As
descobertas indicam que o noroeste de Inglaterra não era tão
desertificado nesta altura como se acreditava e que vivia uma comunidade
grande e rica em Poulton.
Há já mais de 25 anos que um grupo em Poulton, em Inglaterra, anda à procura de uma abadia cisterciense perdida. O mistério continua, mas pelo caminho, a equipa encontrou esqueletos medievais e artefactos romanos.
Um novo estudo publicado na Journal of the Chester Archaeological Society relata a descoberta daquilo que os autores descrevem como “a imagem mais bem preservada da vida no fim do período pré-histórico alguma vez encontrada no Noroeste de Inglaterra”, revela o Science Alert.
Nos últimos oito anos, a equipa do Projeto de Investigação de Poulton encontrou 10 estalagens e mais de 5000 objetos que indicam que lá viveu uma comunidade grande e rica — o que contraria a ideia de que o noroeste inglês era desertificado durante a Idade do Ferro.
“O que podemos dizer a partir do que encontramos é que esta comunidade era muito afluente, devido ao comércio ao longo do rio. Poulton é uma cápsula do tempo bem preservada com milhares de anos de vida. Nem sequer é uma descoberta de uma vez na vida, é uma descoberta única em cada mil carreiras. É absolutamente fascinante e um privilégio estar envolvido”, revela Kevin Cootes, arqueólogo que é um consultor do Projeto de Investigação de Poulton.
Esta comunidade da Idade do Ferro estende-se potencialmente ao longo de 800 anos. os investigadores encontraram originalmente mais de 900 esqueletos numa capela no final da Idade Medieval.
Mas os artefactos que estavam ao lado dos esqueletos aparentemente eram muito mais antigos do que os enterros, o que indica que as covas foram feitas em sítios arqueológicos muito mais antigos.
Escavações mais profundas revelaram provas datadas da Idade do Ferro, com a descoberta de 10 estalagens e um enorme número de objetos que vão até ao século VIII antes de Cristo, como um cão que provavelmente foi sacrificado, objetos de cerâmica, ou uma bigorna de pedra.
A cerâmica mais comum era usada para trazer sal, o que sugere que a comunidade tinha meios para transportar o sal de uma zona a mais de 30 quilómetros de distância. Esta e outras descobertas estão a dar aos investigadores novas pistas sobre a vida nesta comunidade durante a Idade do Ferro.
https://zap.aeiou.pt/capsula-tempo-idade-ferro-inglaterra-464364
Há já mais de 25 anos que um grupo em Poulton, em Inglaterra, anda à procura de uma abadia cisterciense perdida. O mistério continua, mas pelo caminho, a equipa encontrou esqueletos medievais e artefactos romanos.
Um novo estudo publicado na Journal of the Chester Archaeological Society relata a descoberta daquilo que os autores descrevem como “a imagem mais bem preservada da vida no fim do período pré-histórico alguma vez encontrada no Noroeste de Inglaterra”, revela o Science Alert.
Nos últimos oito anos, a equipa do Projeto de Investigação de Poulton encontrou 10 estalagens e mais de 5000 objetos que indicam que lá viveu uma comunidade grande e rica — o que contraria a ideia de que o noroeste inglês era desertificado durante a Idade do Ferro.
“O que podemos dizer a partir do que encontramos é que esta comunidade era muito afluente, devido ao comércio ao longo do rio. Poulton é uma cápsula do tempo bem preservada com milhares de anos de vida. Nem sequer é uma descoberta de uma vez na vida, é uma descoberta única em cada mil carreiras. É absolutamente fascinante e um privilégio estar envolvido”, revela Kevin Cootes, arqueólogo que é um consultor do Projeto de Investigação de Poulton.
Esta comunidade da Idade do Ferro estende-se potencialmente ao longo de 800 anos. os investigadores encontraram originalmente mais de 900 esqueletos numa capela no final da Idade Medieval.
Mas os artefactos que estavam ao lado dos esqueletos aparentemente eram muito mais antigos do que os enterros, o que indica que as covas foram feitas em sítios arqueológicos muito mais antigos.
Escavações mais profundas revelaram provas datadas da Idade do Ferro, com a descoberta de 10 estalagens e um enorme número de objetos que vão até ao século VIII antes de Cristo, como um cão que provavelmente foi sacrificado, objetos de cerâmica, ou uma bigorna de pedra.
A cerâmica mais comum era usada para trazer sal, o que sugere que a comunidade tinha meios para transportar o sal de uma zona a mais de 30 quilómetros de distância. Esta e outras descobertas estão a dar aos investigadores novas pistas sobre a vida nesta comunidade durante a Idade do Ferro.
https://zap.aeiou.pt/capsula-tempo-idade-ferro-inglaterra-464364
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