sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

1639 - O primeiro caso de avistamento de OVNI dos EUA !

Começando em 1620, colonos puritanos ingleses se estabeleceram no recém-descoberto ‘Novo Mundo’ na Colônia da Baía de Massachusetts, o segundo maior assentamento na Nova Inglaterra depois da Colônia de Plymouth. John Winthrop, seu governador desde 1629, era um personagem hostil, bastante autoritário, tirano e conservador, mas nos deixou um legado incomparável: seus diários, nos quais ele descreve os primeiros avistamentos de OVNIs nos Estados Unidos.

1639: O primeiro caso de avistamento de OVNI dos EUA
Crédito da imagem ilustrativa: depositphotos

Em 1° de março de 1639, um incidente completamente estranho e bizarro ocorreu na colônia. Segundo Winthrop, seu protagonista, James Everell, estava com dois homens remando no Muddy River, perto de Charlestown, quando de repente seus olhos viram algo inédito: “uma grande luz no céu” que se movia incontrolavelmente. É assim que Winthrop descreve o incidente em seu diário:

“Quando parou, iluminou-se e tinha cerca de três metros quadrados; quando se moveu, contraiu-se na figura de um porco: moveu-se tão rápido quanto uma flecha em direção a Charlton (Charlestown) por cerca de duas ou três horas, como uma flecha disparada de um lado para o outro.

Eles desceram alguns quilômetros com seu barco e, quando tudo acabou, descobriram que haviam sido carregados rio acima para o lugar de onde vieram. Muitas outras pessoas confiáveis ​​viram a mesma luz mais tarde, aproximadamente no mesmo lugar.”

Esta história foi considerada o primeiro relato de OVNIs nos Estados Unidos. O mais curioso sobre esse misterioso incidente é que mais tarde os homens não tinham ideia de como haviam acabado quase dois quilômetros acima do local no rio onde haviam visto tal evento. Eles não tinham absolutamente nenhuma lembrança de terem feito aquela longa jornada.

Procurando explicações

Diante dessa situação preocupante, os colonos tentaram encontrar uma explicação razoável. O primeiro pensamento foi que eles simplesmente testemunharam a iluminação de um fenômeno luminoso produzido por um gás do pântano, ignis fatuus, produzido a partir de matéria orgânica decomposta. Outros, porém, consideraram que se tratava simplesmente de um meteoro que os protagonistas não conseguiram identificar como tal.

Menção separada vai para James Savage, que, na versão do diário de Winthrop publicada em 1839, escreveu em uma nota de rodapé o seguinte:

“Este relato de um ignis fatuus pode facilmente ser considerado um testemunho menos respeitável do que o relatado.

Os repórteres e os ouvintes daquela época provavelmente imaginaram alguma operação do diabo, ou outro poder além dos agentes usuais da natureza, e a maravilha de ser carregado quase uma milha contra a corrente tornou-se uma importante corroboração da imaginação.

Talvez eles tenham se deslumbrado com o vento, durante as duas ou três horas de maravilha, a uma distância moderada.”

Graças a John Winthrop, o primeiro governador da Colônia da Baía de Massachusetts, aprendemos os meandros de uma série de incidentes que hoje interpretaríamos como avistamentos de OVNIs.

É claro que nunca saberemos ao certo o que aconteceu exatamente, mas o mais perturbador é que não é a única descrição estranha que Winthrop faz em seu diário. Cinco anos depois, vários eventos enigmáticos aconteceram.

Em 18 de janeiro de 1644, uma luz misteriosa surgiu novamente sobre a água e, desta vez, foi vista por vários barqueiros perto de Boston. De acordo com eles, a luz tinha “a forma de um homem” e “foi para o sul, onde desapareceu“.

O marinheiro fantasma

Semanas depois, um estranho evento ocorreu novamente no porto de Boston, descrito por Winthrop:

“Uma luz como a Lua surgiu sobre o ponto nordeste de Boston, na Ilha de Nottles, e lá (várias luzes) se fecharam em uma luz, e então se separaram, fecharam, e separaram-se novamente em várias ocasiões, até que finalmente atravessaram a colina da ilha e desapareceram. Às vezes disparavam chamas e outras vezes flashes. Eram cerca de oito horas da tarde e muitos as viram. Quase ao mesmo tempo a uma voz foi ouvida sobre a água, entre Boston e Dorchester, gritando da maneira mais terrível: ‘Garoto! Garoto! Fuja! Fuja!’ e de repente ela mudou de um lugar para outro, cerca de vinte vezes. Foi ouvida por vários pessoas.

Cerca de quatorze dias depois, a mesma voz foi ouvida por outras pessoas do outro lado da cidade, em direção à Ilha de Nottles.”

A ideia que mais convenceu Whintrop foi que a voz pertencia a um marinheiro que havia morrido há meses, quando seu navio explodiu acidentalmente devido à pólvora que carregava. No entanto, como acontece com o resto das descrições, nada mais é mencionado a este respeito posteriormente, nem o autor estabelece qualquer tipo de ligação entre os diferentes acontecimentos.

https://www.ovnihoje.com/2021/12/31/1639-o-primeiro-caso-de-avistamento-de-ovni-dos-eua/

 

Lua - Indícios de construções e complexos industriais !

De acordo com muitos pesquisadores e com base em fotos publicadas pela NASA, nossa Lua parece abrigar várias estruturas anômalas, que podem muito bem ser de origem artificial.
Lua: Indícios de construções e complexos industriais
Um desses pesquisadores é Isaías Balthazar da Silva, que já publicou um livro quanto a este respeito e possui um blog onde ele constantemente posta fotos que podem estar mostrando essas “anomalias”. Ele tem pesquisado essas fotos por 11 anos e diz que não para de se surpreender com o que ele encontra.

Em seu blog você poderá encontrar inúmeras fotos mostrando essas anomalias em potencial.

É uma pena que as fotos disponibilizadas pela NASA estão em baixa resolução, mas ainda assim em muitas delas pode-se ver possíveis estruturas artificiais. Provavelmente a agência espacial possui fotos em resolução muito mais alta do que a que ela libera ao público.

De qualquer forma, contra a corrente principal que declara tudo ser pareidolia, seguimos em busca da verdade.

https://www.ovnihoje.com/2021/12/30/lua-indicios-de-construcoes-e-complexos-industriais-2/

 

Anomalias a respeito da Lua que não podem ser ignoradas !

A cada noite, a Lua faz sua aparição majestosa. Sem esta esfera luminosa, nosso planeta seria um lugar muito diferente. Ela é responsável pelas marés, estações, temperaturas do oceano e pela própria rotação da Terra. Tanto os humanos quanto os animais são afetados pela presença lunar.

Anomalias a respeito da Lua que não podem ser ignoradas
Superfície lunar com a Terra “nascendo” no horizonte. Crédito: NASA

Os cientistas têm teorias diferentes sobre as origens do objeto planetário, mas tudo continua sendo mera especulação. Alguns pesquisadores discordam das hipóteses atuais e propõem uma conclusão intrigante. Eles argumentam que a Lua é um satélite artificial colocado intencionalmente em órbita por extraterrestres avançados. 

“A Lua é maior do que deveria ser, aparentemente mais velha do que deveria e muito mais leve em massa do que deveria ser. Ela ocupa uma órbita improvável e é tão extraordinária que todas as explicações existentes para sua presença estão repletas de dificuldades e nenhuma delas poderia ser considerada remotamente estanque ”.

-Alan Butler, em “Quem Construiu a Lua?”

Conhecimento sobre a Lua ao longo da história

Embora a noção de que a Lua é um corpo celestial sintético possa parecer inimaginável, isto tem sido discutida há milhares de anos. Nossos ancestrais, que não tinham contato uns com os outros, todos compartilharam histórias quase idênticas sobre um “tempo antes da Lua”. Os filósofos gregos Aristóteles e Plutarco referiram a uma época em que o orbe astronômico não existia. Na África, as lendas Zulu narram como o planetóide era semelhante a um ovo sem a gema. Certas tribos de índios americanos  acreditavam que esse holofote noturno foi trazido aqui por seres alienígenas avançados. Os indígenas colombianos relataram uma civilização pré-lunar em seus escritos. Todos esses grupos diversos descrevem um terrível cataclismo após a chegada da Lua. Mortes generalizadas reduziram a população a uma única raça.

A ciência moderna constatou que os humanos compartilham um ancestral comum: a Eva mitocondrial. Poderia ser plausível que as fábulas antigas sejam de fato o conhecimento de eventos há muito esquecidos?

Ela soou como um sino e emite estranhos sons

Antes dos empreendimentos cósmicos históricos da humanidade, a Apolo 10 viajou para o lado ocultoda Lua. Durante as transcrições de rádio, os astronautas contaram ter ouvido uma “música misteriosa do espaço sideral”. Tons eletromagnéticos bizarros semelhantes às frequências gravadas dentro dos anéis de Saturno eram claramente audíveis. Uma terrível orquestra de outro mundo cercou os ouvidos de cada viajante.

Representantes da NASA rapidamente descartaram a estranheza acústica e culparam as ondas de rádio de interferir no campo magnético lunar. No entanto, seu argumento não é aplicável, pois o satélite não possui um campo magnético. 

A Apolo 12 pousou na Lua em novembro de 1969 e sua força intensa produziu um terremoto artificial. Dispositivos sísmicos registraram o impacto cobrindo uma faixa de 64 quilômetros. Surpreendentemente, a Lua soou como um sino por mais de trinta e cinco minutos. Autoridades aeroespaciais ficaram muito intrigadas com esse fenômeno.

