Cientistas
chineses dizem ter encontrado o botão floral mais antigo em registo
fóssil, alinhando finalmente as provas fósseis com os dados genéticos.
De acordo com a Science Alert, a descoberta sugere que as plantas com flor ou angiospermas evoluíram milhões de anos antes do que se pensava inicialmente.
A equipa de investigação que realizou o estudo publicado em janeiro, espera que a sua descoberta ajude a “aliviar a dor” em torno de um mistério secular ao qual Charles Darwin, em tempos chamou, “abominável“.
Se a flor fóssil mais antiga não tem mais de 130 milhões de anos, então como é que as angiospermas começaram a dominar os ecossistemas apenas 20 a 30 milhões de anos mais tarde? Como é que evoluíram tão rapidamente?
Em 1879, Charles Darwin escreveu uma carta a Joseph Hooker, seu amigo e botânico, na qual expressou a sua profunda irritação com este dilema. No entanto, nos últimos anos, foram descobertas algumas informações cruciais.
Em 2016, cientistas na China anunciaram a descoberta de uma “flor perfeita”, datada do Jurássico, há mais de 145 milhões de anos.
A planta fossilizada, chamada Euanthus, não só tinha pétalas, como também sépalas, a ponta foliar na base de um botão de flor, e partes reprodutivas masculinas e femininas, incluindo um ovário semelhante às flores modernas.
Em 2018, foi encontrada outra flor fossilizada na China, chamada Nanjinganthus, com cerca de 174 milhões de anos de idade. Como uma planta com flor moderna, as suas sementes estavam completamente fechadas dentro do ovário.
No entanto, nem todos os botânicos estão convencidos de que estas sejam verdadeiras angiospermas.
Alguns argumentam que estas plantas são demasiado primitivas para serem consideradas flores, enquanto outros acreditam que as suas estruturas são demasiado complexas para um ginasospermas, um tipo de planta mais antigo, com sementes não fechadas e sem flor, como uma conífera.
O novo botão floral fossilizado, encontrado na China, e denominado Florigerminis jurassica, pode ser a fase de evolução destas plantas que os investigadores têm procurado. Foi encontrado num depósito com mais de 164 milhões de anos, e ainda se encontra em excelentes condições.
De acordo com a Science Alert, a descoberta sugere que as plantas com flor ou angiospermas evoluíram milhões de anos antes do que se pensava inicialmente.
A equipa de investigação que realizou o estudo publicado em janeiro, espera que a sua descoberta ajude a “aliviar a dor” em torno de um mistério secular ao qual Charles Darwin, em tempos chamou, “abominável“.
Se a flor fóssil mais antiga não tem mais de 130 milhões de anos, então como é que as angiospermas começaram a dominar os ecossistemas apenas 20 a 30 milhões de anos mais tarde? Como é que evoluíram tão rapidamente?
Em 1879, Charles Darwin escreveu uma carta a Joseph Hooker, seu amigo e botânico, na qual expressou a sua profunda irritação com este dilema. No entanto, nos últimos anos, foram descobertas algumas informações cruciais.
Em 2016, cientistas na China anunciaram a descoberta de uma “flor perfeita”, datada do Jurássico, há mais de 145 milhões de anos.
A planta fossilizada, chamada Euanthus, não só tinha pétalas, como também sépalas, a ponta foliar na base de um botão de flor, e partes reprodutivas masculinas e femininas, incluindo um ovário semelhante às flores modernas.
Em 2018, foi encontrada outra flor fossilizada na China, chamada Nanjinganthus, com cerca de 174 milhões de anos de idade. Como uma planta com flor moderna, as suas sementes estavam completamente fechadas dentro do ovário.
No entanto, nem todos os botânicos estão convencidos de que estas sejam verdadeiras angiospermas.
Alguns argumentam que estas plantas são demasiado primitivas para serem consideradas flores, enquanto outros acreditam que as suas estruturas são demasiado complexas para um ginasospermas, um tipo de planta mais antigo, com sementes não fechadas e sem flor, como uma conífera.
O novo botão floral fossilizado, encontrado na China, e denominado Florigerminis jurassica, pode ser a fase de evolução destas plantas que os investigadores têm procurado. Foi encontrado num depósito com mais de 164 milhões de anos, e ainda se encontra em excelentes condições.
O
caule da planta está ligado não só a um botão floral, como também a um
fruto e a um ramo de folhas — um trio de dados que é especialmente raro.
Sendo as flores estruturas tão delicadas, são difíceis de encontrar nos fósseis que precedem o Cretáceo. As tentativas anteriores de descobrir a origem das plantas com flor foram descritas como um “registo ininterrupto de fracasso“.
A Florigerminis jurassica é uma descoberta única. Nem mesmo a espécie Nanjinganthus foi encontrada com um botão de flor intacto, apenas uma flor.
O fruto da plante fossilizada acrescenta ainda mais apoio à ideia de que se trata, de facto, de um angiosperma precoce, e não de um ginasosperma.
Sem dúvida que há especialistas a discordar, mas os autores acreditam que os seus resultados exigem um “repensar da evolução do angiospermas“.
https://zap.aeiou.pt/descoberto-fossil-que-pode-dar-resposta-ao-misterio-abominavel-de-darwin-457622
Sendo as flores estruturas tão delicadas, são difíceis de encontrar nos fósseis que precedem o Cretáceo. As tentativas anteriores de descobrir a origem das plantas com flor foram descritas como um “registo ininterrupto de fracasso“.
A Florigerminis jurassica é uma descoberta única. Nem mesmo a espécie Nanjinganthus foi encontrada com um botão de flor intacto, apenas uma flor.
O fruto da plante fossilizada acrescenta ainda mais apoio à ideia de que se trata, de facto, de um angiosperma precoce, e não de um ginasosperma.
Sem dúvida que há especialistas a discordar, mas os autores acreditam que os seus resultados exigem um “repensar da evolução do angiospermas“.
https://zap.aeiou.pt/descoberto-fossil-que-pode-dar-resposta-ao-misterio-abominavel-de-darwin-457622
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