Uma ilustração de como Marte seria sem e com água. FOTO: JAMES MOORE
Marte é um dos lares mais prováveis para a vida alienígena em nosso
sistema solar, e acredita-se que a água seja um requisito essencial
para que a vida, tal como a conhecemos, se mantenha.
Estudos anteriores sugeriram que o planeta vermelho já teria sido o
lar de lagos de água corrente, que poderiam ter abrigado a vida.
Mas ainda não há evidências que sugiram que a vida alienígena tenha
vivido no planeta – ou que ainda haja alguma evidência disso*.
Em uma tentativa de entender como seria Marte na antiguidade e se ele
era habitado, os cientistas procuraram entender a química da água que
seria encontrada no planeta bilhões de anos atrás.
Eles o fizeram observando os materiais que sobraram naquele planeta
hoje, o que poderia oferecer uma pista de como ele era antes.
Medições recentes tomadas pelo jipe-sonda Curiosity da NASA
na superfície marciana sugerem que a água que uma vez cobriu sua
superfície poderia ter os ingredientes certos para sustentar qualquer
vida microbiana que teria se formado no planeta.
O novo estudo analisou sedimentos que pareciam ter sido deixados em
lagos na Cratera Gale de Marte. Ele descobriu que eles pareciam se
formar na presença de água líquida com pH semelhante ao dos oceanos da
Terra.
Isso sugere que a superfície inicial de Marte teria sido o tipo de
lugar que poderia ter servido como um lar para a vida, como o da Terra.
Um artigo detalhando a descoberta, intitulado ‘Semiarid climate and hyposaline lake on early Mars inferred from reconstructed water chemistry at Gale‘ (‘Clima semiárido e lago hipossalino no início de Marte inferido da química reconstruída da água em Gale’), foi publicado na Nature Communications.
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