O Presidente brasileiro Jair Bolsonaro acusou, esta
sexta-feira, Leonardo DiCaprio de pagar para que Organizações Não
Governamentais (ONG) ateiem fogo na Amazónia.
“Agora, o Leonardo DiCaprio é um cara legal, não é? Dando dinheiro
para tacar fogo na Amazónia”, disse o Presidente do Brasil sobre o ator
de Hollywood no habitual diálogo matinal com apoiantes à saída do
Palácio do Alvorada, citado pelo Diário de Notícias.
O governante referia-se ao caso da detenção, na quarta-feira, de
quatro bombeiros de uma ONG que cuida da preservação da floresta em
Alter do Chão, uma estância balnear no estado do Pará, acusados de atear fogo nessa região, em setembro.
O Ministério Público aponta especuladores imobiliários e
usurpadores de terras como culpados. Um delegado da polícia local foi
entretanto afastado das funções pelo governador do estado por causa da
detenção dos bombeiros ter sido considerada abusiva e os bombeiros já foram soltos.
A polícia do Pará citou conversas telefónicas entre os bombeiros e a
Worl Wide Fund (WWF) para sustentar as detenções dos bombeiros. Nelas,
membros da WWF pedem imagens do fogo para poder acionar os seus
patrocinadores, entre os quais Leonardo Di Caprio, e assim ajudar os bombeiros com doações – uma prática considerada comum uma vez que esses patrocinadores condicionam o seu apoio a provas de que o incêndio aconteceu.
Para a polícia do Pará, a conversa telefónica revela tentativa de
obtenção de vantagem financeira dos bombeiros e a prova de que eles
atearam o fogo.
Para Caetano Scannavino, coordenador do Projeto Saúde e Alegria, uma
das ONG alvo de busca e apreensão na mesma operação da polícia, trata-se
de “uma situação kafkiana”. “O que nós percebemos é uma ação política
para tentar desmoralizar as ONG que atuam na Amazónia”, afirmou, citado pelo mesmo diário.
Na quinta-feira, o Ministério Público Federal (MPF) do Brasil reagiu e
pediu para analisar o processo judicial que trata da prisão dos quatro
bombeiros voluntários.
Segundo o MPF, ao contrário do que concluiu a polícia local, a linha
das investigações federais seguida desde 2015 “aponta para o assédio de
grileiros, para ocupação desordenada e para a especulação imobiliária
como causas da degradação ambiental em Alter do Chão”.
“A região é objeto de cobiça das indústrias turística e imobiliária e sofre pressão de invasores de terras públicas”, conclui o MPF.
Três dos quatro espiões que roubaram os segredos atómicos dos
Estados Unidos entre 1940 e 1948, partilhando essas informações com os
soviéticos, já eram conhecidos. Mas faltava revelar a identidade do
quarto membro do grupo.
Agora, já se sabe quem foram os quatro espiões, cujas ações
aceleraram o desenvolvimento de armas nucleares da URSS e prepararam o
terreno para a Guerra Fria.
A identidade do quarto espião, com o nome de código “Godsend”, foi
ocultada da opinião pública até recentemente. O seu verdadeiro nome era Oscar Seborer e
trabalhou no Laboratório Nacional Los Alamos, no Novo México, lar do
Projeto Manhattan, onde as primeiras armas nucleares foram projetadas.
Durante décadas, o nome de Seborer permaneceu em relativa
obscuridade, sendo mencionado em algumas dezenas de páginas no meio das
dezenas de milhares de documentos secretos compilados pelo FBI.
Porém, quando os documentos foram desclassificados em 2011, chamaram a atenção de dois historiadores, John Earl Haynes e Harvey Klehr.
Assim, 70 anos depois de Seborer trair o seu próprio país, a sua
história está finalmente a ser contada, de acordo com o jornal
norte-americano New York Times.
Mas, antes desta descoberta, os três espiões conhecidos por levar os segredos atómicos aos soviéticos eram David Greenglass, Klaus Fuchs e Theodore Hall.
Foi proposta a existência de um quarto espião no início dos anos 90 com
base em pistas nas memórias dos oficiais da KGB, mas as pistas foram
consideradas em 1995 como parte de uma campanha de desinformação russa
para proteger outro agente ativo.
De acordo com os investigadores, que publicaram o seu estudo em outubro na revista científica Studies in Intelligence,
Seborer será o quarto espião, com base nos documentos desclassificados
do FBI de 2011, bem como nos registos parciais de uma iniciativa com
décadas chamada Operação SOLO. A operação, que decorreu de 1952 a 1980,
centrou-se em dois irmãos no Partido Comunista dos EUA que eram informantes do FBI.
Até ao momento, apenas os arquivos SOLO até 1956 foram divulgados,
por isso permanecem em aberto muitas questões sobre as atividades de
Seborer como espião e o que lhe aconteceu depois de desertar para a
URSS.
O que se sabe, conta o LiveScience, é que Seborer treinou como engenheiro
e matriculou-se no Exército dos Estados Unidos em 1942, sendo
transferido para Los Alamos em 1944 e designado para o Projeto Manhattan
durante dois anos.
Depois da guerra, trabalhou como engenheiro elétrico na Marinha dos
Estados Unidos, mas começaram a surgir sinais de que nem tudo estava
bem. Os seus superiores repetidamente relataram Seborer como um “risco à segurança”, o que terá surgido das suas associações a comunistas conhecidos – e não de suspeitas de espionagem.
No início da década de 1950, o fervor anticomunista nos Estados
Unidos estava a atingir um novo pico e Seborer fugiu secretamente do
país em 1952 com o seu irmão, cunhada e sogra. Estabeleceu-se em
Moscovo, na Rússia, onde morreu em 2015.
Conversas nos arquivos SOLO sugerem que Seborer poderia estar a tramar algo
quando estava em Los Alamos. “Oscar estava no Novo México – entende o
que quero dizer”, disse Isidore Needleman, membro do Partido Comunista e
advogado, a um dos informantes. “Não vou desenhar um diagrama”,
acrescentou.
Needleman passou a sugerir mais abertamente que Seborer era um
espião, chegando a escrever uma nota ao informante que dizia: “Ele
[Seborer] entregou-lhes [os soviéticos] a fórmula para a bomba ‘A'”.
Para os investigadores, no entanto, as menções a Seborer eram escassas e “facilmente esquecidas” na vasta montanha de arquivos.
Os autores do estudo ainda estão a tentar perceber que segredos
atómicos específicos Seborer terá partilhado e se os membros da sua
família tiveram ou não um papel direto na espionagem. Assim, por agora, o
significado das contribuições de Seborer à inteligência soviética
permanece desconhecido.
Recentemente,
dois físicos da Universidade Federal do Báltico Immanuel Kant (IKBFU)
na Rússia propuseram uma visão totalmente nova do cosmos. A pesquisa
deles pega a ideia maluca de que estamos vivendo uma simulação em
computador e a mistura com a surpreendente teoria dos “muitos mundos”
para dizer que, essencialmente, todo o nosso universo faz parte de um
sistema quântico imensamente grande, abrangendo “incontáveis”
Multiversos.
Quando você pensa em sistemas quânticos, como os
computadores quânticos da IBM e da Google, geralmente imaginamos um
dispositivo projetado para trabalhar com partículas subatômicas – qubits
– para realizar cálculos quânticos.
Esses computadores podem um
dia realizar cálculos avançados que os computadores clássicos
atualmente não conseguem, mas, por enquanto, são úteis como uma maneira
de pesquisar a lacuna entre a realidade clássica e quântica.
