Na semana passada, o vulcão Etna entrou em um de seus muitos processos de erupção, expelindo não apenas lava, mas também cinzas quentes, gás e até segmentos de rochas. Ele está localizado em Sicília, uma grande ilha no Mar Mediterrâneo, que faz parte da região do extremo sul da Itália, e é apontado como o maior vulcão da Europa que se encontra em atividade até os dias atuais.
Segundo uma postagem feita no Twitter pelo vulcanologista do Observatório Etna do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), Boris Behncke, a movimentação se iniciou em uma cratera situada no lado sudeste do vulcão, ainda na noite de domingo (17), e se estendeu até a madrugada de segunda-feira (18), momento em que houve a grande explosão de lava.
O site de notícias Express, situado no Reino Unido, publicou em sua página informações esclarecendo que o fluxo acentuado do magma escoou para a região leste da cratera e seguiu para o Valle del Bove, uma área de depressão, desabitada e em formato de ferradura. Além disso, a lava também percorreu a lateral norte da abertura em que ocorreu a erupção.
Os riscos de um vulcão em atividade
Devido à recente atividade vulcânica do Monte Etna, como também é chamado, que acaba gerando uma quantidade significativa de cinzas, as autoridades italianas emitiram um aviso para que as cidades vizinhas possam se preparar. Também foram encontrados fragmentos das explosões por uma distância de até 28,9 quilômetros do vulcão.
O Vulcão Etna é caracterizado por apresentar cinco grandes crateras em seu topo, com atividade contínua, em um território de 1.190 km², a aproximadamente 3.323 metros de altura. E apesar de ser assustadora a ideia de ter um evento frequente de erupções, os especialistas garantem que o Etna não apresenta riscos aos moradores de regiões próximas, já que a última vez em que uma catástrofe relacionada ao vulcão ocorreu há mais de 350 anos.
https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117460-vulcao-etna-e-o-mais-ativo-da-europa.htm
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