A Internet está repleta de projetos extremamente interessantes, e o
Collapse OS é um deles. Este sistema operativo foi desenvolvido para ser
usado num cenário pós-apocalíptico e tem várias peculiaridades.
Para além disso, destaca-se por ser extremamente simples e eficiente.
Deste modo, é possível usá-lo em máquinas muito limitadas e com
componentes datados.
Atualmente, os nossos dispositivos eletrónicos estão cada vez mais
poderosos para estar à altura das exigências colocadas pela evolução da
tecnologia. Há uns anos tínhamos computadores com MBs ou KBs de RAM…
Algo que hoje em dia é inimaginável, mesmo nos nossos smartphones!
Este avanço tecnológico, para além de representar um superior poderio
gráfico e de processamento, representa um consumo energético e de
recursos considerável. Tendo perfeita noção desta realidade, o
programador Virgil Dupras criou o Collapse OS.
Este sistema operativo open-source, disponível no GitHub,
foi criado para ser executado em máquinas extremamente simples. Num
cenário pós-apocalíptico, tal pode revelar-se valioso… Especialmente se
considerarmos uma hipotética realidade em que a disponibilidade
energética é limitada.
O Collapse OS contém o kernel z80 que pode ser executado num conjunto
muito alargado de máquinas, incluindo dispositivos com arquitetura mais
simples de 8 bits.
Tal como seria de esperar, as funcionalidades não são muitas: é
possível verificar os diretórios e ficheiros localizados numa unidade de
armazenamento, editar texto simples… E replicar-se a si mesmo! Assim
sendo, num cenário pós-apocalíptico seria possível instalar o Collapse
OS noutros dispositivos sem necessitar de ligação à Internet.
No website do projeto, o criador explica
os seus motivos e aborda melhor o conceito do projeto. A sua crença na
importância da low-tech, dispositivos simples, no futuro da Humanidade é
imensa e tal esteve na origem do sistema operativo.
O que acha de projetos como este? Acredita que a evolução tecnológica
irá regredir – talvez por motivo de colapso energético ou assim – e
teremos de recorrer novamente à tecnologia de alguns anos ou década
atrás? Partilhe a sua visão nos comentários!
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