Artyam
Yurov e Valerian Yurov, os pesquisadores da IKBFU por trás do estudo
mencionado acima, postulam que tudo no universo, inclusive o próprio
universo, deve ser visto como um objeto quântico. Isso significa que,
para experimentar a ‘realidade quântica’, não precisamos olhar para
partículas subatômicas ou qubits: já estamos lá. Tudo é quântico!
Yurov e Yurov começam seu trabalho afirmando que viraram de cabeça para baixo visões teóricas da física atualmente populares:
Apresentamos
uma nova visão sobre a cosmologia, baseada no modelo quântico proposto
por Michael e Hall. Na continuação da ideia desse modelo, consideramos
finitos muitos universos clássicos homogêneos e isotrópicos cujas
evoluções são determinadas pelas equações padrão de Einstein-Friedmann,
mas que também interagem entre si de forma quântica.
O artigo
continua a descrever matematicamente como todo o nosso universo é, ele
próprio, um objeto quântico. Isso significa que, como uma minúscula
partícula subatômica, exibe propriedades quânticas que devem incluir
superposição. Teoricamente, nosso universo deveria estar em mais de um
lugar ou estado de cada vez, e isso significa que simplesmente deve
haver algo lá fora para ele interagir – mesmo que isso signifique que
ele use mecânica quântica não intuitiva para interagir consigo mesmo em
vários estados simultaneamente.
O problema de expandir a
mecânica quântica para objetos grandes – como, por exemplo, uma única
célula – é que outras características quânticas teóricas param de fazer
tanto sentido. Nesse caso, a ‘decoerência’, ou como os objetos quânticos
‘colapsam’ de vários estados para o estado físico que vemos em nossas
observações clássicas, parece não ocorrer na escala cósmica.
Yurov e Yurov têm uma solução simples para isso: afirmam inequivocamente em seu trabalho que “não existe ‘decoerência”’.
De acordo com um artigo do Sci-Tech Daily, o principal autor do artigo Artyom Yurov disse:
Naquela
época, eu era cético em relação à ideia. Porque é sabido que quanto
maior o objeto, mais rápido ele entra em colapso. Até uma bactéria entra
em colapso extremamente rápido, e aqui estamos falando sobre o
Universo. Mas aqui [Pedro Gonzales Diaz, um médico teórico falecido,
cujo trabalho inspirou parcialmente este estudo] me perguntou: “Com o
que o Universo interage?” E eu não respondi nada. Não há nada além do
Universo e não há nada com o qual ele possa interagir.
Mas,
quanto mais Yurov e Yurov exploraram a teoria dos “muitos mundos em
interação” (de sigla em inglês, MIW), que diz que todas as funções
quânticas se manifestam fisicamente em realidades alternativas (o gato
está morto em um mundo, vivo em outro e dançando Cha Cha em outro,
etc.), mais eles perceberam que não apenas isto faz sentido, mas a
matemática e a ciência parecem funcionar melhor se você presumir que
tudo, inclusive o universo, possui características quânticas.
De acordo como estudo:
Isso
implica que a razão pela qual os fenômenos quânticos são tão frágeis
não tem nada a ver com um ‘colapso de uma função de onda’ (seja lá o que
isso signifique) – de fato, um objeto como uma função de onda é
essencial e pode ser completamente evitado no formalismo MIW. Não, a
existência de fenômenos quânticos depende unicamente das posições mútuas
dos “mundos” vizinhos – quando eles estão suficientemente próximos, o
potencial quântico está vivo e chutando; quando eles partem, o potencial
quântico diminui e as partículas tornam-se efetivamente clássicas
novamente.
Os pesquisadores então usaram suas suposições para
chegar a cálculos que expandem a teoria de “muitos mundos” para abranger
múltiplos universos ou multiversos. A grande ideia aqui é que, se o
universo é um objeto quântico, ele deve interagir com algo e que
provavelmente são outros universos.
Mas o que a pesquisa não
explica é porque nosso universo e tudo nele existiriam como algo análogo
a um único qubit em um computador quântico gigantesco, abrangendo
vários universos simultaneamente. Se os humanos não são os observadores
mágicos que causam o colapso do universo quântico na realidade clássica,
medindo-o, poderemos ser engrenagens na máquina – talvez o universo
seja um qubit, talvez nós sejamos os qubits. Talvez sejamos apenas
ruídos que os universos ignoram enquanto realizam seus cálculos.
Talvez
moremos em uma simulação de computador, afinal. Mas, em vez de sermos
os “personagens não jogáveis – NPCs” favoritos de uma criatura avançada,
somos apenas alguns pedaços de matemática que ajudam o sistema
operacional a funcionar.
Você pode ler (em inglês) o artigo da
dupla Yurov, “The day the universes interacted: quantum cosmology
without a wave function” (‘O dia em que os universos interagiram:
cosmologia quântica sem função de onda’) aqui no Springer.
O Pentágono, em conjunto com a empresa de defesa Raytheon, está a desenvolver um sistema capaz de produzir bactérias geneticamente modificadas no subsolo, com o objetivo de detetar explosivos no subsolo.
Neste projeto, iniciado pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa
(DARPA), serão criadas duas espécies bacterianas para monitorizar
superfícies terrestres e encontrar materiais explosivos, disse a Raytheon num comunicado de imprensa conjunto com o Instituto Politécnico de Worcester, dos Estados Unidos (EUA), noticiou a Sputnik Brasil.
A primeira das duas espécies, conhecida como biossensor,
“detetará a presença ou ausência de explosivos enterrados no subsolo”,
enquanto a segunda produzirá uma “luz incandescente” caso esses
materiais sejam encontrados.
Em caso de deteção de materiais explosivos, câmaras ou drones
operados remotamente seriam enviados para inspecionar a área em busca
dos germes incandescentes, o que os levaria aos objetos enterrados.
“Já sabemos que algumas bactérias podem ser programadas para serem
muito boas na deteção de explosivos, mas é mais difícil no subsolo”,
disse a pesquisadora da Raytheon, Allison Taggart. “Estamos a investigar como transportar a bactéria citada até a profundidade necessária no subsolo”, acrescentou.
Embora a iniciativa seja destinada a detetar dispositivos explosivos
improvisados enterrados em zonas de guerra estrangeiras, Allison Taggart
revelou que o “design modular” do sistema de entrega de bactérias e os
seus componentes permitem outras aplicações, consoante seja
“necessário”.
Existe um enorme buraco negro com milhões de vezes mais massa do que o
nosso sol está mergulhando em direção à Terra e um dia aniquilará a vida
como a conhecemos. Esse buraco negro em particular está vindo em nossa
direção a 110 quilômetros por segundo e fica no centro da Grande Galáxia
de Andrômeda - o vizinho mais próximo e muito maior da Via Láctea.
No centro das galáxias mais conhecidas, existe um buraco negro
supermassivo, que gira em torno das estrelas e ajuda a manter tudo em
formação. Mas essa é a poderosa força gravitacional da Via Láctea e de
Andrômeda que eles estão sendo atraídos um pelo outro e que um dia
cairá.
Fraser Cain, editor do site espacial Universe Today, escreveu para o Phys.org :
“Há um buraco negro no centro da Via Láctea. E não apenas qualquer
buraco negro é um buraco negro supermassivo com mais de 4,1 milhões de
vezes a massa do Sol. É logo ali, na direção da constelação de
Sagitário. Localizado a apenas 26.000 anos-luz de distância. E enquanto
falamos, está em processo de destruir estrelas inteiras e sistemas
estelares, consumindo-os ocasionalmente, aumentando sua massa como um
tubarão voraz. ”
Devido ao tamanho de Andrômeda, no entanto, só haverá um vencedor quando
colidir com a Via Láctea. Mas, como Andrômeda está a 2,5 milhões de
anos-luz de distância, levará mais de quatro bilhões de anos para chegar
até nós, então estamos seguros por enquanto.
