Depois
de analisarem dados do Observatório Chandra, da NASA, e do Observatório
XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia (ESA), astrónomos viram uma
anã branca a destruir o companheiro – que pode ser uma estrela ou um
planeta próximo.
A maioria das estrelas, incluindo o Sol, vão tornar-se anãs brancas assim que começarem a ficar sem combustível.
A equipa de cientistas analisou a atividade invulgar dos raios-X de três anãs brancas: PG 1159-035, WD 0121-756 e KPD 0005+5106, sendo que esta última se destacou por ter emissões de alta energia que aumentavam e diminuíam regularmente, em termos de brilho, a cada 4,7 horas.
Segundo o Sci-News, foi desta forma que os astrónomos descobriram que KPD 0005+5106 tinha um objeto em órbita à sua volta: ou uma estrela de massa muito baixa ou um planeta semelhante a Júpiter.
A equipa explica que o material da estrela ou do planeta pode estar a bater nos pólos norte e sul da anã branca, criando um ponto brilhante de emissão de raios-X de alta energia.
“Procurámos o vizinho orbital com telescópios de luz ótica mas não vimos nada, o que significa que é uma estrela muito fraca, uma anã castanha, ou um planeta“, detalhou You-Hua Chu, líder do estudo e autor do artigo científico, publicado no Astrophysical Journal.
O objeto está a uma distância de 805 mil quilómetros da anã branca, cerca de um trigésimo da distância entre Mercúrio e o Sol.
De acordo com a equipa, encontra-se tão perto que está a ser devastado pelo calor e gradualmente dilacerado por forças gravitacionais, o que significa que poderá desaparecer completamente dentro de algumas centenas de anos.
É uma escala de tempo muito pequena em termos astronómicos, dado que as anãs brancas, demoram milhares de milhões de anos a desaparecer.
https://zap.aeiou.pt/ana-branca-a-devorar-o-companheiro-446750
A maioria das estrelas, incluindo o Sol, vão tornar-se anãs brancas assim que começarem a ficar sem combustível.
A equipa de cientistas analisou a atividade invulgar dos raios-X de três anãs brancas: PG 1159-035, WD 0121-756 e KPD 0005+5106, sendo que esta última se destacou por ter emissões de alta energia que aumentavam e diminuíam regularmente, em termos de brilho, a cada 4,7 horas.
Segundo o Sci-News, foi desta forma que os astrónomos descobriram que KPD 0005+5106 tinha um objeto em órbita à sua volta: ou uma estrela de massa muito baixa ou um planeta semelhante a Júpiter.
A equipa explica que o material da estrela ou do planeta pode estar a bater nos pólos norte e sul da anã branca, criando um ponto brilhante de emissão de raios-X de alta energia.
“Procurámos o vizinho orbital com telescópios de luz ótica mas não vimos nada, o que significa que é uma estrela muito fraca, uma anã castanha, ou um planeta“, detalhou You-Hua Chu, líder do estudo e autor do artigo científico, publicado no Astrophysical Journal.
O objeto está a uma distância de 805 mil quilómetros da anã branca, cerca de um trigésimo da distância entre Mercúrio e o Sol.
De acordo com a equipa, encontra-se tão perto que está a ser devastado pelo calor e gradualmente dilacerado por forças gravitacionais, o que significa que poderá desaparecer completamente dentro de algumas centenas de anos.
É uma escala de tempo muito pequena em termos astronómicos, dado que as anãs brancas, demoram milhares de milhões de anos a desaparecer.
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