Na missão seguinte, a equipe técnica decidiu enviar um foguete mais pesado e documentar os resultados. A Apolo 13 foi lançada e seu módulo atingiu o equivalente a onze toneladas de TNT. Por três horas, a Lua reverberou com sons semelhantes a um enorme gongo. Essa acústica seria fisicamente impossível para uma massa sólida produzir.

Profundidades anômalas de crateras e composição metalúrgica não natural

A companheira da Terra está carregada com milhões de crateras em diâmetros variados. O tamanho e a força do impacto determinam o quão grande ou pequeno será o recuo. Com uma gama tão ampla de largura, seria de se esperar ver profundidades variadas. Surpreendentemente, todas as cavidades têm proporções incrivelmente rasas , como se uma barreira metálica protetora estivesse protegendo o interior da Lua.

Outro fator assustador é sua composição química. Os astronautas tentaram perfurar várias crateras, mas mal conseguiram penetrar na superfície. Depois de várias tentativas mal sucedidas de perfuração, metalúrgicos realizaram testes extensivos nos materiais. A análise levou a uma conclusão surpreendente: os elementos não ocorriam naturalmente. Latão, titânio e mica constituem a esfera etérea – compostos frequentemente utilizados em projetos arquitetônicos.

Estruturas na superfície

Em 23 de novembro de 1966, uma sonda orbitadora tirou fotos da superfície lunar. Surpreendentemente, seis enormes estruturas megalíticas foram capturadas em filme. Foi uma descoberta inovadora que chegou à primeira página de jornais, incluindo o LA Times e o Washington Post. Os monólitos apresentam incrível precisão geométrica e ângulos retos não naturais. Os pesquisadores estimam que essas torres podem ser mais altas do que os arranha-céus encontrados na Terra.

O engenheiro espacial russo, Alexander Abramov, estudou essas imagens desconcertantes e observou que a disposição da torre correspondia com precisão às Grandes Pirâmides do Egito. A NASA afirmou que as anomalias arquitetônicas eram uma ilusão de ótica e recusou publicamente mais investigações. No entanto, anos depois, a Apolo 17 obteve fotos adicionais desses monumentos peculiares.

Por décadas antes, imagens de baixa qualidade da Lua circularam. As coisas mudaram em 1994 depois que Jose Escamilla coloriu várias fotos em preto e branco adquiridas por uma sonda. Com essa alteração, detalhes antes indecifráveis ​​tornaram-se aparentes. Através de sua edição, várias formações colossais tornaram-se distintamente visíveis. Estruturas foram descobertas na Lua que correspondiam de forma idêntica às Grandes Pirâmides do Egito.

Massa da Luz da Lua

Um aspecto particularmente intrigante da estranha rocha espacial é seu volume incrivelmente leve. Embora o satélite tenha um quarto do diâmetro da Terra, ela tem apenas 1,2% da massa. Quatro luas deveriam teoricamente ser equivalentes a uma Terra. Na realidade, seriam necessárias oitenta e uma luas para produzir a massa total do nosso mundo.

Dois cientistas russos, Mikhail Vasin e Alexander Shcherbakov, acharam esse fato mais do que perturbador. Em 1970, eles arriscaram suas carreiras inteiras quando publicaram um artigo intitulado “Seria a Lua a Criação de Inteligência Alienígena” (em tradução lire).

Depois de anos de exame, os dois homens concluíram que a Lua foi colocada em órbita há éons por seres sencientes atualmente desconhecidos pela sociedade. Em seus escritos, eles afirmam:

“Se a vida superior só se desenvolveu na Terra por que a Lua é exatamente o que é, e onde se encontra, torna-se irracional se apegar à ideia de que é um objeto natural?”

Componentes Matemáticos

O exame dos aspectos geométricos e matemáticos da Lua, do Sol e da Terra trazem revelações surpreendentes. Consequentemente, os números são tão assustadoramente precisos que começamos a refletir: poderia ocorrer por grande desígnio em vez de mera coincidência? Por exemplo, o Sol é 400 vezes maior que o diâmetro da Lua e 400 vezes mais longe da Terra. Por esse motivo, ambos parecem perfeitamente iguais em tamanho. Sem essa anomalia fenomenal, eclipses solares seriam inatingíveis. Nosso planeta gira 366 vezes ao orbitar o Sol, enquanto o Sol é 366% das circunferências polares da Lua. Em 10.000 dias, a Lua orbita a Terra 366 vezes. O perímetro da Lua totaliza 1.092  quilômetros e há 109,2 diâmetros da Terra ao longo do Sol. Quando o planeta está mais distante do Sol, existem 109,2 diâmetros do Sol entre o nosso mundo e a estrela de hidrogênio. A circunferência polar da Lua é de 27,3% do tamanho da circunferência polar da Terra. A cada 27,3 dias, a Lua orbitará a Terra e viajará 1.092 quilômetros no equador a cada 27,3 dias.

Comportamento estranho dos astronautas

O pouso na Lua foi uma das conquistas mais triunfantes da humanidade. Se tal feito aconteceu, seria possível imaginar um retorno comemorativo dos astronautas à Terra. No entanto, quando os astronautas voltaram à Terra, seus comportamentos eram incrivelmente sombrios. Durante uma entrevista, o grupo parecia desconfortavelmente tenso. Cada homem estava estranhamente hesitante e visivelmente desconfortável. Alguns levantam a hipótese de que é porque toda a sua visão de mundo acabou de ser drasticamente virada de cabeça para baixo.

Durante a primeira missão da Apolo para pousar na Lua, há dois minutos em que a câmera e o rádio apagam completamente. Neil Armstrong mudou para o canal médico e exclamou:

“Eles estão aqui … estão estacionados na lateral da cratera. Eles estão nos observando.”

https://www.ovnihoje.com/2021/12/30/anomalias-a-respeito-da-lua-que-nao-podem-ser-ignoradas/

Robô Humanoide DEFENDE seu 'Espaço Pessoal' !

Conheça Ameca, o robô humanoide mais avançado do Mundo. Criado e projetado pela empresa de robótica da Cornualha, Engineered Arts, o Ameca é hiper-realista com movimentos fluidos e um rosto que quase poderia passar por humano.
Embora Ameca não consiga dançar tão bem quanto um robô Boston Dynamics ou parkour como os bípedes Caltech, o salto à frente na animação facial realista é igualmente magnífico e assustador. O robô tem sido chamado de 'futuro rosto da robótica' e 'a plataforma de robô humanoide perfeita para interação humano-robô.' 

Um vídeo fornecido pelos engenheiros mostra que o robô se defende agarrando a mão de um pesquisador ao entrar em seu 'espaço pessoal'. De acordo com os desenvolvedores até eles ficaram 'assustados' com o comportamento da máquina.
A arte de engenharia também revelou um vídeo da cabeça de um robô Adran extremamente realista com expressões faciais e movimentos assustadoramente humanos.
    
Robôs humanoides estão se tornando realidade, mas o que acontece quando esses robôs andam na rua ou fazem verificações de segurança por exemplo em aeroportos, ou se a IA atua como um 'promotor' que pode apresentar suas próprias acusações desenvolvido por cientistas chineses?

O 'promotor AI' pode avaliar a força das evidências, as condições para uma prisão e o grau de perigo que um suspeito é considerado para o público. 

Pesquisadores na China disseram que esta máquina pode acusar pessoas de crimes usando inteligência artificial. O "promotor da IA" pode registrar uma acusação com mais de 97 por cento de precisão com base em uma descrição verbal do caso de acordo com os pesquisadores.
 
http://ufosonline.blogspot.com/

 

 

Agente do Serviço Secreto EXTRATERRESTRE revelado na Conferência AIPAC de 2013 !

 

Data do avistamento:  6 de fevereiro de 2013

Local do avistamento:  Conferência no Centro de Convenções de Washington

Vídeo da Source News:  https://www.youtube.com/watch?v=vy2wQCDbbyQ&t=0s 

Alienígenas entre nós. Muitos de nós já ouvimos histórias sobre abduções e até mesmo sobre muitas espécies de alienígenas que vivem entre nós. Alguns se parecem conosco com a forma humana, outros não e devem usar sua tecnologia para se disfarçarem como um de nós. A maioria dos alienígenas trabalha em posições influentes, mas alguns preferem trabalhar na área de tecnologia pensando que seria a melhor maneira de melhorar a humanidade ... por meio da tecnologia. 

Aqui vemos o presidente Obama fazendo um discurso  no Centro de Convenções de Washington. Enquanto a câmera de TV passa pela multidão vemos vários agentes do Serviço Secreto vigiando ... um dos quais parece ser um alienígena que muitos estão chamando de espécie reptiliana. 

As câmeras digitais são conhecidas por ver mais do que o olho humano e também podem ir muito além, em outros espectros de luz, permitindo que a câmera veja a imagem real. Por exemplo uma lente infravermelha em uma camcorder Sony permite que você veja orbs invisíveis ou OVNIs muito claramente no céu durante o dia, mas você quase nunca verá esses objetos com os olhos. Talvez seja isso o que aconteceu com o extraterrestre que trabalhava como agente do Serviço Secreto de Obama. 