Cain disse:
“O pânico acontecerá quando a Via Láctea colidir com Andrômeda em cerca
de 4 bilhões de anos. De repente, você terá duas nuvens inteiras de
estrelas interagindo de todos os tipos, como uma família instável.
Estrelas que teriam sido seguras passarão por outras estrelas e serão
desviadas para a boca de qualquer um dos dois buracos negros
supermassivos disponíveis. O buraco negro de Andrômeda pode ser 100
milhões de vezes a massa do Sol, por isso é um alvo maior para estrelas
com um desejo de morte. ”
Estima-se que a Via Láctea contenha 100 milhões de buracos negros, mas o
LB-1 é duas vezes maior do que qualquer coisa que os cientistas
pensassem ser possível (Crédito da foto: Stock Image)
Astrônomos descobriram um buraco negro estelar na Via Láctea tão grande
que desafia os modelos existentes de como as estrelas evoluem, disseram
pesquisadores na quinta-feira (28).
Estima-se que a Via Láctea contenha 100 milhões de buracos negros, mas o
LB-1 é duas vezes maior do que qualquer coisa que os cientistas
pensavam ser possível, disse Liu Jifeng, professor do Observatório
Astronômico Nacional da China que liderou a pesquisa.
Ele adicionou:
Buracos negros com essa massa nem deveriam existir em nossa galáxia, de
acordo com a maioria dos modelos atuais de evolução estelar.
Os cientistas geralmente acreditam que existem dois tipos de buracos negros.
Os buracos negros estelares mais comuns – até 20 vezes mais massivos que
o Sol – se formam quando o centro de uma estrela muito grande entra em
colapso.
Mas os pesquisadores acreditam que estrelas típicas da Via Láctea
liberam a maior parte de seu gás através de ventos estelares, impedindo o
surgimento de um buraco negro do tamanho de um LB-1, disse Liu.
Ele informou:
Agora os teóricos terão que aceitar o desafio de explicar sua formação.
Os astrônomos ainda estão apenas começando a entender “a abundância de
buracos negros e os mecanismos pelos quais eles se formam”, disse David
Reitze, físico do Instituto de Tecnologia da Califórnia que não estava
envolvido na descoberta.
Buracos negros estelares geralmente são formados após as explosões de
supernovas, um fenômeno que ocorre quando estrelas extremamente grandes
queimam no final de suas vidas.
Reitze disse:
A grande massa do LB-1 cai dentro de um intervalo ‘conhecido como ‘gap
de instabilidade do par’, onde as supernovas não deveriam tê-lo
produzido.
Isso significa que este é um novo tipo de buraco negro, formado por outro mecanismo físico!
O LB-1 foi descoberto por uma equipe internacional de cientistas usando o sofisticado telescópio LAMOST da China.
Imagens adicionais de dois dos maiores telescópios ópticos do mundo – o
espanhol Gran Telescopio Canarias e o telescópio Keck I nos Estados
Unidos – confirmaram o tamanho do LB-1, que o Observatório Nacional
Astronômico da China disse “não é nada menos que fantástico”.
A tecnologia está cada vez mais presente na nossa vida e permite-nos
realizar feitos que há uns anos eram dignos de ficção científica. Um
passo nesse sentido está a ser feito atualmente no Japão, em que os
alunos que estão doentes podem enviar um robot para a escola.
De forma incrível, o aluno pode assim usufruir da experiência de
estar na sala de aula… Onde, para além de ouvir as lições do professor,
pode inclusivamente intervir como se estivesse presente no local!
O Japão é um dos países mais inovadores e tecnologicamente avançados
do mundo! A sua sociedade é famosa por abraçar as mais recentes soluções
tecnológicas e por as implementarem no seu dia a dia. Assim sendo, este
país oriental torna-se numa espécie de vislumbre da realidade que
poderemos ter na Europa no futuro.
No segmento da robótica, o avanço do Japão é ainda mais notório. Há já vários anos que são criados robots para o mercado doméstico e que os consumidores usam para o mais diversificado tipo de tarefas.
Ora, os robots já são usados inclusivamente na sala de aula! Um
projeto piloto, na escola Tomobe-Higashi em Kasama, foi iniciado
recentemente que permite aos alunos doentes interagir e estar presentes
de forma muito particular.
Recorrendo ao robot OriHime, da OriLaboratory
que é uma das mais avançadas do momento, os alunos podem estar em casa e
desfrutar da aula como se estivessem na escola. O gadget, de pequenas
dimensões e com uma câmara incorporada, foi desenvolvido para ser
pousado em cima da secretária e assim participar na aula.
Usando uma app para smartphone e tablet, o aluno pode ver e ouvir em
tempo real o que se está a passar na sala de aula através do OriHime.
Para além disso, o robot tem ainda um altifalante incorporado que
permite ao aluno intervir e esclarecer dúvidas junto do professor.
A sociedade japonesa tem um histórico notável no uso da tecnologia para integrar pessoas mais debilitadas. No passado, um café japonês encontrou uma maneira de empregar pessoas com paralisia, recorrendo a um robot da OriLaboratory.
Um novo relatório previu as tecnologias com as quais os soldados do futuro serão equipados no campo de batalha.
De acordo com o Departamento de Defesa dos EUA, em menos de três
décadas os soldados serão aprimorados com visão melhorada, audição
aumentada, capacidade de regeneração muscular e até telepatia.
Intitulado “Cyborg Soldier 2050: Human/Machine Fusion and the Implications for the Future of the DOD”
(‘Soldado Ciborgue 2050: Fusão Humano/Máquina e as Implicações para o
Futuro do DOD[Departamento de Defesa]’), o relatório descreve os tipos
de avanços tecnológicos que podemos esperar ver.
Para possibilitar a visão aumentada, por exemplo, futuros soldados
poderiam estar equipados com lentes de contato de alta tecnologia
contendo telas e câmeras capazes de produzir um tipo de realidade
aumentada.
Artigo continua após patrocinador...
Isso não só tornaria a visão noturna possível sem um robusto par de
óculos, mas também forneceria uma análise da área circundante –
destacando pontos de interesse, posições inimigas e muito mais.
Para melhorar o desempenho, os soldados também poderiam estar
equipados com um traje optogenético especial capaz de restaurar e
rejuvenescer os músculos cansados sempre que necessário.
Porém, o mais notável de tudo, é a previsão de que os futuros soldados serão equipados com um link neural direto, permitindo que eles se comuniquem usando o que só pode ser descrito como uma forma de telepatia digital.
Além de permitir manter contato um com o outro o tempo todo, esse link também pode permitir que os soldados compartilhem informações críticas e atualizações de status durante o combate.
Emery Smith, ex-médico de campo da Força Aérea, está mudando o curso da
história dos OVNIs. Ele afirma ter autopsiado cerca de 3.000 tipos
diferentes de humanoides ET.
Em 1990, depois de passar por programas militares juniores no ensino
médio, Emery tornou-se ativo na USAF, estacionada na Lackland AFB em San
Antonio, Texas. Ele foi para a Base Aérea de Kirtland, no Novo México,
onde trabalhou dentro e fora da base do Hospital UNM como assistência
cirúrgica e paramédico.
Ele também foi instrutor da HAZMAT, EMT, coordenador de negociações
terroristas, especialista em medicina de voo, tecnólogo cirúrgico,
atirador especialista, especialista em guerra química, especialista em
guerra biotecnológica e liderou unidades de resposta DECON.
