Mykhailo
Fedorov, vice-primeiro-ministro ucraniano, anunciou recentemente a
criação do IT Army of Ukraine, um grupo que tem como objetivo estar na
frente da luta cibernética.
Na passada quinta-feira, a Rússia invadiu a Ucrânia e desencadeou uma guerra que tem assustado, a todos os níveis, a população mundial. O mundo, agora em estado de alerta, está atento a cada desenvolvimento.
Em 2022, um conflito armado também se estende à Internet. É por esse motivo que a Ucrânia uniu esforços para criar o IT Army of Ukraine, que procura agora novos talentos para este exército digital.
O anúncio foi feito no sábado passado por Mykhailo Fedorov, vice-primeiro-ministro ucraniano, no Twitter.
O governante apelou aos hackers com talentos digitais para se juntarem ao esforço e “lutarem na frente cibernética”, adiantando que o exército estaria a organizar-se numa sala de chat no Telegram, onde os voluntários poderiam completar “tarefas operacionais”.
Neste grupo, são partilhadas várias informações e algumas tarefas que os “militares digitais” podem realizar, nomeadamente ataques DDoS a sites de serviços russos.
À data de publicação deste artigo, o grupo conta já com mais de 33 mil subscritores. De acordo com o Gizmodo, a primeira tarefa encorajou os membros a “utilizar quaisquer vetores de ataques cibernéticos e DDoS” nos websites de 31 empresas, bancos e entidades governamentais russas.
Os alvos incluíam a Gazprom, a Lukoil e a Yandex. No setor financeiro, o exército digital destacou o Sberbank, o VTB e o Gazprombank, alguns dos principais bancos do país. As entidades governamentais russas na lista incluíam o Kremlin e o Ministério da Defesa.
Para os “soldados” que não estão tecnicamente habilitados para lançar ataques cibernéticos e de DDoS, o exército tem uma tarefa diferente: denunciar canais russos no YouTube que espalham desinformação sobre a guerra na Ucrânia.
Embora tenham sido relatadas algumas perturbações, não é totalmente claro se o IT Army of Ukraine derrubou com sucesso sites russos ou canais do Youtube.
O exército digital surge depois de o grupo Anonymous ter declarado guerra cibernética à Rússia, atacando vários sites e deixando diversos serviços do Kremlin offline.
Na segunda-feira, os sites de vários meios de comunicação russos, nomeadamente os das agências de notícias, ficaram paralisados. Durante largos minutos, a TASS e a RIA Novosti, o jornal Kommersant, o diário Izvestia e a revista Forbes Rússia emitiram mensagens contra a guerra, numa tentativa de sensibilizar a população russa para o conflito.
No passado fim de semana, Mykhailo Fedorov fez um pedido a Elon Musk que recebeu rapidamente uma resposta positiva por parte do empresário: agora, o país tem ao seu dispor “o melhor e mais resistente” serviço de Internet, a Starlink.
https://zap.aeiou.pt/it-army-ucrania-exercito-digital-465196
Na passada quinta-feira, a Rússia invadiu a Ucrânia e desencadeou uma guerra que tem assustado, a todos os níveis, a população mundial. O mundo, agora em estado de alerta, está atento a cada desenvolvimento.
Em 2022, um conflito armado também se estende à Internet. É por esse motivo que a Ucrânia uniu esforços para criar o IT Army of Ukraine, que procura agora novos talentos para este exército digital.
O anúncio foi feito no sábado passado por Mykhailo Fedorov, vice-primeiro-ministro ucraniano, no Twitter.
O governante apelou aos hackers com talentos digitais para se juntarem ao esforço e “lutarem na frente cibernética”, adiantando que o exército estaria a organizar-se numa sala de chat no Telegram, onde os voluntários poderiam completar “tarefas operacionais”.
Neste grupo, são partilhadas várias informações e algumas tarefas que os “militares digitais” podem realizar, nomeadamente ataques DDoS a sites de serviços russos.
À data de publicação deste artigo, o grupo conta já com mais de 33 mil subscritores. De acordo com o Gizmodo, a primeira tarefa encorajou os membros a “utilizar quaisquer vetores de ataques cibernéticos e DDoS” nos websites de 31 empresas, bancos e entidades governamentais russas.
Os alvos incluíam a Gazprom, a Lukoil e a Yandex. No setor financeiro, o exército digital destacou o Sberbank, o VTB e o Gazprombank, alguns dos principais bancos do país. As entidades governamentais russas na lista incluíam o Kremlin e o Ministério da Defesa.
Para os “soldados” que não estão tecnicamente habilitados para lançar ataques cibernéticos e de DDoS, o exército tem uma tarefa diferente: denunciar canais russos no YouTube que espalham desinformação sobre a guerra na Ucrânia.
Embora tenham sido relatadas algumas perturbações, não é totalmente claro se o IT Army of Ukraine derrubou com sucesso sites russos ou canais do Youtube.
O exército digital surge depois de o grupo Anonymous ter declarado guerra cibernética à Rússia, atacando vários sites e deixando diversos serviços do Kremlin offline.
Na segunda-feira, os sites de vários meios de comunicação russos, nomeadamente os das agências de notícias, ficaram paralisados. Durante largos minutos, a TASS e a RIA Novosti, o jornal Kommersant, o diário Izvestia e a revista Forbes Rússia emitiram mensagens contra a guerra, numa tentativa de sensibilizar a população russa para o conflito.
No passado fim de semana, Mykhailo Fedorov fez um pedido a Elon Musk que recebeu rapidamente uma resposta positiva por parte do empresário: agora, o país tem ao seu dispor “o melhor e mais resistente” serviço de Internet, a Starlink.
https://zap.aeiou.pt/it-army-ucrania-exercito-digital-465196
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