Enxamem de meteoros registrado pelo astrônomo amador Edgar Merizio, em São José do Ribamar, no Maranhão
Ao menos nove bolas de fogo de origem desconhecida cruzaram quase simultaneamente o céu da cidade de São José do Ribamar, no Maranhão. Ao que tudo indica, esse é um fenômeno raro,
nunca antes registrado.
O enxame de meteoros foi registrado no dia 26 de junho de 2019 pelo astrônomo amador Edgar Merizio, administrador da estação de monitoramento EMM2/MA, associada da rede BRAMON, Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros.
De acordo com Marcelo Zurita, diretor da entidade, agrupamentos de meteoros como esses são originados de um mesmo meteoroide que pode ter se rompido antes de penetrar na atmosfera, possivelmente algumas horas ou talvez dias antes do seu encontro com a atmosfera.
O enxame de meteoros foi registrado no dia 26 de junho de 2019 pelo astrônomo amador Edgar Merizio, administrador da estação de monitoramento EMM2/MA, associada da rede BRAMON, Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros.
De acordo com Marcelo Zurita, diretor da entidade, agrupamentos de meteoros como esses são originados de um mesmo meteoroide que pode ter se rompido antes de penetrar na atmosfera, possivelmente algumas horas ou talvez dias antes do seu encontro com a atmosfera.
O enxame de bola de fogo aconteceu em cerca de 1 segundo. Neste intervalo pode ser contado nove fragmentos, com a possibilidade de um décimo objeto que ainda está sendo estudado.
Origem dos meteoros
Origem dos meteoros
Não existe um consenso sobre a origem do objeto que se rompeu, mas especula-se que os meteoroides tenham como origem a ejeção de material de um cometa ou asteroide passando próximo à Terra ou então de algum objeto pouco coeso que tenha fragmentado pela colisão de uma micro partícula. Também não está descartada a hipótese de ter se originado de uma rocha composta de material volátil, vaporizado pela ação do Sol.
Segundo Zurita, agrupamentos de meteoros não são raros de serem vistos durante os surtos de chuvas de meteoros, como aquele observado durante a Chuva de Meteoros Leônidas, no início desse século. O que torna o registro de Marizio raro é que ele foi registrado fora do período de uma grande chuva. Além disso, o radiante (posição do céu) preliminarmente calculado não parece pertencer à nenhuma chuva de meteoros conhecida.
Estudo dos bólidos
A BRAMON está estudando as imagens e dados produzidos pela estação de monitoramento com o objetivo de determinar inicialmente a possível origem do enxame de bólidos.
"Registros como estes, além de sua beleza e raridade, sempre ajudam a ciência a conhecer ainda mais sobre a dinâmica desses corpos do sistema solar", disse Zurita.
Fonte: https://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Video_Enxame_de_meteoros_cruza_o_ceu_de_cidade_nordestina&posic=dat_20190708-090250.inc
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