Uma equipa de cientistas encontrou um novo método para evitar que as superbactérias se tornem resistentes aos antibióticos.
A equipa, liderada por Despoina Mavridou da Universidade do Texas, tornou as bactérias novamente vulneráveis aos antibióticos ao inibir uma proteína que impulsiona a formação de capacidades de resistência dentro da bactéria.
“É uma forma completamente nova de pensar sobre o alvo da resistência”, disse Mavridou, citado pelo Science Daily. Os resultados foram publicados recentemente na eLife.
As superbactérias conseguem neutralizar o efeito dos antibióticos graças à forma peculiar como as suas proteínas se dobram – DsbA é a chave.
A proteína não é totalmente desconhecida: desempenha um importante papel na toxicidade dos agentes patogénicos e na sua construção. Mavridou duvida há muito tempo de que DsbA pode ter um importante papel na forma como as proteínas se dobram para resistir aos antibióticos – e comprovou-o agora.
Para chegar a esta conclusão, utilizou vários produtos químicos, não adequados para humanos, para inibir o seu envolvimento e ver o que acontece.
Ao inibir a proteína DsbA nas bactérias, os investigadores descobriram que se tornaram vulneráveis aos antibióticos. A experiência foi feita em algumas das superbactérias mais perigosas, como a E. coli, K.,pneumoniae e P. aeruginosa.
Perante os resultados encorajadores, os cientistas estão agora a trabalhar em inibidores de DsbA que possam ser utilizados em humanos.
“Como a descoberta de novos antibióticos é um desafio, é crucial desenvolver formas de prolongar a vida útil dos antimicrobianos existentes”, referiu Christopher Furniss, investigador do Imperial College London e um dos principais autores deste estudo.
“As nossas descobertas mostram que ao combater a formação de ligações de DsbAe a dobragem de proteínas, é possível inverter a resistência aos antibióticos em vários agentes patogénicos importantes e mecanismos de resistência. Isto significa que o desenvolvimento de inibidores de DsbA clinicamente úteis no futuro poderia oferecer uma nova forma de tratar infeções resistentes utilizando os antibióticos atualmente disponíveis”, rematou.
https://zap.aeiou.pt/como-destruir-as-superbacterias-466063
A equipa, liderada por Despoina Mavridou da Universidade do Texas, tornou as bactérias novamente vulneráveis aos antibióticos ao inibir uma proteína que impulsiona a formação de capacidades de resistência dentro da bactéria.
“É uma forma completamente nova de pensar sobre o alvo da resistência”, disse Mavridou, citado pelo Science Daily. Os resultados foram publicados recentemente na eLife.
As superbactérias conseguem neutralizar o efeito dos antibióticos graças à forma peculiar como as suas proteínas se dobram – DsbA é a chave.
A proteína não é totalmente desconhecida: desempenha um importante papel na toxicidade dos agentes patogénicos e na sua construção. Mavridou duvida há muito tempo de que DsbA pode ter um importante papel na forma como as proteínas se dobram para resistir aos antibióticos – e comprovou-o agora.
Para chegar a esta conclusão, utilizou vários produtos químicos, não adequados para humanos, para inibir o seu envolvimento e ver o que acontece.
Ao inibir a proteína DsbA nas bactérias, os investigadores descobriram que se tornaram vulneráveis aos antibióticos. A experiência foi feita em algumas das superbactérias mais perigosas, como a E. coli, K.,pneumoniae e P. aeruginosa.
Perante os resultados encorajadores, os cientistas estão agora a trabalhar em inibidores de DsbA que possam ser utilizados em humanos.
“Como a descoberta de novos antibióticos é um desafio, é crucial desenvolver formas de prolongar a vida útil dos antimicrobianos existentes”, referiu Christopher Furniss, investigador do Imperial College London e um dos principais autores deste estudo.
“As nossas descobertas mostram que ao combater a formação de ligações de DsbAe a dobragem de proteínas, é possível inverter a resistência aos antibióticos em vários agentes patogénicos importantes e mecanismos de resistência. Isto significa que o desenvolvimento de inibidores de DsbA clinicamente úteis no futuro poderia oferecer uma nova forma de tratar infeções resistentes utilizando os antibióticos atualmente disponíveis”, rematou.
https://zap.aeiou.pt/como-destruir-as-superbacterias-466063
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