Algumas de suas experiências mais interessantes ocorreram quando ele
trabalhou em laboratórios subterrâneos compartimentados, onde autopsiou
mais de 3.000 espécimes "alienígenas", incluindo aproximadamente 1200
corpos quase intactos.
Ele disse que lidou pessoalmente com muitos alienígenas, alegando que
essas criaturas entram em nossa dimensão como luz e podem mudar sua
forma e densidade com facilidade.
“As naves dos extraterrestres também podem mudar de forma, mesmo quando
os alienígenas estão dentro delas. Eles podem viajar muito rápido e
também desaparecer de outras partes do universo. ”, Diz o vídeo Emery
Smith.
"Parece que esses alienígenas aprenderam a se teletransportar e iluminar seus corpos."
Enquanto dirigia na estrada perto de Bradford em 26 de novembro de 2019,
Juran Harrison notou um enorme objeto no céu que aparentemente emitia
um brilho vermelho no qual ele decidiu filmá-lo.
Segundo Thetelegraphandargus - Juran disse: "Eu o descreveria como uma
luz vermelha ardente, estava se movendo para os lados e depois para
baixo, deixando um rastro leve atrás dele e tão rapidamente quanto
parecia, desapareceu".
A filmagem foi feita a partir de um carro e mostra o objeto vermelho brilhante movendo-se pelo céu acima da linha do teto.
Se você acha que a crença em Deus é a crença religiosa mais comum, pense
novamente! Existem tantas pessoas americanas que acreditam em vida
alienígena inteligente. Uma pesquisa mostrou o mesmo para os alemães e
britânicos também. Uma professora de estudos religiosos da Universidade
da Carolina do Norte, Diana Pasulka, argumenta que não há coincidência
sobre esse número elevado. Ela diz em seu livro " American Cosmic " que a crença em alienígenas substituirá a religião tradicional e em breve.
As razões para isso variam desde o desejo psicológico de ser "salvo"
por forças superiores e uma necessidade intelectual de entender a
existência e nosso lugar no universo, até uma percepção factual de que
provavelmente não estamos sozinhos.
A Dra. Diana Walsh Pasulka, Presidente do Departamento de Filosofia e
Religião, acredita que a crença em alienígenas se tornará a nova
religião. FOTO: Universidade da Carolina do Norte
Religião e OVNIs
A religião e a crença nos OVNIs nunca foram muito distantes. Você pode
ter ouvido algumas pessoas dizendo que Jesus era um alienígena. Na
Bíblia ele é descrito como um ser divino que desce do céu com sabedoria e
habilidades inexplicáveis. Em qualquer outro livro, essa descrição
seria imediatamente interpretada como estranha.
Um ministro e ufólogo Dr. Barry Downing, por exemplo, é uma das pessoas
que vê muitos eventos bíblicos como tecnologias alienígenas mal
interpretadas e encontros alienígenas como o nascimento virgem de Maria.
(Algumas mulheres hoje falam sobre engravidar depois do que acreditam
ter um encontro ou um sequestro alienígena).
Antes do cristianismo se tornar uma das principais religiões, pessoas de
todo o mundo criaram arte antiga que sugere aos alienígenas que vêm à
Terra e influenciam os eventos humanos. Muitas culturas que falavam
sobre Deuses ou anjos poderiam realmente ter visto OVNIs e retratar suas
experiências na arte.
Um dos exemplos mais famosos é o caixão de pedra do rei maia Pacal. Uma
peça de calcário esculpida de cinco toneladas que cobre o lugar de
descanso do rei em seu templo piramidal foi descoberta em 1948.
Quatro anos depois, linguistas russos quebraram o código maia agora
descrito no livro “ Carruagens dos Deuses ”. Na escultura em pedra,
vemos Pacal em uma estranha máquina mecânica com o pé em um pedal e as
mãos nos controles. Parece que ele está prestes a voar para algum lugar.
A imagem é semelhante a algumas partes da espaçonave moderna. Outros
estudiosos acreditam que a imagem representa uma árvore e uma jornada
xamânica.
No entanto, não é a única imagem da natureza dos OVNIs. Um pedaço de
parede da Mesopotâmia 865-860 aC mostra o Deus mesopotâmico Asshur
pairando acima do resto da cena em um disco alado. É o sol ou uma nave
alienígena?
A arte medieval na Europa às vezes mostra objetos redondos e ovais
voando no céu sobre cidades comuns. Alguns acreditam que são apenas
simbólicos, outros que descrevem avistamentos.
Essa lista pode continuar por um tempo, mas o que podemos ver claramente
é que as pessoas durante todo o tempo viram ou pelo menos acreditaram
em OVNIs e alienígenas. Hoje temos apenas mais tecnologia para mostrar
que as chances de os seres humanos serem a única vida inteligente no
universo são realmente reduzidas.
As probabilidades de vida alienígena inteligente estão sempre aumentando
Em 2015, a NASA descobriu um planeta parecido com a Terra, que está na
“zona dos cachinhos dourados”, longe do sol e que pode abrigar vida
inteligente. Com base nos dados atuais coletados no Kepler Space
Observatory, os cientistas estão estimando que pode haver até 2 bilhões
Planetas do tamanho da Terra por aí que são habitáveis.
Enquanto isso, o governo admitiu recentemente que está estudando OVNIs,
tem um programa secreto e um orçamento para esse programa que ainda está
em andamento, apesar da declaração oficial anterior de que foi fechado.
Muitos oficiais militares e do governo estão saindo como crentes de
OVNIs, e avistamentos de OVNIs acontecem diariamente em todo o mundo.
Nesse ritmo, acreditar na vida alienígena faz mais sentido do que não acreditar.
A crença na vida alienígena está se tornando dominante
A própria Pasulka fala mais como um cético. Na sua opinião, a crença em
alienígenas é como uma nova religião - uma maneira de as pessoas se
sentirem melhor com o inexplicável. O que ela encontrou em sua pesquisa,
no entanto, fala de maneira diferente sobre o resto da comunidade
científica.
"Fiquei chocada ao descobrir o nível de investigação científica sobre a vida extraterrestre".
"Eu não fazia ideia de que na verdade havia pessoas nas melhores
universidades que estudavam essas coisas por conta própria, que havia
toda uma rede subterrânea de pessoas fazendo o mesmo trabalho e que
havia muito mais nisso do que a maioria das pessoas imagina". Pasulka
disse em uma entrevista com Vox.
Muitos desses cientistas entraram em contato com ela durante a redação
do livro " American Cosmic " . Um deles, a quem ela chama Tyler para
proteger sua identidade, levou-a com os olhos vendados de acordo com um
acordo para um local secreto no Novo México para mostrar seus materiais
estranhos Uma delas parecia uma pele de sapo metálica, diz ela. As
outras sobre as quais foi convidada a não falar publicamente, ela chama
as evidências de anômalas.
“Honestamente, ainda não sei o que era. Eu simplesmente não consigo explicar.
" O material que descobrimos e as outras evidências que surgiram são
genuinamente anômalas, e isso é o máximo que podemos dizer sobre isso".
Pasulka, depois de todas as suas pesquisas, ainda se concentra nos
alienígenas como religião ou crença no contato com algo divino e
inexplicável e na vontade de adorar algo maior que nós. No entanto, o
que ela descobriu acidentalmente é que a crença em OVNIs e alienígenas
está crescendo e dominando a corrente principal - tanto nos sistemas de
crenças das pessoas comuns quanto no interesse de cientistas e
funcionários do governo.
