segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

ESA - Missão Hera estudará o desvio de asteroides do impacto com a Terra !

A missão Hera testará se a deflexão pode salvar a humanidade de um asteroide nocivo. Durante a missão de 320 milhões de dólares, a ESA e a NASA enviarão um par de naves espaciais para um sistema de asteroide duplo chamado Didymos.
A NASA primeiro colidirá a sua sonda DART no asteroide menor (Didymoon) a uma velocidade de cerca de 21 mil km/h. Este evento será registado por um cubesat italiano chamado LICIACube. Posteriormente, chegará a missão Hera, para mapear a cratera de impacto e medir a massa do asteroide.
Esta nave Hera carregará dois CubeSats que podem voar extremamente perto da superfície do asteroide antes de pousar. As naves espaciais, do tamanho de uma mala, irão agir como drones, captando dados vitais sobre a cratera de impacto e fornecendo dados aos cientistas, incluindo a massa do asteroide que os ajudará a deduzir a sua composição.
O objetivo, segundo a ESA, é “transformar a deflexão de asteroides numa técnica de defesa planetária bem conhecida”.

NASA e ESA juntas para criar escudo defletor

 

Como Didymoon orbita o seu companheiro maior (como uma espécie de satélite natural), os cientistas devem poder medir o efeito do DART na sua trajetória, mesmo que seja muito pequeno. O asteroide menor é do tamanho do Coliseu em Roma, portanto poderia destruir uma cidade inteira se colidisse com a Terra.

Nunca o homem desviou um asteroide

 

Apesar de tudo bem delineado, trata-se de uma missão bastante complicada. Isto porque os asteroides ainda são relativamente pequenos e nenhuma nave espacial já voou para estes minúsculos corpos espaciais antes.
Embora uma colisão de asteroides seja um evento bastante improvável, na verdade, é evitável, ao contrário de um terramoto ou explosão vulcânica.
Nós realmente precisamos seguir cuidadosamente [cerca de 2.000 objetos próximos à Terra] para não participar da coleção de dinossauros maravilhosos aqui em Berlim.
Referiu Holger Sierks, pesquisador do Instituto Max Planck, ao Space.com no início deste mês.

Asteroides exigem medidas desafiantes

 

A Missão Hera da ESA irá a um lugar muito estranho. Voará até um asteroide de 780 metros que tem a sua própria lua, uma outra rocha de 160 metros, que orbita a 1,2 km de distância.
Dito assim pode não ter o impacto desejado devido a uma questão de escala. Contudo, se comprarmos o par de asteroides Didymos ao lado da Torre Eiffel, a compreensão será outra.
Portanto, vamos ter de esperara até 2022 para assistir à sonda DART a colidir com o asteroide menor para mudar a sua órbita. Posteriormente, em 2026 será a vez da Hera chegar a Didymoon, o que deverá melhorar a compreensão desta experiência espacial em larga escala.


Nave espacial Hera terá a bordo dois pequenos satélites em forma de cubo

 

Conforme foi referido em cima, os CubeSats são dois pequenos satélites, em forma de mala, que irão estudar as características físicas do asteroide. Nesse sentido, teremos outro dado novo, isto porque Didymoon será o corpo natural mais pequeno alguma vez estudado por uma missão espacial. Além disso, este será também o primeiro objeto no espaço cuja órbita será mudada pelo homem.

A comparação dos asteroides com os monumentos das cidades europeias foi uma forma de celebrar a aprovação da missão.

Fonte: https://pplware.sapo.pt/ciencia/simulacao-da-esa-mostra-as-cidades-europeias-atingidas-por-asteroides/


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