Um
homem conseguiu ludibriar a forte guarda armada na fronteira com a
Coreia do Norte, desertando da Coreia do Sul para este país. Acredita-se
que terá “experiência como ginasta” e que será um desertor
norte-coreano que terá resolvido voltar a casa.
A travessia ilegal da fronteira foi anunciada por autoridades militares da Coreia do Sul, através do chamado Estado-Maior Conjunto.
De acordo com as informações oficiais, o episódio ocorreu no passado sábado, 1 de Janeiro. Às 21:20 horas locais, foi detectada a presença de uma pessoa na chamada Zona Desmilitarizada (ZDM) que separa as duas Coreias.
As buscas realizadas não permitiram apanhar a pessoa que terá atravessado a ZDM rumo à Coreia do Norte por volta das 22:40 horas, segundo dados do Estado-Maior que sublinha que o homem “desertou para o Norte”, como cita a agência de notícias Reuters.
Não se sabe se esse desertor está vivo ou morto, ainda de acordo com o Estado-Maior que revela que informou as autoridades norte-coreanas da travessia proibida.
A Coreia do Norte tem em marcha medidas severas nas fronteiras para controlar a pandemia de covid-19 e as informações da Inteligência sul-coreana indicam que os militares têm ordem para “atirar a matar” quem for detectado ilegalmente.
Na Coreia do Sul, também é proibido atravessar a fronteira para a Coreia do Norte.
As deserções da Coreia do Sul para o Norte são especialmente raras. Mas até a própria deserção de pessoas da Coreia do Norte para o Sul é pouco frequente devido às fortes medidas de segurança implementadas nas fronteiras dos dois países. A maioria dos desertores recorre às fronteiras com a China para fugir do regime de Kim Jong-un.
A NBC News avança que a pessoa que fez a travessia ilegal é, “provavelmente, um desertor anterior” da Coreia do Norte.
Citando a imprensa sul-coreana, o órgão de informação norte-americano avança que o homem será norte-coreano e que terá usado a sua “experiência como ginasta para cruzar cercas de fronteira”, recorrendo à mesma zona de onde terá desertado para a Coreia do Sul em 2020.
“As autoridades presumem que a pessoa é um desertor norte-coreano e estão no processo de verificação dos factos relacionados”, aponta o Ministério de Defesa da Coreia do Sul num comunicado citado pela NBC News.
Entretanto, as autoridades sul-coreanas estão preocupadas com a fortaleza de segurança implementada na fronteira com o problemático vizinho.
O Estado-Maior justifica as dificuldades em capturar o desertor com as “condições geográficas, incluindo o terreno montanhoso“, mas também assume que os esforços levados a cabo pelos militares foram “insuficientes” e que deveria ter havido uma intervenção “mais activa”.
https://zap.aeiou.pt/ginasta-desercao-coreia-do-norte-454595
A travessia ilegal da fronteira foi anunciada por autoridades militares da Coreia do Sul, através do chamado Estado-Maior Conjunto.
De acordo com as informações oficiais, o episódio ocorreu no passado sábado, 1 de Janeiro. Às 21:20 horas locais, foi detectada a presença de uma pessoa na chamada Zona Desmilitarizada (ZDM) que separa as duas Coreias.
As buscas realizadas não permitiram apanhar a pessoa que terá atravessado a ZDM rumo à Coreia do Norte por volta das 22:40 horas, segundo dados do Estado-Maior que sublinha que o homem “desertou para o Norte”, como cita a agência de notícias Reuters.
Não se sabe se esse desertor está vivo ou morto, ainda de acordo com o Estado-Maior que revela que informou as autoridades norte-coreanas da travessia proibida.
A Coreia do Norte tem em marcha medidas severas nas fronteiras para controlar a pandemia de covid-19 e as informações da Inteligência sul-coreana indicam que os militares têm ordem para “atirar a matar” quem for detectado ilegalmente.
Na Coreia do Sul, também é proibido atravessar a fronteira para a Coreia do Norte.
As deserções da Coreia do Sul para o Norte são especialmente raras. Mas até a própria deserção de pessoas da Coreia do Norte para o Sul é pouco frequente devido às fortes medidas de segurança implementadas nas fronteiras dos dois países. A maioria dos desertores recorre às fronteiras com a China para fugir do regime de Kim Jong-un.
A NBC News avança que a pessoa que fez a travessia ilegal é, “provavelmente, um desertor anterior” da Coreia do Norte.
Citando a imprensa sul-coreana, o órgão de informação norte-americano avança que o homem será norte-coreano e que terá usado a sua “experiência como ginasta para cruzar cercas de fronteira”, recorrendo à mesma zona de onde terá desertado para a Coreia do Sul em 2020.
“As autoridades presumem que a pessoa é um desertor norte-coreano e estão no processo de verificação dos factos relacionados”, aponta o Ministério de Defesa da Coreia do Sul num comunicado citado pela NBC News.
Entretanto, as autoridades sul-coreanas estão preocupadas com a fortaleza de segurança implementada na fronteira com o problemático vizinho.
O Estado-Maior justifica as dificuldades em capturar o desertor com as “condições geográficas, incluindo o terreno montanhoso“, mas também assume que os esforços levados a cabo pelos militares foram “insuficientes” e que deveria ter havido uma intervenção “mais activa”.
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