O
desbaste da retina na meia-idade está ligado ao desempenho cognitivo no
início e na vida adulta. Por outras palavras, esta parte do olho é um
indicador importante da saúde do cérebro.
Uma equipa da Universidade de Otago reuniu dados do Estudo Dunedin, que acompanhou as vidas de mais de mil bebés nascidos no início dos anos 70 na Nova Zelândia.
Cinco décadas mais tarde, Ashleigh Barrett-Young selecionou um subgrupo de 865 adultos que tinham feito exames oftalmológicos aos 45 anos de idade, assim como vários testes neuropsicológicos na idade adulta e na primeira infância, como parte da experiência de Dunedin.
A espessura de duas partes diferentes da retina – camadas de fibras nervosas e camadas de células ganglionares – foram medidas nas análises.
De acordo com o portal Science Alert, o resultado revelou que os participantes com camadas mais finas da retina obtiveram resultados mais baixos nos testes de desempenho cognitivo, tanto em adultos, como em crianças.
No entanto, não foram encontradas associações entre o afinamento da retina e um declínio geral no desempenho cognitivo. As camadas mais finas das fibras nervosas aos 45 anos estavam ligadas a um declínio na velocidade de processamento cerebral desde a infância, mas isso poderia ser apenas um sinal de envelhecimento geral, e não estar necessariamente ligado à doença de Alzheimer.
“Os resultados sugerem que a espessura da retina poderia ser um indicador da saúde geral do cérebro”, resume a líder da investigação.
Embora seja necessária mais investigação, a equipa afirma que os resultados poderão abrir caminho para um simples teste oftalmológico capaz de ajudar a prever o risco de doenças como o Alzheimer, a forma mais comum de demência.
https://zap.aeiou.pt/olhos-podem-revelar-sinal-alzheimer-462772
Uma equipa da Universidade de Otago reuniu dados do Estudo Dunedin, que acompanhou as vidas de mais de mil bebés nascidos no início dos anos 70 na Nova Zelândia.
Cinco décadas mais tarde, Ashleigh Barrett-Young selecionou um subgrupo de 865 adultos que tinham feito exames oftalmológicos aos 45 anos de idade, assim como vários testes neuropsicológicos na idade adulta e na primeira infância, como parte da experiência de Dunedin.
A espessura de duas partes diferentes da retina – camadas de fibras nervosas e camadas de células ganglionares – foram medidas nas análises.
De acordo com o portal Science Alert, o resultado revelou que os participantes com camadas mais finas da retina obtiveram resultados mais baixos nos testes de desempenho cognitivo, tanto em adultos, como em crianças.
No entanto, não foram encontradas associações entre o afinamento da retina e um declínio geral no desempenho cognitivo. As camadas mais finas das fibras nervosas aos 45 anos estavam ligadas a um declínio na velocidade de processamento cerebral desde a infância, mas isso poderia ser apenas um sinal de envelhecimento geral, e não estar necessariamente ligado à doença de Alzheimer.
“Os resultados sugerem que a espessura da retina poderia ser um indicador da saúde geral do cérebro”, resume a líder da investigação.
Embora seja necessária mais investigação, a equipa afirma que os resultados poderão abrir caminho para um simples teste oftalmológico capaz de ajudar a prever o risco de doenças como o Alzheimer, a forma mais comum de demência.
https://zap.aeiou.pt/olhos-podem-revelar-sinal-alzheimer-462772
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