Uma
equipa de investigadores encontrou uma floresta de mangue localizada no
rio San Pedro Martir, que é o último remanescente de um antigo
ecossistema que data de há 110.000 anos.
As florestas de mangue são caracterizadas por terem árvores com raízes grossas que sustentam a planta no ar. Este tipo de florestas é localiza-se em regiões tropicais e subtropicais, no encontro de rios e mares, sobretudo nas costas do Atlântico e Pacífico.
A floresta de mangue de San Pedro Martir já esteve às margens do oceano, mas agora situa-se a mais de 170 quilómetros da costa devido às alterações climáticas nos níveis do mar, explica o portal HeritageDaily.
A floresta dá um vislumbre da Terra antes da última Idade do Gelo, permitindo aos cientistas compreender como é que os ambientes se adaptaram às mudanças nos níveis do mar.
“A parte mais surpreendente deste estudo é que fomos capazes de examinar um ecossistema de mangue que ficou preso no tempo por mais de 100.000 anos. Certamente há mais a descobrir sobre como é que as muitas espécies neste ecossistema se adaptaram às diferentes condições ambientais ao longo daquele tempo”, disse Octavio Aburto-Oropeza, coautor do estudo publicado na revista científica PNAS.
A equipa de cientistas procurou descobrir como é que esta floresta de mangue chegou da costa ao rio. Os investigadores descobriram que é um grupo divergente separado durante um período da história conhecido como Eemiano ou Último Interglacial.
Na altura, a temperatura da Terra era entre três e cinco graus centígrados mais quente, resultando na elevação do nível do mar de seis a nove metros.
Amostras de conchas e pedras encontradas no local indicam que grande parte da terra estava debaixo de água durante o Eemiano.
https://zap.aeiou.pt/mundo-perdido-no-mexico-da-vislumbre-da-terra-antes-da-ultima-idade-do-gelo-448749
As florestas de mangue são caracterizadas por terem árvores com raízes grossas que sustentam a planta no ar. Este tipo de florestas é localiza-se em regiões tropicais e subtropicais, no encontro de rios e mares, sobretudo nas costas do Atlântico e Pacífico.
A floresta de mangue de San Pedro Martir já esteve às margens do oceano, mas agora situa-se a mais de 170 quilómetros da costa devido às alterações climáticas nos níveis do mar, explica o portal HeritageDaily.
A floresta dá um vislumbre da Terra antes da última Idade do Gelo, permitindo aos cientistas compreender como é que os ambientes se adaptaram às mudanças nos níveis do mar.
“A parte mais surpreendente deste estudo é que fomos capazes de examinar um ecossistema de mangue que ficou preso no tempo por mais de 100.000 anos. Certamente há mais a descobrir sobre como é que as muitas espécies neste ecossistema se adaptaram às diferentes condições ambientais ao longo daquele tempo”, disse Octavio Aburto-Oropeza, coautor do estudo publicado na revista científica PNAS.
A equipa de cientistas procurou descobrir como é que esta floresta de mangue chegou da costa ao rio. Os investigadores descobriram que é um grupo divergente separado durante um período da história conhecido como Eemiano ou Último Interglacial.
Na altura, a temperatura da Terra era entre três e cinco graus centígrados mais quente, resultando na elevação do nível do mar de seis a nove metros.
Amostras de conchas e pedras encontradas no local indicam que grande parte da terra estava debaixo de água durante o Eemiano.
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