Em um artigo publicado em 18 de julho na Science, os pesquisadores descreveram o que o Programa de Exploração Lunar da China (PELC) realizou desde o seu lançamento em 2007 e seus planos para as próximas três décadas.
LI Chunlai, autor do artigo e vice-diretor-geral dos Observatórios Astronômicos Nacionais das Academias Chinesas de Ciência (OANAC), informou em um comunicado de imprensa:
Cinquenta anos depois de Neil Armstrong ter dado “um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”, como o primeiro humano a pisar na Lua, o módulo lunar chinês CE-4 e o Yutu 2 deixaram as pegadas da primeira visita robótica da humanidade à superfície do outro lado da Lua.
A exploração do lado mais distante da Lua levou à descoberta inesperada de possível material do manto lunar na superfície – um indicador potencial da gravidade dos impactos de asteroides nos primeiros dias da Lua.
As missões chinesas também levaram à imagem global de maior resolução e dados topográficos da Lua até hoje.
“O PELC trouxe a ciência lunar chinesa para um grande estágio de desenvolvimento”, disse LI, observando que o programa levou a tecnologia adiante em relação ao sensoriamento remoto lunar, geomorfologia lunar e geologia lunar.
A próxima missão do PELC está marcada para ser lançada no início de 2020. Apelidado de Chang’E 5 – nome da deusa chinesa da Lua – o objetivo desta missão é coletar rocha e solo lunar que serão enviados à Terra em um veículo de retorno de amostra. Será a primeira missão de retorno de amostra de qualquer país desde 1976.
Esse avanço tecnológico – trazendo amostras para a Terra – sinaliza a terceira fase da PELC.
LI e sua equipe esperam que esses desenvolvimentos acabem se traduzindo em grandes avanços na aplicação científica através de uma Estação de Pesquisa Científica Lunar. O plano é ter a estação em vigor até 2030 para realizar a verificação técnica e validação científica de vários experimentos, com o objetivo final de hospedar astronautas para estadias de longa duração na Lua.
Primeiro, porém, há trabalho a ser feito. A exploração lunar planejada pelo PELC e os estudos científicos seriam significativamente limitados pela tecnologia atual, de acordo com LI.
Embora a China tenha feito progressos notáveis através do PELC, a colaboração internacional é fundamental para a próxima fase da exploração lunar.
Li disse
A Lua pertence a todos nós. Assim como o programa Apolo desempenhou um papel positivo na promoção do desenvolvimento da sociedade humana, a China irá trabalhar com países em todo o mundo em seus futuros projetos de exploração espacial e lunar.
Esperamos cooperar com outros países na exploração, pesquisa e utilização da Lua para criar conjuntamente um futuro melhor para a humanidade através de conquistas em ciência e tecnologia espacial.
LI Chunlai, autor do artigo e vice-diretor-geral dos Observatórios Astronômicos Nacionais das Academias Chinesas de Ciência (OANAC), informou em um comunicado de imprensa:
Cinquenta anos depois de Neil Armstrong ter dado “um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”, como o primeiro humano a pisar na Lua, o módulo lunar chinês CE-4 e o Yutu 2 deixaram as pegadas da primeira visita robótica da humanidade à superfície do outro lado da Lua.
A exploração do lado mais distante da Lua levou à descoberta inesperada de possível material do manto lunar na superfície – um indicador potencial da gravidade dos impactos de asteroides nos primeiros dias da Lua.
As missões chinesas também levaram à imagem global de maior resolução e dados topográficos da Lua até hoje.
“O PELC trouxe a ciência lunar chinesa para um grande estágio de desenvolvimento”, disse LI, observando que o programa levou a tecnologia adiante em relação ao sensoriamento remoto lunar, geomorfologia lunar e geologia lunar.
A próxima missão do PELC está marcada para ser lançada no início de 2020. Apelidado de Chang’E 5 – nome da deusa chinesa da Lua – o objetivo desta missão é coletar rocha e solo lunar que serão enviados à Terra em um veículo de retorno de amostra. Será a primeira missão de retorno de amostra de qualquer país desde 1976.
Esse avanço tecnológico – trazendo amostras para a Terra – sinaliza a terceira fase da PELC.
LI e sua equipe esperam que esses desenvolvimentos acabem se traduzindo em grandes avanços na aplicação científica através de uma Estação de Pesquisa Científica Lunar. O plano é ter a estação em vigor até 2030 para realizar a verificação técnica e validação científica de vários experimentos, com o objetivo final de hospedar astronautas para estadias de longa duração na Lua.
Primeiro, porém, há trabalho a ser feito. A exploração lunar planejada pelo PELC e os estudos científicos seriam significativamente limitados pela tecnologia atual, de acordo com LI.
Embora a China tenha feito progressos notáveis através do PELC, a colaboração internacional é fundamental para a próxima fase da exploração lunar.
Li disse
A Lua pertence a todos nós. Assim como o programa Apolo desempenhou um papel positivo na promoção do desenvolvimento da sociedade humana, a China irá trabalhar com países em todo o mundo em seus futuros projetos de exploração espacial e lunar.
Esperamos cooperar com outros países na exploração, pesquisa e utilização da Lua para criar conjuntamente um futuro melhor para a humanidade através de conquistas em ciência e tecnologia espacial.
Fonte: https://www.ovnihoje.com/2019/07/22/planos-da-china-resolver-misterios-lua/
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