Um grupo de piratas informáticos roubou milhares de
documentos de um escritório de advocacia norte-americano. Agora, pede um
resgate de 42 milhões de dólares para não divulgar “podres” de Donald
Trump.

Os piratas informáticos roubaram 756 gigabytes de informação da Grubman Shire Meiselas & Sacks, um escritório de advocacia em Nova Iorque.
Entre outros, a empresa representa celebridades como Lady Gaga, Drake, Elton John, Madonna, Robert De Niro e LeBron James.
O grupo de piratas informáticos chama-se Revil, mas também é conhecido por Sodinokibi, de acordo com o Business Insider.
Inicialmente, começaram por pedir 21 milhões de dólares para não
divulgarem vários tipos de documentos, nomeadamente contratos, acordos
de confidencialidade, números de telemóvel, endereços de e-mail e
correspondência privada de muitas estrelas do entretenimento.
Esta quinta-feira, os hackers aumentaram a parada e duplicaram o valor do pedido de resgate. “A próxima pessoa que publicaremos é Donald Trump. Há uma eleição em andamento e encontramos uma tonelada de ‘roupa suja’“, disseram os piratas informáticos, citados pelo portal Page Six.
“Sr. Trump, se quer permanecer Presidente, intrometa-se, caso
contrário pode esquecer essa ambição para sempre. E para os eleitores,
podemos informar que, após uma publicação destas, vocês certamente não vão querer vê-lo como Presidente. O prazo é de uma semana”, acrescentaram.
No entanto, ao que tudo indica, o atual Presidente norte-americano
nunca foi cliente da firma de advogados em causa. A Grubman Shire
Meiselas & Sacks alegadamente recusa negociar com os hackers, que
lhes deixam um aviso: “Grubman, vamos destruir a vossa empresa se não
virmos dinheiro”.
O escritório de advocacia teme que, mesmo que o resgate seja pago, os
documentos sejam divulgados. Além disso, o FBI considera que este golpe
é um ato internacional de terrorismo e “nós não negociamos com terroristas”.
https://zap.aeiou.pt/hackers-nao-divulgar-podres-trump-324721
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