A
China testou recentemente um míssil hipersónico, que pode atacar
múltiplos alvos durante o voo. A inovação militar pode dar origem a uma
guerra de “super armas”.
A Rússia testou também um míssil de grande porte, lançado através de um submarino, levando a América a crer que pode estar a ser ultrapassada por duas potências mundiais, nesta possível guerra de armas hipersónicas.
De acordo com a comunicação social de Washington, Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos, e Xi Jinping, Presidente da China, discutiram o assunto na recente conferência virtual.
As autoridades americanas receiam que a China tenha capacidade de conduzir um ataque nuclear contra os EUA em breve, sendo que o general John Hyten descreve o avanço tecnológico chinês como “impressionante”.
Os mísseis hipersónicos são definidos como mísseis lançados por um foguete na atmosfera da Terra, a 6.174 quilómetros por hora, cinco vezes mais rápido que a velocidade do som, antes de seguirem em direção ao alvo.
Vários países já possuem mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs), que viajam igualmente rápido, mas não podem alterar a trajetória, depois de serem lançados — tornando o seu movimento previsível e permeável a sistemas de defesa anti-míssil.
A nova geração de mísseis hipersónicos, no entanto, é equipada com sistemas de orientação que ajustam a trajetória do míssil, na fase final do lançamento, quando este se aproxima do alvo a alta velocidade.
Vladimir Putin, Presidente da Rússia, anunciou, em 2007, que estava a desenvolver uma nova tecnologia para mísseis balísticos, chamada “mísseis hipersónicos“, recorda o The Conversation.
Desde 2015, a Rússia tem testado novos veículos, que se juntam aos ICBMs, e conseguem atingir velocidades de 7.000 quilómetros por hora, ao aproximarem-se dos alvos.
Putin referiu que este era um meio de combater os sistemas de defesa anti-mísseis dos Estados Unidos, criados depois da retirada do Tratado Anti-Mísseis balísticos, pela administração de Bush.
Os últimos testes realizados pela China envolveram um planador supersónico e um sistema que permite a libertação de várias cargas durante voo, antes de entrar na atmosfera, permitindo alcançar múltiplos alvos.
Partindo do princípio que o teste desta nova arma se realizou com sucesso, a China passa a ter a capacidade de atacar os Estados Unidos pelo sul.
Tendo em conta que os sistemas de aviso e de defesa de mísseis americanos estão orientados para localizar ataques provenientes do norte – devido ao trajeto previsto dos ICBMs russos – estas armas tornam os Estados Unidos mais vulneráveis.
Enquanto o foco está nos novos mísseis hipersónicos, esta corrida ao armamento pode estar centrada nas armas mais convencionais.
A China utiliza cada vez mais mísseis balísticos de curto e médio alcance, para combater os americanos, nas águas disputadas no Mar do Sul da China e em torno do Japão e da Coreia.
Em resposta, Washington assinou recentemente o tratado de AUKOS com a Austrália e o Reino Unido. Trata-se de um acordo para a instalação de mais navios e aumento das patrulhas submarinas na região.
A tecnologia de precisão empregue neste novo sistema ainda não é totalmente compreendida, e a China negou ter realizado o teste do novo míssil.
Estes avanços tecnológicos são um alerta para a crescente corrida às armas entre três potências mundiais, e eventuais ameaças futuras.
A Rússia testou também um míssil de grande porte, lançado através de um submarino, levando a América a crer que pode estar a ser ultrapassada por duas potências mundiais, nesta possível guerra de armas hipersónicas.
De acordo com a comunicação social de Washington, Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos, e Xi Jinping, Presidente da China, discutiram o assunto na recente conferência virtual.
As autoridades americanas receiam que a China tenha capacidade de conduzir um ataque nuclear contra os EUA em breve, sendo que o general John Hyten descreve o avanço tecnológico chinês como “impressionante”.
Os mísseis hipersónicos são definidos como mísseis lançados por um foguete na atmosfera da Terra, a 6.174 quilómetros por hora, cinco vezes mais rápido que a velocidade do som, antes de seguirem em direção ao alvo.
Vários países já possuem mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs), que viajam igualmente rápido, mas não podem alterar a trajetória, depois de serem lançados — tornando o seu movimento previsível e permeável a sistemas de defesa anti-míssil.
A nova geração de mísseis hipersónicos, no entanto, é equipada com sistemas de orientação que ajustam a trajetória do míssil, na fase final do lançamento, quando este se aproxima do alvo a alta velocidade.
Vladimir Putin, Presidente da Rússia, anunciou, em 2007, que estava a desenvolver uma nova tecnologia para mísseis balísticos, chamada “mísseis hipersónicos“, recorda o The Conversation.
Desde 2015, a Rússia tem testado novos veículos, que se juntam aos ICBMs, e conseguem atingir velocidades de 7.000 quilómetros por hora, ao aproximarem-se dos alvos.
Putin referiu que este era um meio de combater os sistemas de defesa anti-mísseis dos Estados Unidos, criados depois da retirada do Tratado Anti-Mísseis balísticos, pela administração de Bush.
Os últimos testes realizados pela China envolveram um planador supersónico e um sistema que permite a libertação de várias cargas durante voo, antes de entrar na atmosfera, permitindo alcançar múltiplos alvos.
Partindo do princípio que o teste desta nova arma se realizou com sucesso, a China passa a ter a capacidade de atacar os Estados Unidos pelo sul.
Tendo em conta que os sistemas de aviso e de defesa de mísseis americanos estão orientados para localizar ataques provenientes do norte – devido ao trajeto previsto dos ICBMs russos – estas armas tornam os Estados Unidos mais vulneráveis.
Enquanto o foco está nos novos mísseis hipersónicos, esta corrida ao armamento pode estar centrada nas armas mais convencionais.
A China utiliza cada vez mais mísseis balísticos de curto e médio alcance, para combater os americanos, nas águas disputadas no Mar do Sul da China e em torno do Japão e da Coreia.
Em resposta, Washington assinou recentemente o tratado de AUKOS com a Austrália e o Reino Unido. Trata-se de um acordo para a instalação de mais navios e aumento das patrulhas submarinas na região.
A tecnologia de precisão empregue neste novo sistema ainda não é totalmente compreendida, e a China negou ter realizado o teste do novo míssil.
Estes avanços tecnológicos são um alerta para a crescente corrida às armas entre três potências mundiais, e eventuais ameaças futuras.
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