Realmente faz sentido. Coloque um alienígena perto de Obama o tempo todo para ajudar a protegê-lo e a manipular seus pensamentos e ações por meio da telepatia. Os presidentes dos EUA ... podem ser apenas fantoches.

 http://ufosonline.blogspot.com/

Jovem com cancro está a organizar o casamento e funeral ao mesmo tempo !

 

Jovem com cancro está a organizar o casamento e funeral ao mesmo tempo

Geneva Wilson, da Nova Zelândia, tem 26 anos e está a organizar, simultaneamente, o seu casamento e o seu funeral para 2022.

A jovem foi diagnosticada, aos 24 anos, com um cancro agressivo na mama. Geneva venceu a doença por duas vezes e achava que estava livre do cancro quando, no ano passado, recebeu a notícia que não desejava: o cancro voltou e, desta vez, nos pulmões, provocando-lhe dificuldades respiratórias.

Os médicos informaram-na que teria entre semanas a meses de vida. A jovem, que estava noiva, e já preparava o casamento viu-se a braços com uma nova batalha.

Geneva iniciou uma página de angariação de fundos,  os quais serão usados para pagar o seu funeral. "Não quero deixar preocupações à minha família", revela.

A par da organização destes dois eventos, Geneva quer ser também uma voz ativa na luta contra a doença, pedindo às mulheres que estejam atentas aos sinais que possam surgir.

https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1902663/jovem-com-cancro-est-a-organizar-o-casamento-e-funeral-ao-mesmo-tempo

Os videntes da TV. Entre a viagem de Branson e o motim no Capitólio, eis os eventos de 2021 previstos pelos Simpsons !


A série televisiva voltou a prever vários eventos que marcaram o ano, especialmente no plano político, alguns de forma mais precisa do que outros.

Quer saber o que vai acontecer em 2022? Mais vale rever os Simpsons. A icónica série de animação parece ter o dom da premonição, tendo já previsto a presidência de Donald Trump, o escândalo da venda de carne de cavalo como carne de vaca, as avarias nas máquinas de voto usadas nos EUA, a compra da Fox pela Disney ou até o videojogo Guitar Hero, entre outros acontecimentos.

Alguns dos eventos que marcaram 2021 também não ficaram isentos das previsões certeiras da série televisiva. Um dos mais inusitados foi a viagem do milionário Richard Branson ao espaço, que os Simpsons retrataram num episódio de 2014, com o dono do Virgin Group a aparecer a flutuar numa nave espacial enquanto aprecia uma obra de arte forjada.

Outra previsão correcta vem no seguimento do famoso episódio emitido em 2000 em que Donald Trump se torna Presidente dos Estados Unidos. Lisa Simpson assume a chefia de Estado após Trump e queixa-se de que o seu antecessor deixou o país endividado e em crise, o que espelha a realidade vivida por Joe Biden.

Nesse mesmo episódio, o fato roxo da Presidente Lisa é extremamente parecido com a roupa que a vice dos EUA, Kamala Harris, usou durante a inauguração. O colar e brincos de pérolas usados pelas duas é também semelhante.

The Simpsons / Fox

Também sobre a inauguração da nova administração, que foi feita numa escala menor devido à pandemia e à invasão dos apoiantes de Donald Trump ao Capitólio poucas semanas antes, os Simpsons anteciparam a intervenção do actor Tom Hanks, que apresentou a emissão televisiva da cerimónia.

Num episódio de 2007, Hanks fez um discurso inspirador perante os residentes de Springfield, que estavam a fazer uma quarentena com uma enorme redoma de vidro a isolar a cidade.

“O governo dos Estados Unidos perdeu toda a credibilidade, por isso pediu alguma da minha emprestada”, afirmou a versão amarela de Tom Hanks num anúncio publicitário para um novo Grand Canyon.

Ainda no plano político, um episódio mostra Homer Simpson a dormir durante o dia das eleições e a não votar por essa razão. Quando acorda, o patriarca da família depara-se com um caos autêntico nas ruas que parece familiar para quem vivenciou a insurreição de 6 de Janeiro.

Já no dia da inauguração, Homer aparece sentado no telhado da casa, com Springfield a arder à sua volta, vestido com uma armadura caseira e com uma espingarda.

O incidente com o Ted Cruz, Senador do Texas, que em Fevereiro foi de férias enquanto o seu estado enfrentava uma enorme tempestade de neve e falta de energia que vitimou mais de 200 pessoas, também foi semelhante ao que aconteceu a Joe Quimby, autarca de Springfield, num episódio de 1993.

Neste, o político faz uma conferência de imprensa para avisar os cidadãos de uma pandemia que está prestes a varrer a cidade. Depois, a câmara mostra que Quimby estava com uns calções de banho e a falar a partir de uma praia.

https://zap.aeiou.pt/eventos-2021-simpsons-previram-453977

 

Horizon Worlds - Facebook deu primeiro passo para tornar o metaverso real !


A empresa fundada por Mark Zuckerberg lançou uma plataforma de realidade imersiva para quem tem os óculos de realidade virtual Meta Quest 2.

Apesar de ser cada vez mais comum ouvir falar no metaverso, existem poucas pessoas que, de facto, já o tenham experimentado. Mas agora vai ser mais fácil: a Facebook lançou a plataforma Horizon Worlds VR para os proprietários do Meta Quest 2 — o dispositivo de realidade virtual da empresa.

De acordo com o Gizmodo, a Horizon Worlds é uma versão precoce e em pequena escala do que Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, imagina que será o metaverso.

A plataforma requer a utilização dos óculos de realidade virtual Meta Quest 2, bem como uma conta na rede social Facebook, e permite aos utilizadores conviver com até 20 outras pessoas num mundo virtual.

Em primeiro lugar, cria-se um avatar — que tem cabeça e tronco, mas não tem pernas — e depois pode-se interagir com os avatares de outros jogadores, explica a CNBC. A experiência começa num sítio chamado “Plaza” e, depois, as pessoas podem aventurar-se e explorar diferentes mundos e jogos (também criados pelos utilizadores).  

A Horizon Worlds começou como uma experiência, em 2020, na qual os utilizadores criaram mundos e uma biblioteca de objetos recorrendo a uma série de ferramentas fornecidas pela Meta — a empresa criadora que é, formalmente, conhecida como Facebook.

Agora que a plataforma está disponível para todos os norte-americanos e canadenses, maiores de 18 anos, que possuam um Meta Quest 2, vamos ter um vislumbre de como o metaverso funciona do ponto de vista do Facebook.

No entanto, e embora existam ferramentas de segurança para bloquear avatares com os quais não se quer interagir, resta saber se as pessoas se irão comportar, ou se o facto de se poderem esconder atrás de um avatar fará com que tenham atitudes erradas.

Atualmente, a Horizon Worlds tem utilizadores experientes, cuja função é moderar a comunidade e agir como “guias”, para introduzir pessoas a vários mundos.

A Meta espera que as pessoas se entusiasmem com o potencial da plataforma e que a possibilidade de criar novos espaços seja apelativa para os utilizadores — embora estes não sejam atualmente pagos pelas suas criações.

https://zap.aeiou.pt/facebook-da-primeiro-passo-para-tornar-o-metaverso-real-453063

 

“Os lutadores pela liberdade de Goa foram insultados”: Estátua de Cristiano Ronaldo causa polémica na Índia !


Os críticos consideram inapropriado o timing da inauguração da estátua, no ano em que se celebram os 60 anos da independência de Goa de Portugal, e defendem que se exaltem os ídolos nacionais e não estrangeiros.

Foi inaugurada na segunda-feira uma estátua de Cristiano Ronaldo em Goa, na Índia. Segundo o governador Michael Lobo, o objectivo é “inspirar os jovens a levar o futebol para outro patamar”, como escreveu no Twitter.

No entanto, o timing da inauguração, que coincidiu com as celebrações dos 60 anos da independência da antiga colónia portuguesa, causou polémica no país.

Com mais de 400 quilos, a estátua do jogador português foi considerada como um símbolo do passado colonial de Portugal em Goa, especialmente por ter sido inaugurada nas celebrações da independência da região, que só foi libertada do domínio nacional 14 anos após o resto da Índia ter ficado livre do poder britânico.

Algumas pessoas, como forma de protesto, mostraram bandeiras pretas durante a inauguração, nota a BBC. “Temos de aprender a ter orgulho nos nossos próprios ícones como Samir Naik e Bruno Coutinho”, criticou um goês “desapontado” à agência de notícias IANS. “Erguer uma estátua de um jogador de futebol português este ano é um sacrilégio. Nós condenamos essa atitude. Existem muitos lutadores pela liberdade em Goa que foram insultados”, acrescentou o ativista Guru Shirodkar.

Michael Lobo, governador de Goa, respondeu à polémica dizendo que os opositores são “os que odeiam futebol” e lembra que o desporto é um “é um jogo onde todos são iguais, independentemente da casta, cor, religião”. “Se queremos elevar o futebol a outro nível, isto [Ronaldo] é o que rapazes e raparigas devem seguir”, rematou.

Por sua vez, Cristiano Ronaldo não comentou esta situação.

https://zap.aeiou.pt/os-lutadores-pela-liberdade-de-goa-foram-insultados-estatua-de-cristiano-ronaldo-causa-polemica-na-india-453568

 

Trump afirmou que 5000 pessoas mortas votaram na Geórgia ! Na realidade, foram só quatro !


A alegação de Trump foi uma das muitas fez sobre a suposta fraude eleitoral nas presidenciais de 2020, que foram vencidas por Joe Biden.

