domingo, 5 de junho de 2022

Lucro de 932 euros por segundo E vacina 24 vezes mais cara: outros números da covid !


Pandemia “criou” 40 multimilionários ligados à indústria farmacêutica. Vacinas custaram 24 vezes mais do que se fossem genéricas.

Praticamente desde o início da COVID-19 se começou a falar sobre o dinheiro que empresas farmacêuticas iriam ganhar, essencialmente, por causa das vacinas.

Os leitores poderão ter ouvido, ainda em 2020, alguma frase parecida com “na indústria farmacêutica, só precisam de trabalhar neste ano e podem reformar-se depois”.

Há números que vão de encontro a esses comentários.

O Fórum Económico Mundial, em Davos (Suíça), foi o palco do relatório da Oxfam, que mostra que desde 2020 apareceram mais 40 multimilionários na indústria farmacêutica, por causa da pandemia.

A associação – que tenta combater desigualdades e pobreza em 90 países – indica que as maiores empresas desse sector lucram 932 euros por segundo graças à venda de vacinas.

Essas vacinas contra o coronavírus, acrescentam, custam aos Governos nacionais 24 vezes mais do que custaria se fossem vacinas produzidas como genéricos.

Estes “monopólios”, ligados não só às vacinas, mas também a tratamentos, testes e equipamento pessoal de protecção, está a ter uma colaboração muito importante de investimento público de “milhares de milhões“.

O relatório Lucrar com a dor centra-se por exemplo na Moderna, que criou “quatro novos bilionários de vacinas que valem 10 mil milhões, enquanto apenas 1% do seu suprimento total foi para os países mais pobres”; e na Pfizer, que terá utilizado “tácticas sujas para aumentar os seus lucros, incluindo o financiamento de desinformação sobre a sua vacina”.

A Oxfam também mostra que os 10 homens mais ricos do mundo têm mais riqueza do que a combinação de 40% da população mais pobre (3,1 mil milhões de pessoas).

Em comparação com 2020, primeiro ano do grande impacto da pandemia, há mais 573 multimilionários.

Um trabalhador médio que está entre os 50% mais pobres da população mundial teria que trabalhar “112 anos para ganhar o que o topo da pirâmide recebe em apenas um ano”, avisa o relatório.

Assim, e num contexto que trouxe tristeza a milhões de pessoas, a COVID-19 faz com que os multimilionários tenham “muito para celebrar”. A sua riqueza atingiu “valores sem precedentes”, lê-se no documento.

https://zap.aeiou.pt/lucros-farmaceuticas-covid-480889

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