Em
terras norte-americanas, cientistas estão a reprogramar células
estaminais para crescer cabelo humano em animais. Dar o salto para
humanos pode ser complicado.
Quando nascemos temos cerca de 5 milhões de folículos pilosos, que contêm reservatórios de células estaminais que se dividem e se desenvolvem em células de cabelo. Caso estas células sejam danificadas pela idade, por exemplo, deixa de crescer cabelo nos folículos — levando à calvície.
Embora seja comum em homens, muitas mulheres também perdem cabelo. Cerca de 80% dos homens e 50% das mulheres terão queda de cabelo durante as suas vidas, mostram as estatísticas.
Embora a queda de cabelo não tenha um impacto direto na saúde, pode afetar significativamente a autoestima de uma pessoa.
A perda de células estaminais pode ser uma das principais causas da calvície, mas também pode levar à sua cura, escreve o Free Think.
As startups californianas Stemson e dNovo estão na linha da frente no combate à calvície através da reprogramação de células estaminais.
Ambas as empresas conseguiram usar esta tecnologia para crescer o cabelo em ratos anteriormente sem pelos. Ainda assim, até dar o salto para humanos, há muito caminho para percorrer, como admite o próprio CEO da Stemson, Geoff Hamilton.
“Vimos tantas [pessoas] chegarem e dizerem que têm uma solução – isto aconteceu muito no cabelo, e por isso tenho que abordar a questão”, disse Hamilton no Global Hair Loss Summit, no ano passado. “Estamos a tentar projetar para o mundo que somos cientistas de verdade e que é arriscado a ponto de não poder garantir que funcione“.
Um tufo de cabelo humano cresceu num rato de laboratório.
Por
sua vez, o fundador da DNovo, Ernesto Lujan, disse que “encontrar o
tratamento para a calvície é uma tarefa bastante desafiante”. Ainda assim, a sua empresa conseguiu fazer crescer um tufo de cabelo humano no corpo de um rato de laboratório careca.
https://zap.aeiou.pt/fim-calvicie-resposta-celulas-estaminais-459005
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