Nove em cada dez planetas do tamanho da Terra podem abrigar vida alienígena, concluiu uma nova investigação levada a cabo por cientistas do Instituto de Tecnologia da Geórgia, no Estados Unidos.
De acordo com os cientistas, que publicaram as suas conclusões num artigo da revista científica Astrophysical Journal, o segredo da alta habitabilidade de um astro está na sua inclinação estável relativa à órbita de um determinado planeta em torno de uma estrela.
É esta inclinação estável que dá depois origem a estações estáveis e previsíveis que incentivam plantas e animais a prosperar e a evoluir.
Sistemas solares como o nosso, isto é, com apenas uma estrela e um grande número de planetas, são bastante raros, mas os sistemas binários, que ostentam duas estrelas, parecem ser muito comuns. E os cientistas acreditam que a presença de duas estrelas parece estabilizar a inclinação de um planeta. Por este mesmo motivo, é provável que existam planetas capazes de abrigar vida para lá do Sistema Solar.
Tendo em conta estes dados, os cientistas concluíram que 87% dos exoplanetas com dimensões semelhantes às da Terra deveriam ter inclinações de eixo igualmente estáveis – elemento vital para a estabilidade climática e evolução de organismos complexos.
“Os sistemas de estrelas múltiplas são comuns e cerca de 50% das estrelas têm estrelas companheiras binárias. Sistemas solares de estrela única com múltiplos planetas como o nosso parecem ser mais raros”, disse o cientista Gongjie Li, que esteve envolvido na investigação, em declarações ao diário britânico Daily Star.
Já mudanças bruscas de inclinação, à semelhança das que acontecem em Marte, podem ajudar a destruir a atmosfera dos mundos, notaram ainda os cientistas.
Apesar das eras glaciares e das ondas de calor, o clima geral da Terra tem sido calmo desde há centenas de milhões de anos, graças ao seu eixo de inclinação – ângulo entre o plano da órbita de um planeta e o equador -, permitindo assim que a vida se instale.
A orientação da Terra só muda entre 22,1 e 24,5 graus ao longo de 41.000 anos.
No Planeta Vermelho, estas oscilações mudam de forma agressiva, diminuindo de forma significativa as possibilidades de Marte poder abrigar vida.
De acordo com os cientistas, que publicaram as suas conclusões num artigo da revista científica Astrophysical Journal, o segredo da alta habitabilidade de um astro está na sua inclinação estável relativa à órbita de um determinado planeta em torno de uma estrela.
É esta inclinação estável que dá depois origem a estações estáveis e previsíveis que incentivam plantas e animais a prosperar e a evoluir.
Sistemas solares como o nosso, isto é, com apenas uma estrela e um grande número de planetas, são bastante raros, mas os sistemas binários, que ostentam duas estrelas, parecem ser muito comuns. E os cientistas acreditam que a presença de duas estrelas parece estabilizar a inclinação de um planeta. Por este mesmo motivo, é provável que existam planetas capazes de abrigar vida para lá do Sistema Solar.
Tendo em conta estes dados, os cientistas concluíram que 87% dos exoplanetas com dimensões semelhantes às da Terra deveriam ter inclinações de eixo igualmente estáveis – elemento vital para a estabilidade climática e evolução de organismos complexos.
“Os sistemas de estrelas múltiplas são comuns e cerca de 50% das estrelas têm estrelas companheiras binárias. Sistemas solares de estrela única com múltiplos planetas como o nosso parecem ser mais raros”, disse o cientista Gongjie Li, que esteve envolvido na investigação, em declarações ao diário britânico Daily Star.
Já mudanças bruscas de inclinação, à semelhança das que acontecem em Marte, podem ajudar a destruir a atmosfera dos mundos, notaram ainda os cientistas.
Apesar das eras glaciares e das ondas de calor, o clima geral da Terra tem sido calmo desde há centenas de milhões de anos, graças ao seu eixo de inclinação – ângulo entre o plano da órbita de um planeta e o equador -, permitindo assim que a vida se instale.
A orientação da Terra só muda entre 22,1 e 24,5 graus ao longo de 41.000 anos.
No Planeta Vermelho, estas oscilações mudam de forma agressiva, diminuindo de forma significativa as possibilidades de Marte poder abrigar vida.
Fonte: https://zap.aeiou.pt/nove-dez-planetas-tamanho-terra-podem-vida-alienigena-292366
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