Esta
terça-feira, o papa Francisco reconheceu que foi “um escândalo” o que
se descobriu sobre a compra de um imóvel em Londres no valor de 150
milhões de euros e que “foram feitas coisas que não parecem limpas”.
O
papa Francisco reconheceu, esta terça-feira, a existência de corrupção
na gestão das finanças da Santa Sé em relação aos donativos para o Óbolo
de São Pedro, agora denunciada diretamente pelo Vaticano.
Numa
conferência de imprensa realizada durante o voo de regresso do périplo
iniciado na Tailândia e que esta terça-feira terminou no Japão,
Francisco respondeu a uma pergunta sobre o recente escândalo da compra
de um imóvel em Londres no valor de 150 milhões de euros, negócio pelo
qual estão a ser investigados cinco funcionários de altas instituições
da Santa Sé.
Antes de algumas acusações de querer “fazer
dinheiro” com o Óbolo de São Pedro, destinado à recolha de doações para a
manutenção da Igreja Católica e para ajudar no auxílio aos mais
necessitados, o papa defendeu a necessidade de fazer investimentos.
Francisco
explicou que uma boa administração é procurar um bom investimento “em
que o capital não perca valor e seja moral”. “Pode-se comprar um imóvel,
alugá-lo, vendê-lo. Mas com certeza, para o bem do povo do Óbolo”,
acrescentou.
Reconheceu, no entanto, que foi “um escândalo” o
que se descobriu e que “foram feitas coisas que não parecem limpas”, mas
valorizou que a denúncia tenha sido feita pelo próprio Vaticano.
Segundo
o Santo Padre, a reforma da metodologia económica que Bento XVI já
havia iniciado e que se mantém atualmente está a funcionar, pois “foi o
revisor interno das contas que deu conta de que havia algo sujo” e que
“teve a coragem de apresentar uma queixa contra cinco pessoas”.
“É
a primeira vez que no Vaticano descobrimos um escândalo por dentro e
não por fora como muitas outras vezes.” Francisco confessou-se “feliz”,
pois tal “significa que hoje a administração do Vaticano tem os recursos
para esclarecer as coisas feias que se sucedem lá dentro”.
O
Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco do Vaticano, “é hoje
aceite por todas as bandas e pode atuar como os bancos italianos, algo
que não podia ser feito no ano passado”, acrescentou Francisco.
Em
breve, o papa irá nomear o presidente da Autoridade de Informações
Financeiras (AIF), responsável pela revisão das finanças da Santa Sé e
pelo combate ao branqueamento de capitais, que, segundo ele, será “um
magistrado de altíssimo nível financeiro nacional e internacional”.
No
dia 18 de novembro, o Vaticano anunciou que o suíço René Brülhart
abandonou o cargo de presidente do Conselho de Administração da AIF ao
concluir o seu mandato.
A maneira como Brülhart conduziu aquela
instituição foi objeto de controvérsia no passado, sendo que em maio
passado o então porta-voz interino da Santa Sé, Alessandro Gisotti,
precisou de esclarecer que não existia qualquer procedimento ou
investigação judicial contra o então presidente do Conselho de
Administração da AIF.
Por sua vez, o diretor Tommaso Di Ruzza,
que era o braço-direito de Brülhart, está a ser investigado pelo
Ministério Público do Vaticano.
A revista italiana L’Espresso
adiantou em outubro que Di Ruzza e quatro outros oficiais da Cúria
Romana eram suspeitos de crimes de “desvio de dinheiro, fraude, abuso de
poder e branqueamento de capitais” pela compra do edifício de Londres.
Os interrogatórios em tribunal aos cinco suspeitos irão começar nas próximas semanas, anunciou o papa Francisco.
Um jornal da cidade canadense de Courtney cometeu um erro
involuntariamente engraçado ao anunciar um mercado local de Natal,
convidando os moradores a tirar uma foto com Satanás. Isso foi relatado
pelo portal de internet local "Narcity".
Em uma propaganda, "Pictures with Satan" foi destacada como uma das
atividades no mercado de Natal de Courtenay, em vez de "Pictures with
Santa".
No entanto, diz-se que o curioso erro atraiu muito mais pessoas do que
nos anos anteriores. Os internautas gostaram muito desse erro e muitas
pessoas gostariam que essa publicidade fosse verdadeira.
O Comox Valley Record já publicou uma declaração em seu site, onde lidou
com o infeliz erro e prometeu prestar mais atenção aos detalhes no
futuro.
Depois de 36 anos na prisão, três
homens condenados por um crime que não cometeram foram afora libertados
no estado do Maryland, nos Estados Unidos.
Alfred Chestnut,
Andrew Stewart e Ransom Watkins eram adolescentes quando foram detidos e
condenados a prisão perpétua, depois de terem sido acusados de matar
DeWitt Duckett, um jovem da mesma idade, com um tiro no pescoço no
caminho da escola que frequentava, uma secundária de Baltimore, no
Estado de Maryland, nos Estados Unidos.
O trio de Maryland (ou o
trio de Harlem Park como também ficaram conhecidos) foi detido em
novembro de 1983. Agora, 36 anos depois, sabes-se que os três homens são
inocentes e que, durante as investigações, a polícia ignorou e ocultou
relatos de várias testemunhas que identificavam outra pessoa como sendo o
verdadeiro assassino.
Aliás, durante as investigações, nenhuma
das testemunhas conseguiu identificar qualquer um dos adolescentes,
quando confrontadas com as fotografias.
Em comunicado, o gabinete
da procuradora da cidade de Baltimore, Marilyn Mosby, avança que “os
detetives fizeram destes três jovens negros de 16 anos um alvo e
coagiram outras testemunhas da mesma idade a defender a sua teoria”. “As
provas materiais que poderiam ter libertado os adolescentes foram
ocultados da defesa e do júri.”
De acordo com o Público, o caso
foi reaberto este ano depois de uma carta que Alfred Chestnut escreveu à
advogada estatal na qual garantia que o trio era inocente. Depois de
vários anos, conseguiu obter através de um registo público os documentos
que o juiz da altura havia selado.
O tribunal de Baltimore tem
um departamento que se dedica a descobrir casos de condenações
injustificadas. Esta segunda-feira, Chestnut, Stewart e Watkin foram
libertados no que é descrito pelo gabinete da procuradora como um
“anúncio extraordinário”.
Em conferência de imprensa, Mosby
agradece aos homens, “do fundo do seu coração”, por não desistirem de
afirmar a sua inocência durante décadas, sublinhando que merecem “mais
do que um pedido de desculpas” e que são dignos de uma verdadeira
“compensação”.
“Hoje não é uma vitória. É uma tragédia porque
roubaram a estes três homens 36 anos de vida. Em nome da Procuradoria,
permitam-me dizer que lamento. O sistema falhou-vos e nunca deviam ter
visto o interior de uma cela”, afirmou, citada no comunicado do seu
gabinete.
Em Maryland, não há nenhuma legislação que permita
compensar aqueles que foram condenados por um crime que não cometeram.
No entanto, a procuradora referiu que essa será uma das suas batalhas
daqui para a frente.
Há vários anos que se aborda a problemática
relacionada com a substituição do ser humano pelos robôs. Contudo,
apesar de já ser uma realidade pelo mundo fora, em variadíssimos
segmentos da indústria, a chegada de robôs aos serviços eleva o problema
a um novo nível. Agora, o banco alemão, Deutsche Bank, está a mobilizar
um exército de “robôs” para eliminar milhares de postos de trabalho.
Em causa estarão 18 mil postos de trabalho que serão substituídos ou eliminados, com a restruturação em curso.
