Gjenge Makers foi criada por Nzambi Matee, que estava farta de ver plástico a acumular-se no seu país, que não fazia muito para resolver o problema urgente. Assim, de acordo com o Interesting Engineering, Matee decidiu transformar esses resíduos em tijolos.
O lixo plástico que a equipa de Matee usa é o tipo de lixo que já não pode ser processado. A equipa recolhe-o e cria entre 1.000 a 1.500 tijolos de pavimentação por dia na sua fábrica.
Os resíduos plásticos são inicialmente misturados com areia numa máquina a temperaturas extremamente altas, que atua como aglutinante. Em seguida, a pasta combinada é comprimida numa máquina, ficando com a forma de tijolo.
Como o plástico é fibroso por natureza, estes tijolos tornam-se um material extremamente forte e durável. São, aliás, cinco a sete vezes mais fortes do que o betão.
Além disso, em comparação com os tijolos normais, os tijolos de Gjenge Makers são mais leves, de modo que o transporte e a instalação são obtidos em taxas mais rápidas.
O material de pavimentação existe, atualmente, em várias cores, que vão do cinzento ao azul e vermelho. A equipa espera começar a criar tijolos de construção regulares em breve.
Por enquanto, os seus tijolos de pavimentação estão a ser usados como caminhos em escolas locais.
Nos três anos desde que iniciou a operação, a equipa reciclou 20 toneladas métricas de plástico e pretende aumentar esta quantidade para 50 toneladas métricas antes do final do próximo exercício financeiro.
Além disso, a empresa também tem o objetivo de expandir as suas vendas para fora do Quénia e, finalmente, abrir-se para o mundo.
Estes materiais de construção duráveis renderam à equipa de Matee o prémio Jovens Campeões da Terra, em 2020, do Programa Ambiental das Nações Unidas.
https://zap.aeiou.pt/quenia-residuos-plastico-tijolos-378275
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