Os
Rothschild queriam vender a obra há vários anos, mas o estado francês
tentou impedir que a pintura saísse do país. Os Países Baixos acabaram
por comprar a obra, com a Ministra da Cultura a garantir que esta voltou
a casa e que nunca mais vai deixar de ser propriedade holandesa.
Pela
módica quantia de 175 milhões de euros, os Países Baixos vão comprar a
pintura “O Porta-Estandarte” (De Vaanderdrager) de Rembrandt, escreve o Expresso.
O
Estado holandês vai desembolsar 150 milhões, enquanto que a Associação
Rembrandt vai pagar mais 15. Os restantes 10 milhões de euros serão
pagos pelo museu Rijksmuseum, localizado em Amesterdão.
O
quadro, que foi pintado em 1636, está nas mãos dos Rothschild desde
1844, mas já teve vários donos ao longo da história, incluindo o rei
inglês Jorge IV. A família Rothschild anunciaram que queriam vender a
obra há alguns anos, mas o estado francês dificultou a venda ao impedir a
pintura de sair do país.
A interdição acabou por ser levantada
depois de não ter sido possível angariar os fundos suficientes para a
compra do quadro e garantir que a obra ficava em território francês. Os
Países Baixos avançaram com uma proposta depois do levantamento da
proibição e agora só falta a luz verde final do parlamento holandês para
a compra.
A Ministra da Educação, Cultura e Ciência dos Países
Baixos, Ingrid van Engelshoven, considera que esta “aquisição conjunta”
representa o regresso a casa definitivo do Porta-Estandarte depois de
uma “viagem de séculos” e que “uma das obras mais belas de Rembrandt”
está agora “acessível a todos”.
Quando chegar aos Países Baixos,
a recém-comprada obra vai viajar pelo país antes de se instalar na sua
nova casa definitiva, na galeria de honra do Rijksmuseum, no centro de
Amesterdão. A Ministra da Cultura também garantiu no Twitter que o
quadro nunca mais deixará de ser propriedade holandesa.
https://zap.aeiou.pt/175-milhoes-rembrandt-voltou-a-casa-449681
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