Aprender a linguagem escrita e o alfabeto do grego antigo pode estimular mudanças no desenvolvimento do cérebro que ajudam a evitar o aparecimento da dislexia.
A dislexia pode continuar a causar complicações na vida adulta, caso não seja gerida, mas não é tratável.
No entanto, alguns estudos descobriram que aprender a linguagem escrita e o alfabeto dos gregos antigos pode estimular mudanças no desenvolvimento do cérebro que ajudam a evitar o aparecimento da dislexia, escreve o portal Ancient-Origins.
E mais: se a pessoa já tiver sintomas de dislexia, aprender o alfabeto dos gregos antigos pode reduzir a sua intensidade ou até mesmo dissipar os sintomas.
“Os benefícios que resultam da formação e do uso adequado do cérebro humano há muito são reconhecidos por professores e investigadores de todo o mundo, que sugeriram o ensino sistemático da língua grega antiga como tratamento para crianças disléxicas”, escrevem Charles Lumsden e Derrick De Kerckhove, autores de um estudo recente.
“Pessoas disléxicas podem ter dificuldades na oralidade, orientação espacial e temporal ou distinção direita-esquerda”, prosseguem os investigadores.
“É claro que essas dificuldades, qualitativa e quantitativamente, variam de pessoa para pessoa, e os sintomas variam de acordo com a idade. Quando as pessoas são capazes de ativar mais partes do cérebro graças ao uso de uma linguagem, é provável que lutem contra alguns dos sintomas da dislexia”.
Um estudo realizado na Grécia, com 25 crianças com idades compreendidas entre os oito e os 12 anos, mostrou que, com apenas duas horas de aprendizagem do grego antigo por semana, as crianças mostraram um progresso mensurável e acelerado nas áreas de inteligência verbal e pensamento dedutivo.
Nenhuma das crianças deste estudo era disléxica. Ainda assim, os resultados mostram que aprender a linguagem escrita dos gregos antigos pode ajudar a preparar a mente para a aprendizagem.
https://zap.aeiou.pt/aprender-grego-antigo-combater-dislexia-386636
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