(Fonte: Luuk Kramer)
Se não bastasse toda sua beleza e por todo seu patrimônio artístico, a cidade de Amsterdão também tem trazido novidades para a sua arquitetura. Desenvolvido pela holandesa Marlies Rohmer, o quarteirão de Waterburrt foi construído para abrigar 100 moradias flutuantes na região do lago Eimer.
As estruturas foram construídas ao redor de um molhe na região e foram amarradas a pilares de aço, garantindo que a única movimentação existente seja verticalmente causada pela mudança da maré. Na visão de Rohmer, as casas possuem um “design nonsense, ou básico”, mas oferecem todo conforto que uma pessoa pode desejar.
Vizinhança flutuante
Antes de chegar até onde está posicionado, o quarteirão de Waterbuurt foi construído em um estaleiro de navios a 65 km do lago Eimer e então transportado por uma série de canais que interligam a cidade. Apesar de a obra ainda não ter sido completamente finalizada, alguns dos domicílios já estão sendo habitados por seus compradores.
A ideia, além de muito inovadora, foi criada pensando no futuro. Com o aquecimento global e o derretimento das calotas polares ameaçando cada vez mais a existência de diversas terras na Europa, morar sobre a água parece uma ótima saída para um país onde dois terços dos seus habitantes moram abaixo do nível do mar, como é o caso da Holanda.
Além disso, em grandes cidades como Amsterdã, encontrar um apartamento ou casa com preço razoável pode ser uma enorme dificuldade para pessoas em busca de um novo lugar para morar, o que faz com que um lote localizado sobre a água tenha preços muito mais acessíveis.
Sustentabilidade
O desenvolvimento de Waterbuurt é um verdadeiro marco na arquitetura quanto a criação de modelos domiciliares adaptáveis e extremamente sustentáveis. Em uma área urbana, a única solução para transformar uma construção é destruindo-a, enquanto as casas flutuantes podem ser desmontadas, realocadas ou readaptadas.
Parte do distrito de Ijburg, o ambicioso projeto ainda tem tudo para se tornar o maior conjunto habitacional sobre a água em toda a Holanda. Além das casas flutuantes, os moradores da região também devem contar com barcos compartilhados entre as famílias, parques flutuantes e, possivelmente, até um enorme arranha-céu.
Por fim, todas as moradias são embutidas com opções extras que podem ser adquiridas pelos compradores no momento da assinatura de contrato, como terraços flutuantes, uma entrada adjacente ou uma passarela adicional ao redor da propriedade.
https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117117-waterbuurt-o-incrivel-bairro-flutuante-de-amsterda.htm
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