terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Aluna destrói casamento e carreira de professora !

Uma jovem inglesa de 22 anos, que fingiu ter um cancro terminal, foi condenada a dois anos e oito meses de prisão, após ter destruído a carreira e o casamento de uma professora que a acolheu por acreditar que a aluna não tinha quem cuidasse dela.
"Estranho" e "perturbador" foi como o juiz Christopher Harvey Clark descreveu o caso que foi a julgamento na passada sexta-feira, em Inglaterra, em que a jovem Elisa Bianco, de 22 anos, foi condenada a dois anos e oito meses de prisão por ter criado uma teia de mentiras e manipulado e perseguido a professora Sally Retallack, de 49 anos, destruindo-lhe a carreira e o casamento.
Segundo o "Daily Mail", a jovem Elisa Bianco conheceu a professora quando tinha apenas 16 anos e se inscreveu num curso de saúde e apoio social no St. Austell College, em Cornwall.
A professora Sally Retallack deixou-se manipular pela aluna ao pensar que esta tinha apenas três meses de vida 

A teia de mentiras começou pouco depois de conhecer a docente, que se tornou sua tutora no segundo ano do curso. Alegando que a mãe e o padrasto, com quem vivia, eram alcoólicos, começou a recorrer à docente sempre que tinha problemas e, um dia, apareceu com um olho roxo que atribuiu à mãe. Sally Retallack deu-lhe, então, a morada de sua casa e, pouco tempo depois, a jovem batia-lhe à porta. Acabou por ficar a viver na casa da professora, casada e mãe de quatro filhos, durante uns meses e, após sair, regressou três semanas depois.
Entre as muitas histórias que inventava para permanecer na casa da docente, em 2013 disse que tinha um cancro nos rins. Compadecendo-se com a situação de Elisa, a professora levava-a diariamente ao Royal Cornwall Hospital, onde dizia estar a ser acompanhada, e de onde trazia cartas forjadas a relatar a sua condição clínica.
Segundo a acusação, citada pelo "Daily Mail", a jovem disse que a sua condição de saúde se estava a deteriorar e que teria apenas três meses de vida, o que levou a docente a deixar o trabalho para se dedicar a cuidar dela 24 sobre 24 horas, fazendo-lhe mesmo uma festa de despedida e realizando os seus últimos desejos. A dedicação a Elisa e a dependência desta terá contribuído para o final do casamento da professora e levado afastamento de todos aqueles que lhe eram próximos. A manipulação e maldade da jovem chegou ao ponto de arranjar um perfil falso de um homem com com quem a professora começou a trocar emails e a ter uma relação emocional mais íntima, mas antes que se pudessem encontrar a jovem viria a "matá-lo" com um cancro no pulmão.
Sally Retallack, agora a tentar refazer a vida em França, só viria a descobrir a verdade em agosto de 2013, quando foi ao hospital e descobriu que ninguém pessoal médico conhecia Elisa.
Quando interrogada pela polícia, um mês depois de descoberta a verdade, a jovem confessou tudo.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/MundoInsolito/Interior.aspx?content_id=4947713&page=2 

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