Numa tentativa de retratar a vitória de Joe Biden no estado como fraudulenta, Donald Trump afirmou que 5000 pessoas mortas votaram na Geórgia — mas a sua matemática falhou por 4996 eleitores.

De acordo com o jornal local Atlanta Journal-Constitution, as autoridades do estado afirmaram que identificaram apenas quatro casos de pessoas mortas cujas famílias submeteram votos na mesma. Todos os envolvidos nesta fraude podem agora ser multados pelo estado.

Num dos casos relatado pelo jornal, uma viúva submeteu um voto por correio em nome do seu marido depois deste ter morrido em Setembro, dois meses antes das presidenciais que ocorreram em Novembro.

O advogado da mulher de 74 anos terá dito às autoridades que o marido da viúva ia votar nos Republicanos e a mulher terá brincado que ia cancelar o voto dele porque ela ia votar nos Democratas. Após a sua morte, a mulher decidiu votar em nome do marido e cumprir o seu desejo, mas agora percebe que não o devia ter feito.  

Mesmo que as afirmações de Donald Trump fossem verdadeiras, o ex-Presidente continuaria a perder o estado, já que Biden o venceu por 12 mil votos. A Geórgia é um chamado estado roxo, um dos decisivos que oscila entre os dois partidos, mas nos últimos anos estava a cair mais para o lado dos Republicanos. Trump foi o primeiro candidato Republicano a perder a Geórgia desde 1992.

A acusação de Trump foi feita na chamada que fez com o Secretário de Estado da Geórgia, o Republicano Brad Raffensperger, onde lhe pediu para “encontrar” votos suficientes para lhe dar a vitória

“Então, pessoas mortas votaram e acho que o número está perto de 5000 pessoas. Eles foram aos obituários. Recorreram a todo o tipo de métodos para terem um número preciso e o mínimo é perto de 5000 eleitores”, disse Trump, que também afirmou que 18 mil mortos votaram no Michigan.

Na altura, Raffensperger corrigiu o Presidente, dizendo que o número de casos de pessoas mortas cujos votos foram contabilizados era apenas dois. Mark Meadows, chefe de gabinete de Trump, prometeu ao político da Geórgia que o número “era muito maior” do que dois.

Raffensperger recusou ajudar Trump, o que levou a que fosse alvo de ameaças dos seus apoiantes. A chamada também deixou Trump em maus lençóis com a justiça e a ser investigado sobre se quebrou a lei eleitoral ao tentar pressionar Raffensperger.

https://zap.aeiou.pt/trump-5000-mortas-georgia-quatro-453431

 

França encerra mesquita em Paris por preces “inaceitáveis” !

 


França decretou o encerramento de uma mesquita no norte do país devido à natureza radical das convicções do seu imã, revelaram as autoridades regionais, esta terça-feira.

A mesquita de Beauvais, uma cidade de 50 mil habitantes a cerca de 100 quilómetros norte de Paris, permanecerá fechada durante seis meses, segundo o município de Oise, onde fica Beauvais.

A imposição chega duas semanas depois de o Ministro do Interior francês, Gerald Darmanin, ter desencadeado o procedimento para encerrar o local. Tudo porque as preces do sacerdote encarregado da mesquita incitam ao ódio, à violência e à “defesa da jihad”, escreve a Raw Story.

O imã “está a atingir cristãos, homossexuais e judeus” nos seus sermões, o que é “inaceitável”, considerou o ministro.

De acordo com a AFP, as autoridades locais estavam legalmente obrigadas a um período de 10 dias para recolha de informações antes de tomarem medidas, mas, afinal, a mesquita será fechada no prazo de dois dias.

Este ano, o governo francês anunciou que iria intensificar o controlo em locais de culto e associações suspeitas de espalhar propaganda islâmica radical.

As medidas surgiram após o assassinato, em outubro do ano passo, de Samuel Paty, o professor que foi decapitado depois de ter mostrado caricaturas de Maomé — publicadas pela revista satírica Charlie Hebdo — na sala de aula.

O Ministério do Interior anunciou este mês que cerca de 100, das 2.600 mesquitas e salas de oração muçulmanas em França, foram investigadas nos últimos meses devido à suspeita de que estariam a espalhar a ideologia “separatista”.

Seis desses locais estavam a ser investigados com vista ao seu encerramento, com base nas leis francesas contra o extremismo e o separatismo islâmico.

https://zap.aeiou.pt/franca-encerra-mesquita-em-paris-por-preces-inaceitaveis-453322

Cientistas dizem que pode haver mais “seres humanos” em todo o Universo !

Cientistas dizem que pode haver mais “seres humanos” em todo o universo. Já pensou, no futuro, viajarmos para outros mundos, e encontrarmos seres parecidos com os humanos?

De acordo com um astrobiólogo da Universidade de Cambridge, este cenário pode ser mais real do que pensa.

Numa entrevista à revista Science Focus da BBC, Simon Conway Morris, paleontologista do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Cambridge, diz que os investigadores podem “dizer com uma confiança razoável” que noutros locais do universo terão evoluído seres semelhantes ao Homo sapiens.

A hipótese de Morris é fundamentada na teoria da evolução convergente —um processo evolutivo em que indivíduos sem ligação familiar próxima, mas que vivem em condições ambientais parecidas apresentam estruturas morfológicas, fisiológicas e até comportamentais semelhantes.  

Um exemplo desta convergência é a forma independente como o voo evoluiu na Terra pelos menos quatro vezes – em aves, morcegos, insetos e pterossauros.

A teoria da evolução convergente afirma assim que a própria evolução é uma lei da natureza, e portanto é provável que a evolução funcionasse em planetas diferentes da forma como funciona na Terra.

Assim, é teoricamente possível que os “humanóides alienígenas azuis e verdes” que se vêm no “Star Trek”, possam realmente existir.

Morris não é o único cientista da Universidade de Cambridge que acredita que a vida extraterrestre teria evoluído de uma forma semelhante à de um ser humano.

Em 2020, no seu livro “The Zoologist’s Guide to the Galaxy”, Arik Kershenbaum, zoólogo da instituição britânica, abordou este conceito de evolução extraterrestre.

“A evolução é o mecanismo explicativo da vida em toda a parte” explicou Kershenbaum à revista Quanta, no inicio deste ano. “Então os princípios que descobrimos na Terra deveriam ser aplicáveis no resto do universo“.

Kershenbaum argumenta também que, embora seja tentador visualizar raças alienígenas que não têm os mesmos interesses culturais que os humanos têm, como a filosofia e a literatura, temos de nos lembrar que não surgiram apenas de um vácuo como seres tecnológicos avançados.

Mesmo as formas de vida alienígenas com tecnologia mais avançada que os humanos “teriam evoluído a partir de uma espécie pré-tecnológica“, sustenta o cientista.

Podemos assim conceber mundos onde as formas de vida “humana”, como as imagina Kershenbaum, “cantam, dançam e contam histórias” — tal como na Terra.

E se as leis da evolução são tão fortes como os “darwinistas” Kershenbaum e Morris acreditam, a nossa probabilidade de comunicarmos com alienígenas aumenta — e infelizmente, também a de entrarmos em guerra com eles.

https://zap.aeiou.pt/cientistas-dizem-que-pode-haver-mais-seres-humanos-em-todo-o-universo-452598
 

E se a matéria escura for, afinal, buracos negros primordiais ?

Buraco negro com o disco de acreção deformado
Como é que os buracos negros se formaram? O que é a matéria escura? Num modelo alternativo da formação do Universo, em comparação com a história presente nos livros escolares, uma equipa propõe que ambos os mistérios cósmicos podem ser explicados pelos chamados “buracos negros primordiais”.

Nico Cappelluti (Universidade de Miami), Günther Hasinger (Diretor Científico da ESA) e Priyamvada Natarajan (Universidade de Yale) sugerem que os buracos negros existem desde o início do Universo – e que estes buracos negros primordiais podem, eles próprios, ser a ainda não explicada matéria escura.

O novo estudo foi aceite para publicação na The Astrophysical Journal.

“Os buracos negros de diferentes tamanhos continuam a ser um mistério. Não compreendemos como é que os buracos negros supermassivos podem ter crescido tanto no relativamente curto espaço de tempo disponível desde a existência do Universo”, explica Günther Hasinger.

No outro extremo da escala, podem haver também buracos negros muito pequenos, como sugerido por observações do Gaia da ESA, por exemplo. Se existirem, são demasiado pequenos para se terem formado a partir de estrelas moribundas.  

“O nosso estudo mostra que sem introduzir novas partículas ou nova física, podemos resolver mistérios da cosmologia moderna desde a própria natureza da matéria escura até à origem dos buracos negros supermassivos”, diz Nico Cappelluti.

Se a maioria dos buracos negros se formasse imediatamente após o Big Bang, poderiam ter começado a fundir-se no Universo inicial, formando cada vez mais buracos negros massivos ao longo do tempo.

O LISA, o futuro observatório de ondas gravitacionais da ESA, poderá captar os sinais dessas fusões caso existam buracos negros primordiais. Os pequenos buracos negros podem ser simplesmente os buracos negros primordiais que ainda não se fundiram em buracos negros maiores.

De acordo com este modelo, o Universo estaria repleto de buracos negros. As estrelas começariam a formar-se à volta destes aglomerados de “matéria escura”, criando sistemas solares e galáxias ao longo de milhares de milhões de anos.