Banco alemão inicia uma reforma radical da sua atividade
Segundo o FT,
esta medida está prevista para poupar milhões de euros em custos. A
informação surge após o chefe executivo ter anunciado no verão que o
banco estava a eliminar 18 mil empregos.
A instituição quer automatizar muitos dos seus processos de back
office através de um projeto que se chama Operations 4.0. Esta é uma
estratégia traçada pelo governo alemão de alta tecnologia da Indústria
4.0 para informatizar vários setores do país. Nesse sentido, o banco
estima que irá poupar cerca de 6 mil milhões de euros nos próximos três
anos.
Operations 4.0 irá poupar dinheiro e aumentar produtividade
Segundo Mark Matthews, chefe de operações do banco, a utilização dos
robôs e dos algoritmos que automatizam os processos de back-office, irão
“aumentar massivamente a produtividade” dos serviços.
A empresa já iniciou há alguns anos a automatização de vários serviços. Atualmente, o banco usava bots
para processar cinco milhões de transações e realizar 3,4 milhões de
cheques. Esta automatização atual já permitiu economizar 680 mil horas
de trabalho manual.
As instituições bancárias, conforme relatou o FT, estão
progressivamente a retirar as operações feitas manualmente dos seus
serviços. As tarefas realizadas repetidamente estão a passar para
processos automáticos, o que resultou em milhares de cortes de empregos.
O número de funcionários vai continuar a cair, não há
dúvidas sobre isso. O nosso modelo é reduzir custos e, ao mesmo tempo,
melhorar o nosso ambiente de controlo e a experiência do cliente.
Referiu Matthews.
Metade do trabalho dos funcionários no banco pode ser feito por robôs
Em 2017, o ex-chefe executivo da Deutsche, John Cryan, disse numa
conferência que até metade da força de trabalho da instituição alemã
poderia ser substituída pela tecnologia. Na ocasião disse que pelo facto
de terem muito trabalho manual, os serviços estavam mais propensos a
erros, o que tornava o serviço ineficiente.
Para estas tarefas de automatizar e otimizar os serviços, a
instituição está, por outro lado, a contratar engenheiros de operações.
Estas otimizações nos serviços já levou ao corte de 6.000 empregos. O
banco refere, no entanto, que as suas operações estão mais simplificadas
e com maior resposta.
A Rússia está investindo mais fortemente em sua indústria de
laticínios doméstica porque o fornecimento de produtos lácteos entrou
em colapso desde as sanções impostas a vários bens alimentares da UE.
As vacas russas devem produzir mais leite no futuro com a ajuda de
óculos de realidade virtual (de sigla em inglês, VR) e imagens digitais
de prados verdejantes. No inverno frio da Rússia, os animais podiam ver
pastagens simuladas e, assim, relaxar melhor. Isso poderia aumentar a
produção de leite, de acordo com o Ministério da Agricultura da região
de Moscou.
Foi dito que “resultados sem precedentes devem ser alcançados”. Um
protótipo dos óculos já está sendo testado em uma fazenda perto da
capital russa.
Os óculos de realidade virtual são usados tanto para jogos de
computador quanto em outros setores. Por exemplo, policiais ou
bombeiros usam essa tecnologia para praticar operações em emergências e
ataques terroristas.
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Especialmente feitos para as vacas
Os óculos são especialmente adaptados ao formato da cabeça das vacas,
segundo relatos de Moscou. Aos animais serão mostrados em tons de
vermelho, verde e azul. Os testes iniciais já mostraram um sucesso. As
vacas sentiram menos medo e o rebanho estava mais pacífico no geral. Um
estudo em larga escala pretende investigar isso mais a fundo. Segundo o
Ministério, algumas fazendas russas já contam com a música clássica para
estimular a produção de leite nas vacas.
A Rússia tem investido mais fortemente na indústria doméstica de
laticínios há alguns anos, porque o fornecimento de produtos lácteos
entrou em colapso desde as sanções impostas a vários bens alimentares da
UE. O país deve ser capaz de competir no mercado internacional com
novos métodos inovadores, de acordo com a declaração do ministério.
Vista aérea das instalações de Pine Gap. Crédito de imagem: CC BY-SA 3.0 Skyring
Várias páginas do Facebook surgiram para promover a resposta da Austrália ao infame evento ‘Storm Area 51‘.
Originalmente, aquele foi um esforço explícito para determinar se existem alienígenas na Área 51 de Nevada, o qual foi postado no Facebook em julho passado.
No entanto, quando o dia em si chegou, apenas um pequeno punhado dos milhões de inscrições realmente apareceu e a longa propaganda para procurar alienígenas na base nunca se materializou.
Agora, vários meses depois, os fãs na Austrália decidiram organizar um evento similar.
O destino que eles escolheram é Pine Gap – uma base de vigilância por satélite dos EUA que alguns consideram a resposta da Austrália para a Área 51. A base é administrada em conjunto pela NSA, CIA e NRO.
No entanto, nem todos estão convencidos de que existem alienígenas a serem descobertos nas instalações.
O membro da Assembléia Legislativa do Northern Territory, Gerry Wood, disse:
Não acho que os americanos estejam preocupados em encontrar alienígenas. Eu acho que eles estariam mais preocupados com a China e o Oriente Médio.
Além disse, Alice Spring é um lugar desconfortável para alienígenas, pois é muito quente.
Você também terá problemas se invadir esse local, pois é um local seguro.
Ainda não se sabe se alguns dos inscritos no Facebook tentarão chegar a qualquer lugar perto da base.
A descoberta constituiu “a primeira grande estrutura interna encontrada na Grande Pirâmide desde o século XIX”.
A nova descoberta foi feita pelo projeto Scan Pyramids – um esforço multidisciplinar que empregou vários métodos não destrutivos de alta tecnologia – como termografia por infravermelho e radiografia de múons – para ‘escanear’ a Grande Pirâmide à procura de cavidades e/ou estruturas ocultas.
Agora, dois anos depois, a equipe Scan Pyramids lançou um novo vídeo anunciando que a grande cavidade – que gerou alguma controvérsia, com perguntas levantadas sobre se ela realmente estava lá ou se era apenas algum tipo de artefato de digitalização – foi confirmada por mais varreduras obtidas de novos pontos dentro da pirâmide, incluindo as chamadas ‘câmaras de alívio’ que ficam acima da ‘Câmara do Rei’:
O grande vazio foi novamente observado a partir desses novos pontos de medição, confirmando e refinando os resultados publicados em 2017. A cavidade está logo acima da Grande Galeria, entre 10 e 15 metros acima. Seu comprimento mínimo, estimado inicialmente em 30 metros, foi reavaliado para 40 metros no mínimo, provavelmente em uma única seção. No entanto, os cientistas da missão continuam a debater sobre uma inclinação.
O vídeo* também discute outros aspectos do projeto, inclusive a outra cavidade encontrada atrás da entrada da pirâmide, bem como a falta de anomalias entre o topo das câmaras de alívio e o pico da pirâmide.
A longevidade excecional, como a das
pessoas chegam a viver mais de 110 anos, pode dever-se a determinados
glóbulos brancos raros no seu sangue.
Um grupo de investigadores
do Instituto Riken e da Universidade de Keio, no Japão, partilhou as
suas conclusões num estudo publicado em outubro na revista especializada
Proceedings od the National Academy of Sciences.
Segundo os
cientistas, em milhares de amostras correspondentes a sete
supercentenários japoneses, foi registado um excesso de linfócitos T
citotóxicos (CD4). Enquanto isso, num pequeno grupo de controlo mais
jovem (entre 50 e 89 anos), as proporções entre os diferentes tipos de
células T eram balanceadas, sem essa variação.
