitzer foi lançado em 2013 e terminou as suas operações no ano passado. Mesmo assim, os cientistas ainda continuam a analisar os dados recolhidos durante os seus 16 anos de funcionamento.
Recentemente, alguns desses dados surpreenderam o astrónomo Robert Hurt. Acidentalmente, o investigador deparou-se com uma nebulosa que parecia o Godzilla, o monstro fictício que apareceu pela primeira vez no filme japonês Gojira, lançado em 1954.
“Eu não estava à procura de monstros”, disse Hurt, citado pelo Science Alert. “Olhei para uma região do céu que já tinha observado muitas vezes, mas nunca tinha ampliado. Por vezes, se cortarmos uma região de uma forma diferente, isso traz à tona algo que não se via antes. Foram os olhos e a boca que me rugiram ‘Godzilla’.”
Nesta imagem, para além do Godzilla, está representada uma nebulosa, ou seja, uma nuvem de gás e poeira que já deu origem a inúmeras estrelas.
Na parte superior, as estrelas que formam os “olhos” e as “narinas” do monstro estão a uma distância desconhecida da Terra, mas ainda são parte da Via Láctea. Já no canto inferior esquerdo, onde fica a “pata” direita, há uma região de formação estelar chamada W33, localizada a, aproximadamente, 7.300 anos-luz do nosso planeta.
As cores azul, ciano, verde e vermelho são usadas para representar os diferentes comprimentos de onda de luz infravermelha, com combinações amarelas e brancas desses comprimentos de onda.
Enquanto o azul e o ciano revelam a luz emitida pelas estrelas, o verde mostra a poeira e os hidrocarbonetos e o vermelho representa a poeira quente aquecida por estrelas ou supernovas.
A pareidolia é a tendência humana de identificar uma imagem específica num padrão visual ambíguo ou aleatório. Hurt vai continuar a fazer uso dela, analisando dados em busca de informações científicas e imagens interessantes. “Essa é uma das formas pelas quais queremos que as pessoas se relacionem com o trabalho incrível que o Spitzer fez.”
“Eu procuro áreas atraentes que possam contar uma história: por vezes, é uma história sobre a formação de estrelas e planetas, outras sobre um monstro gigante que devasta Tóquio”, rematou.
https://zap.aeiou.pt/godzilla-a-solta-no-espaco-440674
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