quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Estados Unidos falham, pela terceira vez, no teste da arma hipersónica da Força Aérea !

Míssil AGM-183A sob a asa de um bombardeiro B-52H
E nem à terceira foi de vez. A Força Aérea norte-americana falhou na realização de mais um teste do protótipo do AGM-183A Air-Launched Rapid Response Weapon (ARRW), que se realizou a 15 de dezembro, no Oceano Pacífico.

O protótipo do míssil AGM-183A nunca chegou a sair da asa do bombardeiro B-52H que o transportava. Segundo o The Drive, a Força Aérea dos Estados Unidos ainda não determinou a causa do problema que levou a que o teste fosse abortado.

“O míssil vai regressar à fábrica e a análise da telemetria e dos dados a bordo vai arrancar imediatamente. O programa procurará retomar o teste de voo o mais rapidamente possível”, revelou o General Heath Collins, do Programa de Armas da Força Aérea.

Esta notícia frustrou todos os envolvidos no projeto e caiu que nem um balde de água fria no Pentágono, que vê a Rússia na dianteira desta tecnologia.

A primeira tentativa de teste da arma hipersónica teve lugar em abril, mas um problema não especificado forçou a abortar a missão. Tal como neste terceiro teste, a arma permaneceu presa à asa do B-52H.

Já na segunda, que aconteceu em julho, o foguetão não se incendiou como a Força Aérea pretendia. Ainda assim, o protótipo da arma separou-se em segurança do bombardeiro e proporcionou uma oportunidade para avaliar outros aspetos do procedimento de lançamento.

Depois de ser lançado, o foguetão propulsor transporta o míssil até a uma determinada altitude e lança o AGM-183A a uma velocidade hipersónica de Mach 5, aproximadamente 6.170 km/h. Com alta capacidade de manobra, o míssil atinge seu alvo com precisão e num curto período de tempo.

Esta terceira falha consecutiva do programa ARRW é algo preocupante. Num cenário em que este tipo de armamento está a ser cada vez mais discutido, o país segue pelo mesmo caminho da Rússia e da China, mas a um ritmo mais lento.

Não estou satisfeito com o ritmo“, admitiu o secretário da Força Aérea Frank Kendall, na conferência anual da associação da Força Aérea Air, Space & Cyber, em setembro. “Estamos a fazer alguns progressos na tecnologia, mas gostaria que fosse melhor.”

https://zap.aeiou.pt/eua-falham-terceira-vez-arma-hipersonica-451637

 

 

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