Além disso, o
sequenciamento de recetores nos linfócitos T CD4 de dois pacientes acima
de 110 anos revelou que “se acumulavam através de uma expansão clónica
maciça”. Os clonótipos mais frequentes representaram até 35% da
população total dessas células específicas.
“Acreditamos que
esta classe de células, que é relativamente incomum na maioria das
pessoas, incluindo jovens, é útil no combate a tumores estabelecidos e
pode ser importante para a vigilância imunológica”, disse um dos autores
do estudo e vice-diretor da Riken, Piero Carninci, em comunicado,
divulgado pelo EurekAlert.
De acordo com a equipa de
investigação, as pessoas com uma vida mais longa no Japão tinham evitado
as doenças mais sérias durante a maior parte das suas vidas.
Para
o investigador, a descoberta melhora a compreensão de “como as pessoas
que vivem vidas muito longas se conseguem proteger de doenças como
infeções e cancro”.
As pessoas que vivem mais de 110 anos são
raras, mesmo no Japão, onde a longevidade é comum e a expetativa de vida
alcançou mais de 81 anos para homens e mais de 87 anos para mulheres em
2018, segundo estatísticas do governo. Os censos do Japão em 2015
constataram que havia 61.763 pessoas com 100 anos ou mais no país
naquele ano, mas apenas 146 com 110 anos ou mais.
A empresa japonesa Toshiba anunciou
hoje ter desenvolvido tecnologia para detetar até 13 tipos de cancro em
fase inicial a partir da análise de apenas uma gota de sangue.
A
nova tecnologia, que analisa as micromoléculas de ácido ribonucleico
(micro-ARN) presentes no sangue, demonstrou nos testes realizados até
agora uma eficácia de 99% na deteção de cancros em fase inicial,
anunciou em comunicado a empresa especializada em eletrónica.
De
acordo com a informação divulgada pela Toshiba, o dispositivo pode
diagnosticar os cancros gástrico, esofágico, pulmonar, do fígado, do
sistema biliar, do pâncreas, do intestino, dos ovários, da próstata, da
vesícula, da mama, o sarcoma (tipo de cancro que pode surgir em vários
tecidos do organismo) e o glioma (cancro que atinge o cérebro e a medula
espinal) em menos de duas horas e com um custo médio por análise de
cerca de 165 euros.
O novo sistema de diagnóstico, que irá
entrar em período de testes intensivos durante 2020 para “alcançar uma
rápida aplicação nos serviços de saúde” foi desenvolvido em colaboração
com o Centro Nacional de Investigação sobre Cancro do Japão e a
Universidade Médica de Tóquio, adianta o comunicado da Toshiba.
A
empresa adiantou hoje que irá anunciar mais detalhes sobre a nova
tecnologia durante o encontro anual da Sociedade de Biologia Molecular
japonesa, marcada para entre 3 e 8 de dezembro na cidade de Fukuoka, sul
do Japão.
Equipa internacional de cientistas captou uma explosão de raios gama um
bilião de vezes mais energéticos do que a luz visível numa galáxia a
4500 milhões de anos-luz da Terra.
Enquanto está a ler as linhas deste texto, os seus olhos estão a ver
sobretudo fotões com energia entre dois e três electrão-volts. No início
do ano, uma equipa internacional de cientistas detectou uma explosão de
raios gama a 4500 milhões de anos-luz que emitiu fotões com energias
entre os 0,2 e um teraelectrão-volts (TeV). Isto significa que essa
explosão lançou fotões com 1.000.000.000.000 electrão-volts, o que
equivale a cerca de um bilião de vezes mais a energia dos fotões que
vemos durante a leitura deste texto. Publicado esta quinta-feira na
revista científica Nature, este trabalho revela assim a detecção de uma
explosão de raios gama distante de nós com fotões altamente energéticos.
As explosões de raios gama (GRB, na sigla em inglês) analisadas nesta
edição da Nature caracterizam-se por serem breves, extremamente
poderosas e ocorridas a grandes distâncias cósmicas. A GRB mais próxima
de nós fica a pouco mais de 100 milhões de anos-luz. Em poucos segundos,
estas explosões libertam energia que é comparável àquela que é emitida
pelo Sol durante toda a sua vida. Pensa-se que sejam o resultado do
colapso de estrelas maciças no final da sua vida ou de fusões de
sistemas binários de objectos compactos como estrelas de neutrões.
Estas explosões começam com uma rápida emissão muito brilhante que pode
durar desde fracções de segundo até alguns minutos. A seguir à emissão
inicial há um brilho remanescente, que é menos brilhante e mais extenso.
A 14 de Janeiro de 2019, dois satélites espaciais independentes
detectaram uma explosão de raios gama, a GRB 190114C. Em poucos
segundos, foi logo lançado um alerta electrónico para astrónomos de todo
o mundo, nomeadamente para os da Colaboração MAGIC (Major Atmospheric
Gamma Imaging Cherenkov Telescopes), que tem dois telescópios para
detectar raios gama em La Palma, nas ilhas Canárias.
Com este alerta quase em tempo real, estes telescópios direccionaram-se
rapidamente para a posição do céu desta explosão de raios gama. Assim,
conseguiram observar a GRB 190114C apenas 50 segundos depois de ter
começado.
Publicados em dois artigos científicos na Nature, os resultados dessas
observações mostram então que essa GRB emitiu fotões de energia entre
0,2 e um TeV cerca de um minuto depois da explosão. Para perceber qual
era o mecanismo por detrás desta emissão, a equipa analisou ainda dados
de vários telescópios. Sugere-se agora que fotões de baixa energia
interagiram com electrões de elevada energia e que houve uma “troca” de
energia, o que fez com que os fotões aumentassem assim a sua energia.
Este processo chama-se “efeito de Compton”.
Verificou-se ainda que esta GRB se localiza numa galáxia cuja luz levou
4500 milhões de anos até chegar à Terra. Como está a essa distância, os
autores notam que a energia inicial dos fotões desta explosão pode ter
sido “fortemente absorvida” pela luz de fundo extragaláctica (EBL, na
sigla em inglês) até ter chegado à Terra. “Não é bem claro se a GRB
190114C consegue produzir fotões com energias mais elevadas do que um
TeV”, sublinha Razmik Mirzoyan, investigador da colaboração MAGIC e um
dos autores dos artigos. “Talvez possa produzir, mas não têm capacidade
de chegar até nós, porque são absorvidas pela EBL.”
Num comentário aos artigos também na Nature, Bing Zhang (da Universidade
do Nevada, nos EUA, e que não fez parte do trabalho) destaca que, até
agora, as emissões vindas das GRB só tinham sido observadas em energias
abaixo dos 100 gigaelectrão-volts (que equivale a 0,1 TeV). Eram as tais
explosões a mais de 100 milhões de anos-luz de nós. Ora, na GRB 190114C
detectaram-se fotões com entre 0,2 e um TeV e mais distantes com esta
energia.
Mas estes não são os únicos “tipos” de explosões de raios gama. Por
exemplo, na nossa galáxia – mais precisamente a cerca de 6500 anos-luz
da Terra –, já se detectaram raios gama com 80 teraelectrão-volts na
nebulosa de Caranguejo. Razmik Mirzoyan explica que os raios gama desta
nebulosa surgiram da remanescente de uma supernova que explodiu em 1054.
Como tal, o investigador destaca: “A GRB 190114C ocorreu numa galáxia
mais longínqua – cerca de um milhão de vezes mais longe do que a
nebulosa de Caranguejo. Por isso, imagine quão poderosa terá sido tendo
em conta a sua distância: só nos primeiros 30 segundos, medimos um sinal
130 vezes mais forte do que o da nebulosa de Caranguejo.”