Se as primeiras estrelas, de facto, se formaram em torno de buracos negros primordiais, existiram mais cedo no Universo do que é esperado pelo modelo “padrão”.

“Os buracos negros primordiais, se é que existem, podem muito bem ser as sementes a partir das quais todos os buracos negros se formam, incluindo o que se encontra no centro da Via Láctea”, diz Priyamvada Natarajan.

A missão Euclid da ESA, que vai examinar o Universo escuro com mais detalhe do que nunca, poderá desempenhar um papel na busca por identificar buracos negros primordiais como candidatos à matéria escura.

O Telescópio Espacial James Webb da NASA/ESA/CSA, uma “máquina do tempo” cósmica que observa mais de 13 mil milhões de anos, irá lançar mais luz sobre este mistério.

“Se as primeiras estrelas e galáxias já se formavam na chamada ‘idade das trevas’, o Webb deverá ser capaz de evidências disso”, acrescenta Günther.

https://zap.aeiou.pt/e-se-a-materia-escura-for-afinal-buracos-negros-primordiais-451803

 

Cientistas cultivaram em laboratório um “micróbio milagroso” que transforma petróleo em gás !


Uma equipa de cientistas cultivou, em laboratório, um micróbio capaz de converter petróleo em metano. Até agora, os cientistas pensavam que esta conversão só era possível através da cooperação de diferentes organismos.

A Metanoliparia consegue decompor petróleo em metano e dióxido de carbono. O feito já lhe valeu a designação de “micróbio milagroso”.

Nas palavras de Gunter Wegener do Instituto Max Planck de Microbiologia Marinha da Universidade de Bremen, “é uma espécie de criatura híbrida que combina as propriedades de um degradador de petróleo com as de um metanogénio, isto é, um produtor de metano”.

Segundo o Europa Press, a sua peculiar composição genética confere à Metanoliparia capacidades únicas. “Nos seus genes transporta as plantas das enzimas que podem ativar e decompor vários hidrocarbonetos. Além disso, tem também o conjunto completo de engrenagens de um produtor de metano”, detalhou.

Em laboratório, e já depois de terem oferecido aos micróbios vários tipos de alimentos, os cientistas ficaram estupefactos com a capacidade de esta arqueobactéria ativar todos os diferentes hidrocarbonetos com uma única enzima.
 
“Até agora, só cultivámos arqueobactérias que vivem de hidrocarbonetos de cadeia curta, como o etano ou o butano. A Metanoliparia, por outro lado, prefere petróleo pesado, com os seus compostos de cadeia longa”, descreveu Rafael Laso-Pérez, que trabalha no Centro Nacional de Biotecnologia de Espanha.

“Não sabíamos que existiam micróbios metanogénicos que utilizam diretamente hidrocarbonetos de cadeia longa”, acrescentou o investigador.

Os depósitos subterrâneos de petróleo, tanto na terra como no mar, abrigam microrganismos que utilizam o petróleo como fonte de energia e nutrição, convertendo-o em metano.

No entanto, os cientistas pensavam que esta conversão só era possível através de um trabalho de equipa entre diferentes espécies de micróbios: certas bactérias e, normalmente, duas arquebactérias.

A equipa da Wegener conseguiu provar que basta uma arquebactéria para concluir esta complexa transformação, sem a ajuda de quaisquer outros organismos.

https://zap.aeiou.pt/microbio-milagroso-petroleo-em-gas-452786

 

Spray nasal que pode prevenir a transmissão da covid-19 começa a ser testado na Austrália !


O spray deve ser eficaz contra todas as variantes. Caso seja aprovado, a sua distribuição deve ser fácil, já que se baseia num anticoagulante que já é usado no tratamento de ataques cardíacos.

Está a prestes a avançar um teste clínico inovador na Austrália a um medicamento anticoagulante comum que se acredita que pode vir a ser usado para o tratamento da covid-19. Administrado através de um spray nasal, os investigadores acreditam que o remédio pode impedir que o vírus infete as células no nariz, escreve o New Atlas.

O teste baseia-se na hipótese que aponta que a infeção inicial pelo vírus acontece no nariz, através de uma molécula chamada sulfato do heparan. O aumento da proteína causado pelo vírus liga-se ao sulfato do heparan, o que aumenta a sua capacidade de infetar células humanas.

A heparina é um anti-coagulante muito usado que foi descoberto inicialmente há mais de um século. Desde então, tem sido usado para tratar ataques cardíacos e coágulos sanguíneos e é tão semelhante ao sulfato do heparan, que há hipóteses que apontam para que possa neutralizar as partículas do coronavírus quando é administrado diretamente às células do nariz.

Os ensaios clínicos vão começar no estado australiano de Vitória e o plano é distribuir o medicamento em 400 casas num prazo de 24 horas depois de haver um caso confirmado, com os participantes a usar dois sprays três vezes por dia. Espera-se que seja eficaz contra todas as variantes.  

O objetivo é saber se o spray previne o contágio em contactos próximos com casos confirmados, mas os casos ativos também vão receber o medicamento para se averiguar se há uma redução na infecciosidade. O spray também não deve afinar o resto do sangue, visto que não entra na corrente sanguínea quando usado no nariz.

O ensaio deve durar seis meses. Caso se prove que é eficaz, não deve demorar muito até que o seu uso seja generalizado, visto que o medicamento já é usado em humanos, não exige refrigeração e pode ser facilmente distribuído em frascos de plástico. Mesmo assim, o tratamento não é uma alternativa à vacinação, sendo apenas mais uma ferramenta para evitar a transmissão e proteger os grupos de risco.

https://zap.aeiou.pt/spray-nasal-covid-testado-453620

 

Cientistas “desembrulharam” digitalmente a múmia do faraó Amenhotep I !


Cientistas egípcios conseguiram finalmente revelar alguns detalhes da múmia do antigo faraó Amenhotep I.

A equipa de investigadores usou tomografias computadorizadas tridimensionais para “desembrulhar” digitalmente o corpo de Amenhotep I. Esta foi a primeira vez em três milénios que a múmia foi “aberta”.

A última vez terá sido no século XI A.C., mais de quatro séculos depois da sua mumificação e enterro. Isto porque certos hieróglifos descrevem como, no final da 21.ª dinastia egípcia, sacerdotes restauraram (e voltaram a enterrar) múmias reais de dinastias mais antigas para reparar danos causados por ladrões de túmulos.

“O facto de a múmia de Amenhotep I nunca ter sido desembrulhada nos tempos modernos deu-nos uma oportunidade única: não só estudar como foi originalmente mumificado e enterrado, mas também como foi tratado e enterrado na segunda vez, séculos depois da sua morte”, disse, em comunicado, Sahar Saleem, professora de Radiologia na Faculdade de Medicina da Universidade do Cairo.

“Ao desembrulhar digitalmente a múmia e ao ‘descascar’ as suas camadas virtuais – a máscara facial, as ligaduras e a própria múmia – pudemos estudar este faraó bem preservado com um detalhe sem precedentes”, acrescentou a docente, primeira autora do estudo publicado, esta terça-feira, na revista científica Frontiers in Medicine.


A múmia do faraó egípcio Amenhotep I

“Mostrámos que Amenhotep I tinha aproximadamente 35 anos quando morreu. Tinha cerca de 1,69 metros de altura, era circuncidado e tinha bons dentes”, explicou ainda a investigadora, acrescentando que o faraó usava 30 amuletos e um cinturão de ouro único com contas também de ouro.

Segundo Saleem, o faraó egípcio também era “fisicamente parecido com o pai”, Amósis I. “Tinha um um queixo estreito, um nariz pequeno e estreito, cabelo encaracolado e dentes superiores levemente protuberantes.”

“Não conseguimos encontrar quaisquer lesões ou desfiguração devido a doença que justificassem a sua morte, exceto numerosas mutiliações post mortem, presumivelmente feitas por ladrões de túmulos depois do seu primeiro enterro. As suas entranhas foram removidas pelos primeiros mumificadores, mas não o seu cérebro ou coração“, continuou a investigadora.

A múmia de Amenhotep I (cujo nome significa “Amun está satisfeito”) foi descoberta em 1881, entre outras múmias reais, em Deir Elbari, no sul do Egito.

https://zap.aeiou.pt/cientistas-desembrulharam-digitalmente-mumia-amenhotep-i-453081

 

Cientistas documentam estado da matéria nunca antes visto !


Em 1973, o físico Philip Anderson teorizou a existência do líquido de spin quântico. Ao contrário do que o nome indica, nada tem a ver com os líquidos que ingerimos no nosso dia-a-dia.

O bizarro estado da matéria foi recentemente documentado por físicos de Harvard.

Enquanto que nos ímanes comuns os eletrões estabilizam e formam uma peça sólida de matéria com propriedades magnéticas, os eletrões num líquido de spin quântico não estabilizam quando arrefecem.

Estas partículas mudam constantemente e flutuam (tal como um líquido) num dos estados quânticos mais entrelaçados alguma vez concebidos.

O líquido de spin quântico tem propriedades interessantes que podem ser fundamentais em aplicações no âmbito das tecnologias quânticas, nomeadamente supercondutores de alta temperatura e computadores quânticos.  

Segundo o Tech Explorist, as propriedades exóticas deste estado da matéria podem ser a chave para criar bits quânticos mais robustos – conhecidos como qubits topológicos – resistentes ao ruído e a interferências externas.

