Um novo estudo revelou como as pessoas parecem envelhecer a ritmos significativamente diferentes. Algumas podem já estar no caminho da velhice por volta dos 45 anos.
O IFL Science avança que a investigação acompanhou de perto mais de 1.000 pessoas durante quatro décadas. As descobertas mostraram que algumas começaram a apresentar sinais de envelhecimento biológico aos 45 anos. Sofriam, portanto, de um maior risco de demência ou outras fragilidades associadas à idade avançada.
Por outro lado, com a mesma idade, outros participantes pareciam seguir um caminho totalmente diferente. O artigo científico foi publicado no dia 15 de março na Nature Aging.
“Envelhecer não é algo que acontece repentinamente quando as pessoas chegam aos 60 anos, é um processo que dura a vida toda”, esclareceu Maxwell Elliott, principal autor do estudo e investigador do Departamento de Psicologia e Neurociência da Duke University, em comunicado.
A equipa descobriu que algumas pessoas com 45 anos envelheciam a um ritmo mais lento do que a média para a sua idade cronológica. Estes indivíduos pareciam ser mais jovens e tinham menos rugas no rosto, além de uma boa saúde mental e cardiovascular.
Em contrapartida, outras pessoas começaram a mostrar alguns sinais emergentes de velhice aos 45 anos, entre eles declínio cognitivo, diminuição das funções sensório-motoras e uma pior saúde cardiovascular.
Estes indivíduos, que pareciam fisicamente mais velhos, podem correr um risco maior de fragilidade e outros sinais de velhice na vida adulta.
Os cientistas salvaguardam que este estudo analisou um pequeno grupo de pessoas na Nova Zelândia e que não ficou claro que fatores podem influenciar o ritmo de envelhecimento nos seres humanos. Ainda assim, esperam que o trabalho possa impulsionar pesquisas futuras.
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