Razmik Mirzoyan realça ainda ao PÚBLICO que antes desta descoberta até
“se tinha subestimado a energia total vinda das GRB”. “Agora, depois de
termos aprendido diversos detalhes sobre as medições, podemos
compreender melhor como é que estas monstruosas explosões funcionam.”
Ainda mais longe…
Mas há mais. Na tarde de 20 de Julho de 2018, já tinha existido um
alerta para uma outra explosão de raios gama. Depois da detecção dos
telescópios e da análise dos dados, outra equipa internacional de
cientistas concluiu que era mesmo uma explosão de raios gama a 7000
milhões de anos-luz da Terra, a GRB 180720B. Esta descoberta é publicada
num terceiro artigo científico sobre raios gama na Nature.
Edna Velasco – do Instituto Max Planck para a Física Nuclear (na
Alemanha) e uma das autoras do artigo – indica ao PÚBLICO que esta
explosão deve ter sido emitida durante a formação de um buraco negro que
terá tido origem na morte de uma estrela maciça.
Um dos resultados mais surpreendentes deste trabalho aconteceu mesmo dez
horas depois da emissão inicial: no brilho remanescente, verificou-se
que os fotões tinham energias bastante elevadas, nomeadamente entre 100 e
440 gigaelectrão-volts. Tal como os fotões das explosões de raios gama
de 2019, também estas ultrapassaram 100 gigaelectrão-volts (ou seja,
mais de 0,1 TeV).
“Estamos a falar de energias comparáveis às que são atingidas no LHC
[Grande Colisor de Hadrões, o maior acelerador de partículas do mundo].
Esta luz é 100 mil milhões de vezes mais energética do que a luz
visível”, refere Edna Velasco. “Mostra-se também que as GRB são capazes
de emitir luz energética que pode durar várias horas depois da explosão
ter começado. Isto dá-nos uma ideia de como estas explosões podem ser
energéticas e quão eficiente é o ambiente que as envolve.”
Para se descobrir mais segredos sobre os raios gama, Portugal e mais
oito países juntaram-se numa colaboração internacional para construir um
observatório de raios gama nos Andes que servirá para detectar raios
gama de energia mais alta e procurar sinais de matéria escura no centro
da Via Láctea. Por enquanto, sabe-se que o projecto da infra-estrutura
será concluído em 2022 para que o consórcio avance com candidaturas a
financiamento para a obra que durará cinco anos. Este será assim o
primeiro laboratório de observação de raios gama no hemisfério Sul.
O interesse na teoria do universo holográfico está aumentando.
Mais e mais cientistas estão investigando a possibilidade de nossa
realidade ser uma ilusão holográfica criada por uma raça desconhecida
altamente avançada.
Agora, os cientistas estão sugerindo alguns fenômenos inexplicáveis,
como avistamentos de fantasmas, e a percepção extra-sensorial pode ser
causados por falhas na Matriz (Matrix).
Já foi mencionado anteriormente que nossas experiências de déjà vu
são uma janela para um universo paralelo, mas também é possível que
essa sensação estranha possa ser o resultado de uma falha em nossa
realidade simulada.
Haveriam falhas em nossa realidade simulada?
De acordo com John D. Barrow, do Centro de Ciências Matemáticas da
Universidade de Cambridge, devemos considerar seriamente a possibilidade
de que nossos programadores superiores possam ter criado vários
universos falsos e essas simulações em computador podem conter erros.
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Barrow disse:
Mudanças repentinas misteriosas
poderiam ocorrer, as quais pareceriam contrariar as próprias leis da
natureza que os cientistas simuladores tinham o hábito de observar e
prever.
Portanto, concluímos que, se vivemos em uma realidade
simulada, devemos esperar ocasionais falhas repentinas, pequenos desvios
nas supostas constantes e leis da Natureza ao longo do tempo e uma
constatação crescente de que as falhas da natureza são tão importantes
quanto as leis da natureza para nossa compreensão da verdadeira
realidade.
Julian Keith, Ph.D. e Curry Guinn, Ph.D. da Universidade da Carolina
do Norte exploraram a possibilidade de estarmos vivendo em um mundo
gerado por computador como o do filme Matrix.
De acordo com a teoria do Universo Holográfico, nossa realidade não
passa de uma ilusão e já foi sugerido que os humanos são um experimento
científico que faz parte de um holograma criado e controlado por um
gênio do mal.
Pode parecer loucura, mas podemos provar que não somos hologramas?
Nossos sentidos são limitados e experimentos quânticos revelaram que a
realidade não existe, a menos que a observemos.
Keith disse:
Sua visão vê apenas uma lasca, uma pequena faixa do espectro eletromagnético. Você não tem consciência da maior parte disso.
O cientista cognitivo Donald Hoffman, da Universidade da Califórnia,
que passou 30 anos tentando desvendar o mistério de nossa percepção,
está convencido de que a evolução e a mecânica quântica conspiram para
tornar a realidade objetiva uma ilusão. Hoffman sugeriu que nosso mundo é
uma prisão conceitual e só vemos vislumbres da realidade.
Keith explica que não devemos nos sentir frustrados por não podermos ver tudo o que está ao nosso redor.
Ele disse:
Se você tivesse que interagir com o
mundo em toda a extensão do que está acontecendo, ficaria congelado.
Então, a biologia desenvolveu uma interface de usuário que simplifica
muito do que você está interagindo.
Sua mente é a sua interface
que está constantemente fabricando as cores e sons que você experimenta.
Ela está constantemente atualizando seu modelo de realidade e
interagindo com ele. É a sua matriz. Você interage sem saber que há
mais alguma coisa lá fora.
Segundo seu colega, Curry, não devemos descartar a possibilidade de
estarmos vivendo em uma simulação de computador. Como aponta Curry:
Elon Musk, da Telsa e da Space X, disse que há um bilhão de uma chance de não estarmos vivendo em uma simulação de computador.
Poderiam as falhas em uma realidade simulada lançar uma nova luz sobre fenômenos inexplicáveis?
A teoria da matriz pode parecer irreal para alguns, mas Curry diz que
devemos apenas olhar para o rápido desenvolvimento de nossos jogos de
computador modernos.
Nick Bostrom, professor da Faculdade de Filosofia da Universidade de Oxford e diretor fundador do Instituto Future of Humanity
e do Programa sobre os Impactos da Tecnologia do Futuro na Oxford
Martin School, apresentou seu chamado argumento de simulação há alguns
anos. De acordo com a Bostrom, os futuros jogos de computador serão tão
parecidos com a realidade que não poderemos dizer a diferença. Eles
serão como o Holodeck de Jornada nas Estrelas. E os personagens neles podem não perceber que estão em uma simulação.
Bostrom disse:
É inevitável que criaremos realidades indistinguíveis dessa realidade.
Curry perguntou:
Falhas no sistema. DéjàVu, como no filme Matrix, quando um personagem
vê um gato atravessando uma porta repetidamente, pode ser uma falha.
Fantasmas, ESP, coincidências podem ser outras. As leis da física em
nosso universo parecem peculiarmente projetadas com um conjunto de
constantes que tornam possível a vida baseada em carbono. Onde estão as
bordas?
Glitches in the system. Déjà Vu, such as in the Matrix movie when a
character sees a cat crossing a doorway repeatedly, may be one glitch.
Ghosts, ESP, coincidences may be others. The laws of physics in our
universe seem peculiarly designed with a set of constants that make
carbon-based life possible. Where are the edges?” Curry asked.
Falhas repentinas nas leis que governam nossa realidade simulada podem explicar muitos fenômenos inexplicáveis.