A nuvem de poeira partiu do deserto do Sahara e está a
“varrer” o Oceano Atlântico. Os satélites Copernicus Sentinel e Aeolus,
da ESA, acompanharam o progresso da pluma, que é tão grande que ganhou o
nome de Godzilla.
Os satélites Copernicus Sentinel e Aeolus, da Agência Espacial
Europeia (ESA), acompanharam o progresso da pluma e as imagens captadas
demonstram que a poeira está a voar entre três e seis quilómetros acima do solo.
As plumas de poeira são um fenómeno natural, parte do ciclo de
nutrientes da Terra. O fenómeno ocorre quando ventos de alta velocidade
captam pequenas partículas secas da superfície da Terra,
transportando-as durante longas distâncias.
A nuvem de poeira começou no deserto do Sahara e seguiu em direção ao Oceano Atlântico, e é tão grande que recebeu o nome de Godzilla.
O nome meteorológico da pluma é Camada de Ar Sahariana (SAL) e costuma
formar-se entre o final da primavera e o início do outono.
A poeira pode afetar negativamente a qualidade do ar e, consequentemente, prejudicar a saúde das pessoas. Mais perigosas são as pequenas e menos visíveis partículas de poeira.
No entanto, segundo a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional
(NOAA) dos EUA, a poeira do maior deserto do mundo também pode ser útil para a vida.
O fitoplâncton, que vive na superfície do oceano, alimenta-se da
poeira. Com um aumento de fitoplâncton, os animais marinhos e os peixes,
que estão mais acima na cadeia alimentar, terão mais comida, o que
resulta num aumento da sua população.
Além disso, as plumas de poeira também podem impedir o fortalecimento e até a formação de furacões, o que salvaria vidas e perdas económicas futuras.
https://zap.aeiou.pt/nuvem-poeira-sahara-maior-335482
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