“É um sonho em computação quântica“, reagiu Giulia Semeghini, do Harvard-Max Planck Center for Quantum Optics. “Aprender como criar e utilizar esses qubits topológicos representaria um passo importante para a produção de computadores quânticos fiáveis.”

Nos ímanes convencionais, o eletrão gira para cima ou para baixo num padrão regular. Já os líquidos de spin quântico não apresentam qualquer ordem magnética devido à terceira rotação adicional, que transforma o padrão da caixa de verificação num padrão triangular.

Enquanto que um par pode estabilizar numa determinada direção, num triângulo, a terceira rotação será sempre o eletrão ímpar. Isto faz com que haja um íman “frustrado” no qual o spin do eletrão não consegue estabilizar numa única direção.

https://zap.aeiou.pt/estado-da-materia-nunca-antes-visto-452772

 

Estudo genético choca britânicos - Metade dos seus genes são franceses !


Uma nova análise de ADN de 793 esqueletos da Idade do Bronze da Grã-Bretanha e da Europa continental revelou segredos genéticos sobre uma migração humana em massa, que ocorreu há cerca de 3.000 anos.

O estudo, publicado a 22 de dezembro na Nature, juntou uma equipa de 200 investigadores internacionais, liderada pela Universidade de York, Inglaterra, pela Harvard Medical School, Estados Unidos, e pela Universidade de Viena de Áustria.

Os cientistas examinaram o ADN de 793 indivíduos da Idade do Bronze na Grã-Bretanha, revelando que entre 1300 a.C. e 800 a.C. chegaram vagas de migrantes vindos do atual norte da França, ao sul de Inglaterra, explica o Ancient Origins.

Ian Armit, professor da Universidade de York e autor principal do estudo, referiu que há muito tempo que os investigadores suspeitavam que os migrantes tinham chegado à Grã-Bretanha durante a Idade do Bronze.

No entanto, a teoria baseava-se em “comércio e ideologias partilhadas“. O estudo mostra agora como durante a Idade do Bronze ocorreram “contactos intensos” entre comunidades na Grã-Bretanha e na Europa.  

Em entrevista ao MailOnline, Ian Armit explica que os parentes genéticos mais próximos dos migrantes que chegaram à Grã-Bretanha são “todos eles oriundos de populações da Idade do Ferro mais recentes, das periferias de França”.

Os contactos entre ancestrais ingleses e outros europeus, ao longo de vários séculos, alteraram por completo o destino genético dos britânicos, através do constante movimento de comerciantes, de casamentos e de movimentos em pequena escala de grupos familiares.

O docente realçou ainda que a ocorrência mão foi uma invasão violenta ou um evento migratório único, mas sim uma “homogeneização“.

Esta é uma escolha de palavras algo caricata para um artigo científico sobre ADN humano, tendo em conta que o termo descreve o processo pelo qual as gotículas de gordura do leite são emulsionadas, de modo a que o creme não se separe. O que o autor quis dizer foi que a migração foi suave, ou pacífica.

O estudo também mostrou que nenhuma migração para a Grã-Bretanha ocorreu durante o início da Idade do Ferro, um facto importante, uma vez que os arqueólogos sempre associaram a difusão das línguas celtas a essa altura.

Os novos resultados sugerem a chegada das línguas celtas de França ao final da Idade do Bronze, o que apoia a chamada narrativa histórica “Celta do Centro”.

Em abril de 2020, o professor Patrick Sims-Williams publicou um artigo intitulado “Uma Alternativa aos Celtas do Oriente e aos Celtas do Ocidente”.

O investigador explicou que durante a maior parte do século XX, os arqueólogos associaram a difusão das línguas celtas à suposta difusão ocidental da “cultura oriental de Hallstatt”, no primeiro milénio a.C.

O autor criticou as suposições e interpretações erradas de textos clássicos e onomásticos que levaram à hipótese “celta do Oriente”.

“A irradiação celta da França durante o primeiro milénio a.C. seria uma explicação mais económica dos factos conhecidos”, conclui Sims-Williams, numa afirmação que não podia estar mais alinhada com o novo estudo.

David Reich, co-autor do estudo e professor na Harvard Medical School, referiu que “qualquer académico razoável precisa de rever os seus melhores palpites sobre o que ocorreu, com base nestas descobertas”.

No entanto, o investigador acrescentou que estas novas descobertas não resolvem de forma alguma “a questão da origem das línguas celtas na Grã-Bretanha“.

De acordo com o estudo, observou-se um aumento na frequência de “alelos” nas populações da Idade do Bronze na Grã-Bretanha, de 1200 a 200 a.C.

Esta forma de gene contribuiu para a persistência da lactose, ou seja, a capacidade de digerir a lactose no leite.

O artigo diz que isto pode ter proporcionado “uma grande vantagem” nas taxas de sobrevivência das crianças com esta adaptação genética.

Os investigadores também encontraram uma proporção “excecionalmente elevada” na ascendência de “agricultor europeu precoce” (EEF) em habitanted de Kent, uma cidade inglesa próxima de França, separada pelo Canal da Mancha.

Daniel G. Bradley, professor de genética no Trinity College Dublin, também envolvido no estudo, acrescentou que esta ascendência específica foi trazida para a Europa por agricultores da Anatólia, na Turquia, milhares de anos antes.

A ascendência EEF pressupõe a utilização de canais migratórios, através do Estreito de Dover, durante o final da Idade do Bronze.

Nesta altura, famílias e comunidades agrícolas expandiram os seus territórios para o sul da Grã-Bretanha.

Foram comercializados minérios metálicos para a produção de ferramentas, utensílios e armas de bronze a partir da Grã-Bretanha, para toda a Europa.

 https://zap.aeiou.pt/estudo-genetico-choca-britanicos-metade-dos-seu-genes-sao-franceses-452633

 

A árvore genealógica mais antiga do mundo foi reconstruída !


A árvore genealógica mais antiga do mundo foi reconstruída através da análise de ADN retirado de um túmulo da Idade da Pedra localizado na Grã-Bretanha.

De acordo com a cadeia televisiva CNN, os cientistas extraíram ADN de ossos e de dentes de 35 pessoas enterradas sob um monte de pedras em Hazleton North, Inglaterra.

A equipa descobriu que 27 destas pessoas eram parentes biológicos próximos e que vinham de cinco gerações de uma família extensa.

O grupo viveu por volta de 3700-3600 A.C., há aproximadamente 5700 anos. A maioria das pessoas enterradas neste túmulo da Idade da Pedra descendia de quatro mulheres que tiveram filhos com o mesmo homem.

Segundo os investigadores, o estudo, publicado a 22 de dezembro na revista científica Nature, é muito importante porque dá mais detalhes sobre como as famílias pré-históricas eram estruturadas e sobre as práticas de enterro durante o Neolítico.  

“A excelente preservação do ADN no túmulo e o uso das tecnologias mais recentes na recuperação e análise de ADN antigo permitiu-nos descobrir a árvore genealógica mais antiga já reconstruída e analisá-la para entender melhor a estrutura social destes grupos antigos”, declarou, em comunicado, Iñigo Olalde, geneticista da Universidade do País Basco e um dos autores da pesquisa.

Ainda segundo a CNN, a equipa descobriu que estas pessoas foram enterradas nas duas áreas compartimentadas em forma de L do túmulo. Os homens geralmente foram enterrados com o seu pai e irmãos, sugerindo que a descendência era patrilinear, uma vez que as gerações seguintes ali enterradas estavam conectadas às gerações anteriores inteiramente por parentes do sexo masculino.

Duas das filhas que morreram durante a infância também foram enterradas no túmulo, mas os cientistas encontraram uma total ausência de filhas já na idade adulta, sugerindo que os seus restos mortais ou foram colocados nos túmulos dos homens com quem tiveram filhos ou enterrados noutro lugar.

De acordo com o estudo, o direito de usar o túmulo seguia linhas patrilineares, mas a escolha entre se as pessoas eram enterradas na área com câmaras a norte ou a sul dependia das mulheres da primeira geração das quais descendiam.

“Isto mostra que a descendência era importante. Quando estavam a construir estes túmulos e a decidir quem incluir neles, certamente neste caso, selecionaram pessoas que eram parentes próximos das pessoas que foram lá enterradas pela primeira vez. Tinham essa conexão íntima com os seus ancestrais, algo que se estendeu por várias gerações”, disse também Chris Fowler, da Universidade de Newcastle e um dos autores do estudo, citado pelo jornal The Guardian.

Segundo Fowler, o próximo passo será examinar outras sepulturas neolíticas para perceber se existe um padrão.

https://zap.aeiou.pt/arvore-genealogica-mais-antiga-do-mundo-452045

 

O período mais mortífero da História foi também o mais mal cheiroso !


Pequenos micróbios que expelem gás tóxico ajudaram a causar a maior extinção em massa da História do nosso planeta.

Os cientistas acreditam que os Trapps siberianos – ou “socalcos siberianos”, que formam uma grande região de rocha vulcânica, conhecida como Grande Região Ígnea, na Sibéria – impulsionaram o grande evento de extinção em massa há cerca de 250 milhões de anos, no final do período Permiano.

Os gases com efeito de estufa cuspidos pelos vulcões provocaram um aquecimento extremo que levou à extinção de 80% de todas as espécies marinhas, assim como de muitas espécies terrestres.

Até agora, a comunidade científica não conseguiu explicar exatamente como é que o calor causou essas mortes.

