Ataques direcionados de energia (ou ‘Síndrome de Havana’) são muito mais difundidos do que o relatado anteriormente. A misteriosa condição, que causa uma série de sintomas como fadiga, dores de cabeça e náuseas, tem o nome de uma série de incidentes que começaram em Havana, Cuba, em 2016.
Na época, acreditava-se que diplomatas americanos estavam sendo alvos de algum tipo de arma de energia dirigida por agentes estrangeiros desconhecidos com o objetivo de romper os laços diplomáticos com o país.
Agora, de acordo com as autoridades, os sintomas desses ataques desconcertantes foram experimentados por até 130 pessoas – tornando-se muito mais disseminado do que qualquer um poderia imaginar.
As vítimas incluem espiões, diplomatas, soldados e outros funcionários dos EUA, tanto no país quanto no exterior.
Três oficiais da CIA foram alvos desde dezembro de 2020, com o mais recente ocorrendo há apenas duas semanas. Em cada caso, a vítima foi submetida a tratamento para ajudá-la a se recuperar.
Outro caso – desta vez de 2019 – também veio à tona. Envolvia um oficial militar que estava servindo no exterior quando foi dominado por náuseas e dores de cabeça depois de parar brevemente em um cruzamento. Seu filho de dois anos, que estava atrás, também começou a chorar.
Depois que eles se afastaram, os sintomas cessaram imediatamente.
As administrações Trump e Biden ordenaram investigações sobre o fenômeno.
Alguns funcionários do Pentágono suspeitam que a culpa é da Rússia, mas isso não foi confirmado.
Amanda J. Schoch, porta-voz do Escritório do Diretor de Inteligência Nacional dos EUA, disse:
“No momento, não temos informações definitivas sobre a causa desses incidentes e é prematuro e irresponsável especular.”
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