Engenheiros de uma universidade australiana patentearam um material que
armazena energia renovável. O objetivo é deixar a energia fóssil para
trás.
Uma equipa de engenheiros da Universidade de Newcastle, na Austrália, patenteou um material concebido para armazenar energia térmica sob a forma de um bloco. Os seus inventores esperam que possa ser utilizado para facilitar a transição da energia alimentada a carvão para energias mais sustentáveis.
Conhecidos como Miscibility Gaps Alloy (MGA), os tijolos, feitos de alumínio e grafite, armazenam energia gerada a partir de fontes renováveis e prevê-se que possam durar cerca de 30 anos sem qualquer alteração na fiabilidade.
O co-inventor do bloco térmico, Erich Kisi, disse que estava a trabalhar com a sua equipa em conversores termiónicos, que criam energia através do calor, quando tiveram a ideia revolucionária de passar para o armazenamento de energia.
“Os ingredientes (mais importantes) para os tijolos são as partículas de alumínio que fornecem o calor latente, aquela energia de fusão de que estamos a falar”, disse Kisi, em declarações à Reuters.
“Assim, [as partículas de alumínio] derreterão e solidificarão muitos milhares de vezes durante a vida do bloco, mas serão mantidas em posição por grafite, neste caso, temos outros sistemas mas a grafite é o corpo principal”, continuou.
Cada tijolo pesa cerca de seis quilogramas e contém energia térmica armazenada de cerca de um quilowatt hora. No entanto, Kisi recusou-se a revelar o preço de cada bloco.
Agora, a MGA Thermal, empresa que fabrica estes blocos, está a fazer uma parceria com a E2S Power AG, da Suíça, para os utilizar como parte da tecnologia de conceção para a modernização e reequipamento de centrais a carvão na Europa.
O grupo espera suavizar a transição da energia alimentada a carvão através da construção de armazenamento de energia térmica, ao mesmo tempo que desativa gradualmente as caldeiras numa central elétrica.
“Isto permite que estes ativos, que atualmente valem milhares de milhões de dólares mas que não valerão nada dentro de cinco anos, sejam reequipados”, disse Kisi.
“É necessário que haja transição no pensamento dos governos para longe dos assuntos de curto prazo, tais como eleições, e o pensamento seja sobre o longo prazo”, concluiu.
https://zap.aeiou.pt/bloco-termico-energia-renovavel-441273
Uma equipa de engenheiros da Universidade de Newcastle, na Austrália, patenteou um material concebido para armazenar energia térmica sob a forma de um bloco. Os seus inventores esperam que possa ser utilizado para facilitar a transição da energia alimentada a carvão para energias mais sustentáveis.
Conhecidos como Miscibility Gaps Alloy (MGA), os tijolos, feitos de alumínio e grafite, armazenam energia gerada a partir de fontes renováveis e prevê-se que possam durar cerca de 30 anos sem qualquer alteração na fiabilidade.
O co-inventor do bloco térmico, Erich Kisi, disse que estava a trabalhar com a sua equipa em conversores termiónicos, que criam energia através do calor, quando tiveram a ideia revolucionária de passar para o armazenamento de energia.
“Os ingredientes (mais importantes) para os tijolos são as partículas de alumínio que fornecem o calor latente, aquela energia de fusão de que estamos a falar”, disse Kisi, em declarações à Reuters.
“Assim, [as partículas de alumínio] derreterão e solidificarão muitos milhares de vezes durante a vida do bloco, mas serão mantidas em posição por grafite, neste caso, temos outros sistemas mas a grafite é o corpo principal”, continuou.
Cada tijolo pesa cerca de seis quilogramas e contém energia térmica armazenada de cerca de um quilowatt hora. No entanto, Kisi recusou-se a revelar o preço de cada bloco.
Agora, a MGA Thermal, empresa que fabrica estes blocos, está a fazer uma parceria com a E2S Power AG, da Suíça, para os utilizar como parte da tecnologia de conceção para a modernização e reequipamento de centrais a carvão na Europa.
O grupo espera suavizar a transição da energia alimentada a carvão através da construção de armazenamento de energia térmica, ao mesmo tempo que desativa gradualmente as caldeiras numa central elétrica.
“Isto permite que estes ativos, que atualmente valem milhares de milhões de dólares mas que não valerão nada dentro de cinco anos, sejam reequipados”, disse Kisi.
“É necessário que haja transição no pensamento dos governos para longe dos assuntos de curto prazo, tais como eleições, e o pensamento seja sobre o longo prazo”, concluiu.
https://zap.aeiou.pt/bloco-termico-energia-renovavel-441273
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