Recentemente, um novo estudo, conduzido pela Universidade da Califórnia, mostrou que o calor acelerou o metabolismo dos micróbios.

Segundo o Science Daily, à medida que os fotossinterizadores do oceano – os micróbios e plantas que formam a base da cadeia alimentar— apodreciam, outros microorganismos consumiam rapidamente o oxigénio, deixando muito pouco para os organismos maiores.

Na ausência de oxigénio, os micróbios consumiam sulfato e expeliam o tóxico e fedorento sulfureto de hidrogénio (H2S), criando assim uma condição muito extrema de sobrevivência chamada euxínia – quando a água é anóxica e sulfídica.

“Depois do oxigénio no oceano ter sido utilizado para decompor a matéria orgânica, os micróbios começaram a ‘respirar’ sulfato e a produzir sulfureto de hidrogénio, um gás que cheira a ovos podres e é venenoso para os animais”, explicou o investigador Dominik Hülse, autor do artigo científico publicado em outubro na Nature Geoscience.

Estas condições eram sustentadas pela libertação de nutrientes durante a decomposição, promovendo a produção de mais matéria orgânica que ajudava a manter este ciclo tóxico e mal cheiroso.

O esgotamento do oxigénio é um problema que persiste até hoje e que, inclusivamente, se vai agravar com as alterações climáticas. Estas lições são muito importantes para melhor compreender os processos que estão a desafiar a saúde dos nossos oceanos e cursos de água.

https://zap.aeiou.pt/periodo-mais-mortifero-mais-mal-cheiroso-452505

 

Cientistas do MIT afirmam que pode mesmo existir vida em Vénus !


No ano passado, uma equipa de astrónomos detetou fosfina na atmosfera superior de Vénus. O gás incolor e inodoro pode ser um possível sinal de vida no planeta e, apesar de a hipótese ter sido considerada exagerada, uma investigação levada a cabo pelo MIT deu força à teoria.

A atmosfera da Terra contém pequenas quantidades de fosfina, que pode ser produzida por vida.

A fosfina em Vénus gerou burburinho de que o planeta, muitas vezes apresentado como uma “paisagem infernal”, podia de alguma forma abrigar vida dentro das suas nuvens ácidas.

De acordo com o novo estudo, as gotículas de ácido sulfúrico remanescentes nas nuvens do planeta poderiam ser neutralizadas pela presença de amoníaco. Por sua vez, o fenómeno desencadearia uma longa cadeia de reações químicas, capazes de transformar as nuvens de Vénus num lugar hospitaleiro.

“O nosso modelo prevê que as nuvens são mais habitáveis do que se pensava anteriormente”, concluem os investigadores, no artigo científico publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences.  

Segundo o Futurism, o planeta pode até ser habitável. Aliás, o gás amoníaco presente em Vénus poderia ser o resultado de processos biológicos, em vez de relâmpagos ou erupções vulcânicas, como foi anteriormente sugerido pelos cientistas.

“Nenhuma vida que conhecemos poderia sobreviver nas gotículas de Vénus”, afirmou a cientista Sara Seager, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em comunicado. “Mas a questão é que talvez exista alguma vida que esteja, por sua vez, a modificar o ambiente para que seja habitável.”

“Ainda estamos muito longe de afirmar com certeza que existe vida em Vénus, mas é uma hipótese interessante que se encaixa nas observações”, acrescentou a investigadora.

A conclusão deste estudo pode parecer intrigante, mas só uma sonda na atmosfera de Vénus poderia confirmar, de forma perentória, a hipótese tentadora.

https://zap.aeiou.pt/pode-mesmo-existir-vida-em-venus-452828

 

A Lua pode ter sido bombardeada por mini-buracos negros !


Uma equipa de cientistas defende que a Lua está “salpicada” por crateras de buracos negros em miniatura, que podem revelar segredos revolucionários sobre a matéria escura.

Os cientistas acreditam que vários buracos negros do tamanho de um átomo se formaram logo após o Big Bang. À medida que viajavam pelo Universo, espalharam-se e chegaram, muito provavelmente, ao nosso Sistema Solar, tendo cravado a Lua para sempre.

Os autores do estudo, publicado na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, defendem que estes mini-buracos negros podem ter sido esmagados por outros corpos celestes, incluindo a Terra. O mesmo não terá acontecido no impacto com a Lua, devido à atmosfera fina do nosso satélite natural.

De acordo com o Futurism, os investigadores acreditam que as provas do embate destes buracos negros em miniatura na Lua poderiam dar preciosas pistas sobre a matéria escura.

Apesar de ser um composto abundante no Universo, os cientistas não sabem de que tipo de partícula é composta a matéria escura. Alguns acreditam que é constituída por “buracos negros formados a partir de flutuações de densidade no Universo primitivo”.  

Ora, se os buracos negros em miniatura tivessem mesmo perfurado a Lua, poderiam ter deixado provas desta enigmática matéria no satélite e alterado as propriedades de qualquer matéria comum com que tivessem entrado em contacto.

A busca pelos detalhes destas colisões poderia confirmar a existência de buracos negros primordiais como componentes de matéria escura.

Os astrónomos acreditam que futuras missões tripuladas à Lua, como o próximo programa Artemis da NASA, vão permitir encontrar e estudar estas crateras, além de ajudar a desvendar a natureza da misteriosa matéria que compõe o nosso Universo.

https://zap.aeiou.pt/lua-bombardeada-mini-buracos-negros-452509

 

NASA junta-se a padres para prever a reacção do mundo à existência de vida extraterrestre !


A agência espacial norte-americana quer produzir conteúdos académicos com teólogos e representantes religiosos sobre o impacto de uma eventual descoberta de vida alienígena.

É caso para dar graças aos céus. Na busca por vida extraterrestre, a NASA está a contratar teólogos para tentar perceber como essa descoberta poderia mudar a nossa visão do universo. Quem disse que a ciência não se pode aliar à religião?

Segundo o tablóide britânico Daily Mail, o reverendo Dr. Andrew Davidson da Universidade de Cambridge, está entre os 24 teólogos que estão a integrar o programa apoiado pela NASA no Centro de Inquéritos Tecnológicos (CTI) que tem como objectivo entender como as maiores religiões do mundo reagiriam à notícia de que há vida além da Terra.

De acordo com o CTI, a ideia é construir “pontes de entendimento ao convocar teólogos, cientistas, estudiosos e políticos a pensar juntos — e informar o pensamento público — sobre preocupações globais.

Procura-se a reposta a questões como “onde desenhamos a linha entre o humano e o extraterrestre?” e “quais são as possibilidades de existir vida auto-consciente noutros lugares?”. Segundo o director do centro, Will Storrar, a expectativa é a de que a parceria gere “trabalho académico sério que seja publicado em revistas científicas e em livros”.

Entre Setembro de 2016 e Junho de 2017, o padre passou um ano académico na Universidade de Princeton, como parte de um programa sobre as implicações sociais da astrobiologia, que foi patrocinado em 1.1 milhões de dólares pela NASA.

Numa publicação num blog, o reverendo afirmou que as tradições religiosas seriam uma questão importante a ter em conta quando o tema é a existência de vida noutros planetas. “Estou a pensar nisso e levo em consideração as doutrinas que falam sobre a criação, pecado, a pessoa e o trabalho de Jesus Cristo, redenção, revelação, escatologia e assim por diante”, revela.

O padre vai também publicar um livro no próximo ano chamado “Astrobiologia e a doutrina cristã”, onde relata que considera que o mundo está mais perto de encontrar vida noutros planetas.

Para além de Davidson, a NASA vai trabalhar com pastores evangélicos, budistas, muçulmanos, hinduístas e alguns representantes de religiões africanas.

Um estudo de 2017 revelou que as pessoas que não aderem a nenhuma religião mas que têm crenças espirituais são mais propensas a acreditar na existência de extraterrestres. A investigação concluiu que a crença religiosa e nos aliens podem partir do mesmo impulso humano, que busca significado da vida.

https://zap.aeiou.pt/nasa-prever-reaccao-mundo-padres-452812

 

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

James Webb, o telescópio espacial que não pode falhar, está a caminho do Sol !


O Telescópio Espacial James Webb, JWST — o mais poderoso, mais sofisticado e mais complexo alguma vez construído — foi lançado lançado para o espaço este sábado, dia 25 de dezembro, às 12:20 horas.

A NASA transmitiu o lançamento do James Webb num canal dedicado, com emissão a partir das 6 horas da manhã, e está a acompanhar a primeira fase da viagem histórica no seu site, no seu canal no YouTube e através de um feed sem comentários.

O culminar de quase três décadas de investigação, desenvolvimento e construção, os astrónomos esperam que dê início a uma nova era de descobertas na astronomia, alterando fundamentalmente a nossa compreensão do Universo.

Nenhum outro observatório espacial foi sujeito a mais testes e escrutínio do que o JWST. Sobreviveu a cancelamentos, alterações de design e erros técnicos.

Sobreviveu também a infortúnios orçamentais, desastres naturais como o Furacão Harvey, uma pandemia e até à ameaça de pirataria ao viajar da Califórnia para a Guiana Francesa através do Canal do Panamá.

O observatório de 10 mil milhões de dólares, que é um ambicioso projeto conjunto da NASA, da ESA e da Agência Espacial Canadiana, descolou a bordo de um foguetão Ariane 5 do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa. 

