Pesquisadores de todo mundo estão buscando novas
formas de combater e impedir a contaminação frequente pelo novo
coronavírus, causador da covid-19. Pensando nisso, especialistas da
Universidade Harvard e do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT)
estão preparando uma máscara que acende quando a pessoa está infectada
pelo Sars-CoV-2.
De onde veio a ideia?
A decisão foi herdada de um antigo projeto feito em
2014, quando cientistas buscaram desenvolver sensores, em um papel, que
denunciassem a presença do ebola em um organismo. Essa pesquisa era
feita pelo MIT e conseguiu detectar vírus como sarampo, influenza,
hepatite C e outras formas de coronavírus.
(Fonte: Massachusetts Institute of Technology/Facebook/Reprodução)
Para que servirão as máscaras
A ideia é utilizar as máscaras não apenas como uma
forma de proteção mas também como um modo de detecção do novo
coronavírus. Segundo Jim Collins, membro da pesquisa do MIT, em uma
entrevista ao site americano Business Insider, os resultados sairiam mais rápido.
Assim, as máscaras seriam uma ótima opção de
diagnóstico rápido em locais de urgência, como salas de espera de
hospitais e aeroportos. Além disso, seriam indicadas para casos
assintomáticos, que não apresentam febre (uma das principais formas de
suspeitar se alguém está com covid-19).
(Fonte: Pexels)
Como funcionará a máscara
O plano é que as máscaras acendam quando a pessoa
estiver contaminada pelo novo coronavírus. Para isso, terá que conseguir
detectar o Sars-CoV-2 em pequenas amostras de saliva. Os sensores
necessitam de duas coisas para ativarem e indicarem a presença do
problema: umidade e capacidade de identificar a sequência genética do
vírus, que, uma vez grudada e congelada na máscara, irá iluminar o
acessório e possibilitará identificar alguém contaminado.
Ao que tudo indica, os pesquisadores do MIT e de
Harvard irão utilizar o genoma identificado pelos chineses de um
laboratório em Xangai. Os estudos das universidades americanas estão
apenas no começo, mas devem entrar em períodos de testes em algumas
semanas, já que os trabalhos têm apresentado resultados promissores.
https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114506-mascaras-que-acendem-ao-detectar-covid-19-sao-feitas-por-harvard-e-mit.htm
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