As lâmpadas UV que a cidade de Nova Iorque, nos Estados
Unidos, está a utilizar com parte do processo de desinfeção noturna de
transportes públicos estão a mostrar resultados promissores no combate
ao novo coronavírus.
“Os resultados foram muito encorajadores”, disse David Brenner,
cientista da Universidade de Columbia, instituição que sugeriu a técnica
que recorre a poderosas lâmpadas ultravioleta às autoridades dos
transportes de Nova Iorque, no mês passado.
“Como cientistas, vamos repetir os estudos. Vamos escrever [as conclusões] para a revisão de pares. Mas parece absolutamente certo que a luz UV é muito eficiente para matar este vírus”, concluiu o especialista, citado pelo jornal espanhol ABC.
Em meados de maio, as autoridades dos transportes de Nova Iorque
começaram a utilizar lâmpadas UV com parte do processo de desinfeção em
algumas composições e carruagens, aplicando este método durante as
limpezas noturnas.
Os responsáveis admitiram alargar este método de desinfeção a mais transportes se a técnica mostrasse bons resultados na primeira fase de implementação.
Também a China tem recorrido à luz ultravioleta, cujas propriedades
de destruição de vírus até ao nível celular são bem conhecidas, para
limpar notas, desinfetar transportes públicos e combater vírus em meio
hospitalar, recorda o portal Futurism.
No entanto, importa frisar, a luz UV traz também problemas, também conhecidos: a exposição a estas lâmpadas pode causar irritação e até cancro na pele
– ou seja, esta só podem ser utilizadas quando não há pessoas à volta
-, havendo ainda a questão financeira. Fontes atuais de radiação UV
tendem a ser caras e têm uma durabilidade curta.
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