D. Ducros / ESA


Um dos avanços tecnológicos mais incríveis do Telescópio Espacial James Webb é o seu espelho, o maior já lançado para o espaço. Para sequer caber num veículo de lançamento, os engenheiros tiveram que inventar uma maneira completamente nova de construir espelhos.

Dividiram-no em 18 segmentos hexagonais, cujos segmentos laterais são “dobrados” para trás para assim caber na cápsula de lançamento. Uma vez no espaço, os lados desdobram-se para a sua forma principal.

Cada um dos segmentos hexagonais pode ser redirecionado independentemente e até “dobrado” levemente para criar uma imagem focada e evitar o problema que assolou o Hubble no início da sua missão.

Os segmentos do espelho são feitos de berílio, banhados a ouro e totalizam um diâmetro de 6,5 metros. Isto é consideravelmente mais do que o espelho de 2,4 metros do Telescópio Espacial Hubble.

Embora seja considerado por muitos o sucessor do Hubble, o JWST é um telescópio infravermelho — tem alguma capacidade ótica limitada. O Hubble é sobretudo um telescópico ótico, com capacidade infravermelha e ultravioleta limitada.

Assim sendo, é um telescópio mais complementar do que um sucessor do Hubble propriamente dito.

Um telescópio infravermelho, para funcionar corretamente, tem que estar protegido do Sol e arrefecido a temperaturas negativas extremas. E é aqui que entra o escudo de calor do James Webb, outra maravilha tecnológica.

O escudo de calor do Telescópio Espacial James Webb é feito de cinco camadas muito finas de Kapton revestido a alumínio, para assim refletir a luz do Sol e proteger o espelho e os instrumentos científicos do telescópio.

Mesmo fino, é durável o suficiente para aguentar impactos de micrometeoritos. Aquando do lançamento, este também está dobrado, de modo idêntico ao seu espelho. Uma vez no espaço, o escudo de calor expande-se até ao tamanho de um campo de ténis.

Todos estes processos de desdobramento do espelho e do escudo de calor, no espaço, são incrivelmente complexos. São centenas de mecanismos e procedimentos (344 passos, para ser exato) que têm que funcionar na ordem devida e na perfeição durante as próximas semanas.

Não haverá ajuda humana para reparações como aconteceu várias vezes ao longo da missão do Hubble. Isto porque o James Webb não irá para órbita da Terra – vai na realidade orbitar o Sol, a 1,5 milhões de quilómetros da Terra, no que se chama de segundo ponto Lagrange, ou L2.

É uma viagem de 29 dias até uma órbita considerada especial porque esta permite com que o telescópio fique sempre alinhado com a Terra, para efeitos de comunicação, enquanto se move em torno do Sol e lhe dá uma proteção constante contra a radiação solar (e contra o brilho da Terra e da Lua).

Para tal, o telescópio recorre ao seu escudo de calor, assegurando uma temperatura estável de funcionamento perto dos -225º C. O lado voltado sempre para o Sol atingirá cerca de 85º C.

Aquando da posição definitiva do telescópio espacial no espaço, seguir-se-ão meses de testes, calibrações, alinhamentos e ainda mais testes. Seis meses após o lançamento, o JWST abrirá finalmente os seus olhos ao cosmos.

Alguns dos objetivos científicos do JWST envolvem compreender a formação inicial do nosso Universo, que se baseia na ideia de que começou com um Big Bang e que está a expandir-se.

O espaço entre as galáxias é esticado à medida que o Universo se expande, e isso significa que a luz emitida pelas galáxias está também ela a esticar-se enquanto viaja pelo espaço. É o que se chama de desvio para o vermelho.

Observar no infravermelho permite-nos ver bem para trás no tempo e observar a luz das primeiras galáxias.

O infravermelho é excelente para a observação de discos de gás e poeira que orbitam estrelas jovens e que podem, eventualmente, formar planetas. Por outras palavras, podemos ver reservatórios de material que vão dar azo a novos planetas. A poeira é aquecida pela estrela e brilha como calor. A radiação infravermelha é basicamente calor.

A missão também vai permitir a deteção de gases nas atmosferas de exoplanetas. Os cientistas estão particularmente interessados em procurar gases, como metano ou carbono ou magnésio, que podem indicar a presença de vida num planeta.

A estes gases chamamos bioassinaturas. Se bem-sucedida, a astronomia entrará num novo território onde podemos realmente determinar o que é um sinal de vida e o que não é um sinal de vida.

No geral, o JWST vai explorar todas as fases da história cósmica – desde o Sistema Solar até às galáxias mais distantes. Vai revelar descobertas totalmente novas e inesperadas e ajudar a humanidade a compreender as origens do Universo.

https://zap.aeiou.pt/james-webb-o-telescopio-espacial-que-nao-pode-falhar-esta-a-caminho-do-sol-452450

Encontrados 70 novos planetas errantes na Via Láctea — O maior grupo alguma vez descoberto !


Os planetas “errantes”, também conhecidos como planetas “vagabundos”, não orbitam nenhum sistema solar.

Uma equipa de astrónomos descobriu 70 novos planetas “errantes” na nossa galáxia graças à utilização combinada de vários telescópios do Observatório Europeu do Sul (ESO) e outras agências.

Segundo o Europa Press, este é o maior grupo de planetas errantes alguma vez descoberto. Em 2019, uma equipa de astrónomos da Universidade de Leiden, nos Países Baixos, concluiu que há 50 mil milhões de planetas “vagabundos” na Via Láctea.

“Não sabíamos quantos esperar e estamos encantados por termos encontrado tantos”, reagiu Núria Miret-Roig, astrónoma do Laboratório de Astrofísica de Bordeaux, em França, e da Universidade de Viena, na Áustria.

O artigo científico, publicado recentemente na Nature Astronomy, detalha que os 70 novos planetas interestelares têm massas comparáveis à de Júpiter numa região de formação de estrelas próxima do Sol, na direção das constelações de Escorpião e Ofiúco.  

Para os detetar, a equipa utilizou cerca de 20 anos de dados de vários telescópios terrestres e espaciais e mediu pequenos movimentos, cores e luminosidades de dezenas de milhões de fontes numa grande área do céu.

Estudar estes planetas vai permitir aos investigadores obter pistas valiosas sobre a sua formação. Alguns cientistas acreditam que podem formar-se a partir do colapso de uma nuvem de gás demasiado pequena para formar uma estrela ou que podem ter sido expulsos do seu sistema-mãe.

Certo é que os avanços tecnológicos futuros serão a chave para desvendar o mistério destes planetas nómadas, que vagueiam livremente pela Via Láctea.

A equipa espera continuar a estudá-los em maior detalhe com a ajuda do Extremely Large Telescope (ELT) do ESO, que está atualmente em construção no deserto chileno do Atacama.

https://zap.aeiou.pt/maior-grupo-de-planetas-errantes-452044

 

Exército norte-americano criou uma vacina contra todas as variantes da covid-19 !


Investigadores do Instituto de Investigação do Exército Walter Reed (WRAIR) criaram uma vacina que protege contra todas as variantes da covid-19.

Segundo a Interesting Engineering, os fabricantes de vacinas estão numa corrida contra o tempo a tentar desenvolver um reforço específico para a variante Ómicron.

Embora os dados iniciais mostrem que as vacinas conseguem oferecer proteção, não se pode descartar a possibilidade de surgir uma nova variante.

Os investigadores do Departamento de Doenças Infeciosas Emergentes (EIDB) do WRAIR desenvolveram, por isso mesmo, uma vacina que pode ser utilizada contra todas as variantes do coronavírus, e outras que ainda possam surgir no futuro.

A vacina foi criada com uma nova tecnologia, chamada Automontagem de Nanopartículas de Proteína, que consiste no uso de uma pequena partícula com múltiplas faces, cada uma capaz de transportar uma fração de proteína, à qual o sistema imunitário se agarra e luta contra.  

Os cientistas juntaram frações de proteína das variantes do coronavírus à Nanopartícula de Feeritina (SpFN), criando uma candidato à vacina pan-SARS.

A conquista é fruto de quase dois anos de trabalho do WRAIR, o maior centro de investigação biomédica do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

Os resultados do estudo pré-clínico, publicados na Science Translation Medicine a 16 de dezembro, mostraram que a SpFN, quando administrada em duas doses, com 28 dias de intervalo, oferecia proteção contra as variantes Alpha, Beta, Gamma e Delta do SARS-CoV-2, e contra o SARS-CoV-1, que causou surtos em 2002 e 2003.

Os ensaios clínicos da Fase I realizados em humanos tiveram início em abril desde ano, e os resultados deverão sair no final de dezembro, para serem comparados com as outras vacinas já aprovadas contra a covid-19.

Kayvon Modjarrad, diretor do EIDB do WRAIR, realçou que a SpFN “pode estimular a imunidade, de forma a ela se traduzir numa proteção bem mais ampla”.

Os investigadores do instituto do exército já tinham desenvolvido outra vacina, a RFN, que ataca igualmente o coronavírus, como uma proteção semelhante à SpFN, segundo um estudo publicado a 21 de setembro, na Proceedings of the National Academy of Sciences.

Nelson Michael, diretor do Centro de Investigação de Doenças Infeciosas do WRAIR, explica que “o investimento na criação de uma vacina nova é um passo importante, no que toca não só à proteção contra a covid-19, mas também futuros tratamentos de outras doenças”.

https://zap.aeiou.pt/exercito-americano-criou-uma-vacina-contra-todas-as-variantes-da-covid-19-452328

 

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...