A mudança para a moeda digital dá aos governos mais controle sobre o seu dinheiro. É o que procura a China, onde o Executivo está a testar a eCNY, lançada em 2020, em cidades como Shenzhen, Xangai e Pequim.
Segundo relatou o The New York Times, a moeda também permitirá que a China potencie a sua influência no exterior, estando o país num dos estágios mais avançados do mundo no que diz respeito à moeda digital.
“É mais do que apenas dinheiro”, indicou Yaya Fanusie, pesquisadora do Centro de Poder Económico e Financeiro. “Trata-se de desenvolver novas ferramentas para coletar dados e aproveitá-los para que a economia chinesa seja mais inteligente e se baseie em informações em tempo real”, referiu.
Yaya Fanusie indicou que a China quer “uma moeda digital para aproveitar a participação no mercado e a inovação tecnológica de empresas privadas, obtendo assim melhor acesso às informações sobre as atividades financeiras dos consumidores chineses”.
O projeto para a eCNY começou em 2014, quando, inspirado pela Bitcoin, o Banco Popular da China estabeleceu um grupo interno para criar a sua própria moeda digital.
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